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quarta-feira, 8 de março de 2017

8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DE TUDO QUE É BOM

Nasci homem e gosto de mulher. De todas as mulheres. De todos os credos e raças. Nasci de uma delas, Maria. Embora carpinteiro, o meu pai se chamava Severino. Sou de lá, do Nordeste. Brasileiro, brasileiríssimo.
Aprendi desde cedo que homem e mulher são iguais, antes de tudo, pela Lei de Deus. Quem é Deus?
Aristóteles foi filósofo pioneiro no que se refere a todas as questões. Ele não citava o nome de Deus para concluir as suas descobertas no campo da vida, no campo de tudo; das leis e desejos humanos, inclusive.
Desde sempre, e antes de Cristo, a humanidade não se entende. Daí as guerras, religiosas ou não. Lembremos das Cruzadas e do tempo da Inquisição.
No tempo antigo, muito antigo, depois de descer das árvores o homem comprazia-se no seu dia a dia a judiar com as mulheres, a bater nas mulheres, a puxar pelos cabelos das mulheres pelos caminhos por onde andavam. É história, é pré-história. Eu li muito, estudei bastante e não encontrei uma mulher como chefe de Estado declarando guerra a qualquer nação.
Na história, a mulher se defende e age para se defender contra predadores.
Na mitologia grega, as mulheres ocupam um espaço fantástico. De amor e carinho.
A mulher é natureza.
Eu conheci mulheres incríveis, mulheres briguentas que defenderam o direito de ocupar espaço na vida.
Eu andei falando neste blog sobre a potiguar Nísia Floresta, você leu? Nesse Blog também andei falando sobre Maria dos Reis, você leu? A primeira nasceu no Rio Grande do Norte e a segunda no Maranhão. Maria  foi uma revolucionária, como Nísia. Aliás, ambas foram professoras em territórios diferentes de origem. Nísia deixou uns quinze livros publicados, três dos quais na França e um na Itália. Maria, que morreu com 92 anos de idade, deixou menos livros publicados, mas uma história incrível. Ela foi a primeira mulher no Brasil a abrir uma escola com alunos dos dois sexos na mesma sala e gratuitamente. Isso lhe valeu muitos problemas, de perseguição, inclusive.
Os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, revelam que somos, mais de 200.000.000 de brasileiros, dos quais mais de 50% são do sexo feminino. Bonito, não é?
O mesmo IBGE afirma com dados nas suas pesquisas que há mais mulheres no Brasil do que homens e que as mulheres são educacionalmente melhor educadas do que nós, homens. Porém ganham menos, em relação ao homem. A discriminação começa aí, e depois vem um monte de outras discriminações contra a mulher, de cujo ventre nascemos.
A mulher - perdoem-me o chavão - para sobreviver precisa matar um leão por dia. Em todas as áreas, em todas as matas, em todos os cantos e recantos da vida cotidiana.
Na política, no Brasil, a mulher ocupa apenas 13% dos cargos eletivos.
O Rio Grande do Norte é um Estado Nordestino que sempre esteve à frente do tempo, da vida.
Em 1926, um Decreto estadual fez com que as mulheres tivessem direito a votarem e ser votadas.
Em 1928, Luíza Soriano elegeu-se prefeita da cidade potiguar de Lages.
No ano seguinte, com 32 anos de idade ela assumiu o cargo. E fez bonito.
Somente em 1932, a mulher teria direito a voto - e ser votada - em todo o território nacional, por decisão do Congresso Nacional.
A história é incrível. Na história do mundo as mulheres, com muita luta, estiveram presentes.
Em 1969, Golda Meir foi escolhida por voto popular a primeira Primeira Ministra de Israel. E única, até hoje. Ficou no cargo por cinco anos. Antes, em 66, Indira Gandhi assumiu o poder na Índia e nele permaneceu até ser assassinada em 1984.
De 1979 até 1990, Margaret Thatcher mandou e desmandou na Inglaterra.
Na Alemanha, permanece no poder Angela Merkel.
As mulheres são incríveis e delas nascemos todos nós. O dia de hoje é mais um dia no dia a dia de todos nós, homens e mulheres.
Como na lei de Deus, a lei dos homens também garante igualdade entre todos nós humanos:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição ;


CRIS TIM TIM

É claro que o dia Internacional da Mulher tem que ser brindado, tem que ser festejado. Somos iguais, o que diferencia o homem da mulher, a rigor é apenas a anatomia. Quero aproveitar o dia de hoje, em nome da minha amiga Cris, para parabenizar todas as aniversariantes do Brasil e do mundo todo. Prá mim todas as mulheres nasceram neste dia. E nascerão neste dia.




Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição ;

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