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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O POPULAR E O ERUDITO NO CÉU

O compositor e humorista paulista de Martinópolis Ary Toledo deixou essa terrinha doida de tiros, pipocos e geral um dia depois do vendaval que atingiu São Paulo e outros lugares, matando, ferindo e deixando milhões de pessoas na escuridão e sem água potável.
Ary Toledo nasceu no dia 22 de agosto de 1937, curiosamente no Dia Internacional do Folclore.
Com certeza posso dizer que Ary foi o humorista com o maior repertório de piadas e causos que contava com naturalidade no Rádio, na TV, em todo canto.
Conheci Ary Toledo nas dependências da extinta gravadora Copacabana, cá em Sampa. Na ocasião, ele me apresentou, enquanto bebericávamos, a cantora dançarina Gretchen, que estava iniciando carreira. Viramos amigos. Frequentei muito a sua casa. Faz tempo, algum tempo.
Eu e Ary falávamos por telefone, não com muita frequência. E a vida segue.
No correr da sua carreira, Ary foi estrela das TVs Tupi, SBT e tantas e tantas mais. Cantava, tocava violão. Deixou bons discos, bons LPs. Seu maior sucesso em disco e no palco foi Pau de Arara, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes. Essa música foi gravada ao vivo no Teatro Record, em 1965. Saiu pela extinta Fermata/RGE. Pra lembrar, ouça:


Ah! Sim: Ary Christoni de Toledo foi-se embora na manhã do dia 12 desse mês de outubro, depois de internado durante algum tempo no Hospital Sírio Libanês.

SAUDADE

Hoje é dia de saudade pra quem gosta de boa música.
Nascido no dia 2 de novembro de 1883, o craque do violão João Pernambuco morreu no dia 16 de outubro de 1947. Deixou poucos discos gravados, mas todos de ótima qualidade. Foi amigo do maestro Villa-Lobos. A Villa deve-se a informação de que Pernambuco foi o autor da melodia da belíssima Luar do Sertão. Tida, por muito tempo, ser toda de autoria do maranhense Catulo da Paixão Cearense (1863-1946).
Atenção: hoje também é dia da saudade do compositor erudito Alberto Nepomuceno.
Nepomuceno morreu no dia 16 de outubro de 1920. 
Neste 2024 completam-se 160 anos de nascimento do cearense Nepomuceno.
Lembro que uma vez o querido Belchior sugeriu-me, num dos encontros lá na minha casa, que eu escrevesse um livro sobre o seu famoso conterrâneo. Fiquei devendo.
Sobre Alberto Nepomuceno, leia mais: ALBERTO NEPOMUCENO, 100 ANOS

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