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domingo, 30 de setembro de 2012

TVS FATURAM ATÉ NA MORTE DE HEBE

Hebe Camargo nasceu em 1929, mesmo ano e um mês antes de o tieteense Cornélio Pires lançar o primeiro lote de discos independentes de um total de 52, cujo conteúdo eram o canto e o humorismo dos artistas caipiras paulistas daquele tempo. 
Ela própria, nascida em Taubaté, incorporaria o estilo do cantar rural na dupla Florinda e Florisbela, que formaria nos anos 1940 com a irmã Stella; e com a mesma irma, mais as primas Helena e Maria, o quarteto Do, Re, Mi Fá, de curta existência.
Hebe, que gravou sambas, boleros e outros ritmos primeiramente em discos de 78 RPM, depois em LPs e CDs, não resistiu ontem de madrugada a um ataque cardíaco e morreu; e a sua irmã bem antes.
Ela brilhou na telinha de fazer doido desde a sua implantação no Brasil em 1950, pelo paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.
A cerimônia de sepultamento do seu corpo, das 6h46 as 11 horas no cemitério São Paulo, rendeu valiosos pontos do Ibope ao SBT, que ultrapassou a Record e empatou com a Globo dos Marinhos.
É a vida.
Ou: a vida é de morte.
Ou: de morte vive a vida.
Ou: sei lá!

EXPOSIÇÕES
Pelos menos três das cinco exposições/instalações inauguradas ontem de manhã no prédio da Caixa Cultural de São Paulo, ali na Praça da Sé, 111, merecem ser visitadas com carinho: Os Robôs de Alamon, do uruguaio Gustavo Alamon; Sobre Anjos, Santos e Guerreiros, do baiano Marcos de Oliveira; e Gepetos de Praga, a Arte Viva das Marionetes da Republica Tcheca, produzida por Terra a Vista Comunicação, Marketing e Cultura, com curadoria assinada por Clovis Arruda.
Essa última encanta e enche de alegria os olhos e coração de crianças a adultos. Belíssima.
Nela se acham a arte e a tradição das marionetes da Republica Tcheca.
É uma retrospectiva com peças que abrangem períodos que somam quase 200 anos. Nenhum detalhe dessa exposição e irrelevante.
E como se não bastasse, as crianças encontram lá um amplo espaço para aprender e se divertir com amigos, pais e avós.
A entrada é franca, como franca é a entrada para a exposição de Marcos de Oliveira e a de Gustavo Alamon.
Essas duas são também incríveis, sob todos os aspectos.

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