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sexta-feira, 23 de maio de 2025

EU E MEUS BOTÕES (88)

Pois é, pessoal. Boa tarde. 

(Palmas, palmas, palmas.)

Como se numa voz única, todos dizem: "Boa tarde, boa tarde, boa tarde dona Flor!". 

Assim vocês me deixam sem jeito...

"Permita-me, dona Flor: a senhora como historiadora está a acompanhar as desgraças das guerras no mundo de hoje?", pergunta com alguma solenidade o poeta Zilidoro. 

Seu Zilidoro, não dá pra não deixar de acompanhar a loucura toda que vivemos agora de canto a canto do mundo. Isso me entristece, nos entristece. Mas... 

Antes de concluir o pensamento, lá do canto Barrica pergunta: "Dona Flor, e o seu Assis?".

Bom, eu entro na casa dos botões dizendo o quanto me faz bem essa conversa toda. E digo mais, alto e bom som: Vocês são, realmente, incríveis! Vocês estão entendendo tudo o que aqui acontece...

Zoião: "Seu Assis, pra falar a verdade, dona Flor está nos ensinando e estimulando a saber mais da vida cotidiana que todos nós vivemos. E vou dizer mais. Depois que ela aqui chegou, a nossa vida mudou. Pra melhor".

Vamos parar com isso?

Que devo eu dizer diante de tal manifestação? Eu repito, vocês são incríveis. Aprender não tem tempo. Sempre é e será tempo de aprender. O começo disso, é a leitura, é ler...

Lá no canto, os botões Zé, Mané, Biu quebram o silêncio pra fazer uma pergunta. E a pergunta é pergunta que interessa a todos: Bolsonaro vai ou não vai pra cadeia?

Olha aqui, o mundo tá meio quebrado. Num sei quem, mas tem um cara representante do governo dos EUA ameaçando acabar com o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Era só o que faltava...

"Dona Flor, me permita: eu soube que aquele tal Trampi está perdendo a guerra contra os direitos humanos. Agora mesmo, a Corte americana o proibiu de explusar os estrangeiros da Universidade de Harvard...", interrompe Zé ali com Mané. 

Um horror, um horror, não é mesmo?

"Seu Assis, eu li em algum lugar que o senhor conheceu o fotógrafo Sebastião Salgado. É verdade? Ele morreu hoje...", expressa-se o discreto Jão. Eu:

Sim, conheci o Salgado. Figurinha que me marcou pela simplicidade. Foi-se embora hoje com 81 anos. Eu comandava o Departamento de Imprensa do Metrô de São Paulo. E aí um dia, chega a minha frente um mineiro francês grandão, em todos os sentidos, pedindo autorização para fotografar o Metrô. Fiz isso e assinei, dando-lhe autorização. Lembro que ele me disse: "Eu nunca tive tanta facilidade para obter uma autorização de um órgão oficial para fazer o que sei fazer".

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