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quarta-feira, 15 de maio de 2024

E A FALA DO GOVERNADOR GAÚCHO, HEIN?

O Rio Grande do Sul, um dos 26 Estados da Federação brasileira, tem 497 municípios. Desses, 446 foram impiedosamente atingidos por bilhões e bilhões de litros d'água caídos sem dó nem piedade do céu nos últimos dias.
A população do RS, estimada em pouco mais de 10 milhões de habitantes, está passando todo o tipo de necessidade: tristeza, mortos, feridos, desabrigados...
Um pandemônio vivem o RS e a sua população.
Diante de quadro tão dantesco, os brasileiros de todos os recantos do País estão solidários. Quer dizer, os brasileiros do bem.
O brasileiros de bem com a vida e com seu próximo estão, além de rezando e torcendo por bons tempos, provando o amor que têm mandando todo o tipo de ajuda. Tanto material, quanto financeira.
No correr de uma semana, fechada ontem 14, as doações em dinheiro via pix já havia chegado à casa dos 100 milhões de reais.
Milhares e milhares de víveres, roupas e tudo o mais continuam chegando ao Rio Grande do Sul.
Aqui, uma terrível interrogação consome meus pensamentos: O que diacho quis dizer o governador gaúcho Eduardo Leite com a declaração segundo a qual "quando você tem um volume tão grande de doações físicas chegando ao estado, há um receio sobre o impacto que isso terá no comércio local"?
Na declaração do governador dá pra encontrar brechas super duvidosas à mente comum. Ele: "O reerguimento desse comércio fica dificultado na medida em que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país".
Diante do exposto, o astuto político reeleito no último pleito, revelou: "Pedi à nossa equipe aqui que ajude a estruturar ferramentas e canais para que aquelas pessoas que queiram fazer doações possam fazer essas doações também ajudando o comércio local, que está impactado".
Como eu tenho um raciocínio lógico bem pra baixo do mediano, concluo que o infeliz governador está querendo dizer que a solidariedade dos brasileiros, pelos irmãos tão intensamente castigados pela chuva, está demais. 
Será que o governador quer que parem com as doações aos flagelados das cheias?
O governo Federal tem dado toda a atenção possível, e imediata, ao povo do RS. Ou seja, está fazendo o que deve ser feito.
As chuvas que estão destruindo o RS já engoliram até o acervo da ex-presidente Dilma Rousseff, doado ao MST. Serviria para uma espécie de museu ou espaço cultural.
O Rio Grande do Sul é um dos Estados mais ricos e bonitos da nossa Federação.
A cultura gaúcha é forte e muito bonita. Estive algumas vezes por lá, dando palestras e tal.
A cantora paulistana Inezita Barroso gravou muita coisa bonita de compositores gaúchos, incluindo Mestre Paixão Côrtes. Um registro:



segunda-feira, 13 de maio de 2024

VAMOS PENSAR?

A vida é uma história. Histórias.
Viver é sempre um desafio.
Guimarães Rosa dizia pela boca de um dos seus personagens no Grande Sertão: Veredas que "Viver é perigoso...". 
Coisa do Diadorim.
Beleza.
Realmente não é brinquedo, não. Viver é desafio.
O Brasil sofre o tempo todo.
Parece que as tais autoridades esperam sempre o fim dos seus eleitores.
Vida é vida.
Grosso modo falando Política é uma desgraça! Porém sabemos ser necessário o diálogo. 
Diálogo é tudo entre dois, três, quatro, cinco... 200 pessoas.
O Rio Grande do Sul está morrendo. Isso já aconteceu com o Nordeste.
Deus do céu!
Deus do céu também quero dizer que estou me afogando em lágrimas. Eu e todas as pessoas que viam em Téo Azevedo uma história. Histórias.
Téo Azevedo partiu para a Eternidade,  na metade da madrugada de sábado para domingo. Estava em coma. Esse é um detalhe que indica que não sofreu na partida entre a Terra e o Céu.
Amigos do Brasil todo lamentam e choram a ausência de Téo Azevedo...
Cá em casa estiveram ontem 12 Fatel, Luiz Wilson e Dantas do Forró. Abraçados, lembramos do Téo.
É isso...

domingo, 12 de maio de 2024

LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (97)

Histórias loucas de paixão ocorrem desde os primeiros tempos em que os primeiros humanos ganharam forma. Em todas as línguas.

No Brasil também há histórias incríveis envolvendo homens, mulheres e todos os sexos.

Dom João VI foi quem foi, com amantes.

O filho de Dom João, Pedro I, foi além do pai, sexualmente falando. Casou-se e teve sei lá quantas amantes!

Historiadores dão conta de que Pedro I sofria de priapismo, coitado! Terrível.

O priapismo e a safadeza que herdou do pai o levaram a pular cerca igual um bode. Dizem seus biógrafos que pôs no mundo 50 rebentos no mínimo.

O filho do primeiro Pedro, o Segundo, também não se satisfazia com uma mulher só. Sua mulher, Teresa, foi  arranjada por correspondência e quando a viu, desesperou-se.

Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias não era plasticamente uma mulher bonita. Ele esperneou quando a puseram no colo, dizendo que fora traído.

E a história segue por aí.

Mas voltemos a Dumas.

Machado de Assis escreveu texto crítico sobre a bela história de Dumas publicado na revista O Espelho, RJ, edição de 8 de janeiro de 1860:


A Dama das Camélias é o drama realmente filosófico, verdadeiramente piedoso; resolve uma questão social, ao mesmo passo que se revela uma magnífica obra d'arte. É tocante aquela figura de Margarida, purificada como Eva, pelo arrependimento, cheia de amor e de piedade, martirizada pela doença, prostrada aos pés da sociedade, como Madalena aos pés do Cristo, mas que a sociedade repele e condena.


Não custa lembrar que o pai de Alexandre Dumas foi também um grande escritor, autor dos clássicos juvenis Os Três Mosqueteiros e o Conde de Monte Cristo.

Também é bom que se lembre que foi Alexandre pai quem inaugurou o dito romance de folhetim no Brasil, em 1838, sob o título Capitão Paulo. Mas há controvérsias.

O jornalista e historiador José Ramos Tinhorão, no seu livro Os Romances em Folhetins no Brasil, à pág. 36, diz que antes de 1838, em Recife, PE, já se publicava esse gênero literário: “...começaria a ser publicado a 29 de junho de 1837 o periódico Relator de Novelas, publicação de pequeno formato destinada ‘ao entretenimento de todas aquelas pessoas apaixonadas por ler novelas, com especialidade o belo sexo, de quem espera toda a proteção’”.

Os textos publicados nesse periódico não traziam identificação de autor.


Foto e reproduções de Flor Maria e Anna da Hora

sábado, 11 de maio de 2024

A CULTURA PERDE TÉO AZEVEDO



O cantor, compositor e violeiro Téo Azevedo morreu hoje de madrugada em Montes Claros, MG. Ele estava internado e em coma desde a semana passada.
Essa triste notícia chegou-me por telefone, em ligação do cantor e compositor Luiz Wilson.
"Soubemos disso, da morte de Téo, através de um recado de uma das filhas do querido Téo", contou Luiz.
A história do violeiro Téo Azevedo é enorme, riquíssima.
Falei com ele faz uns 15 dias e estava, segundo disse, em plena recuperação. Pretendia vir à Sampa ainda neste mês de maio.
Téo Azevedo nasceu numa sexta-feira (2 de julho) e morreu num sábado. 
Pra lembrar Téo, clique:


LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (96)

De séculos passados é também a história de Marília de Dirceu.
Dirceu, no caso, é o poeta Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810).
Marília era Maria, uma jovem de 17 anos que viu em Antônio o seu amor eterno. E vice-versa.
O poeta, que tinha 40 anos de idade na época, participou da Inconfidência Mineira.
Entre uma reunião e outra com seus colegas de trama, Gonzaga escrevia uma pérola poética como declaração de amor a sua Maria. É um poema enorme. Nesse poema entram deuses e deusas como Vênus e o seu filho Cupido, que apronta como aprontou na Ilha dos Amores (Os Lusíadas).
Essa obra foi publicada em muitos idiomas entre os quais grego, francês, alemão, russo.
A primeira edição saiu em Portugal em 1792, apenas com as iniciais do autor, T.A.G.
Uma das partes mais bonitas de Marília de Dirceu se acha logo nos primeiros versos do poema:

…Os seus compridos cabelos,
Que sobre as costas ondeiam,
São que os de Apolo mais belos;
Mas de loura cor não são.
Têm a cor da negra noite;
E com o branco do rosto
Fazem, Marília, um composto
Da mais formosa união.

Tem redonda, e lisa testa,
Arqueadas sobrancelhas;
A voz meiga, a vista honesta,
E seus olhos são uns sóis.
Aqui vence Amor ao Céu,
Que no dia luminoso
O Céu tem um Sol formoso,
E o travesso Amor tem dois.

Na sua face mimosa,
Marília, estão misturadas
Purpúreas folhas de rosa,
Brancas folhas de jasmim.
Dos rubins mais preciosos
Os seus beiços são formados;
Os seus dentes delicados
São pedaços de marfim…

Tomás Antônio Gonzaga foi violentamente separado da amada pelo governo do seu tempo representado pelo Visconde de Barbacena (Felisberto Caldeira Brant Pontes; 1802-1842).
O poeta morreu na África em 1844 depois de se casar e ter dois filhos com a filha de um rico comerciante de escravos.
Quanto à Maria, cujo o nome completo era Maria Doroteia Joaquina de Seixas, há várias contradições. Casou-se ou não? Teve filhos ou não? Findou num convento de freiras?
O famoso poema de Gonzaga é formado por 71 liras e 14 sonetos.
Liras são pequenos poemas e não apenas o nome de um antigo instrumento de origem grega.

sexta-feira, 10 de maio de 2024

SEMPRE É TEMPO DE PENSAR

Cadu, Assis e Arthur
Este mundo é muito louco, cheio de coisas difíceis de entender. E no entanto, podemos dizer, que é tudo muito fácil.
Claro, o fácil é difícil.
Não nos entendemos. Pessoas. Vida.
Não está na hora de repensarmos isso?
A história segue, se repetindo sempre. E não aprendemos.
Diachos!
E por que falo essas coisas todas?
No final da tarde hoje aqui no meu lugar, em Campos Elísios, tive a alegria de receber Cadu do Gato com Fome. Pra enriquecer o ambiente, Cadu trouxe Arthur Favela.
Favela é uma figura incrível, canta bem e tal. Bom papo.
Cadu e Favela parece que nasceram, musicalmente, pra ser o que são: ótimos. Um para o outro. A MPB ganha.
Cadu é primeira voz e Favela, segunda.
Bom demais! A vida é isso: viver, viver e compartilhar o melhor que temos pra quem de nós se aproxima. E que têm o que dizer, é claro.
Ouvi músicas lindas ao violão e tal.
Acho que os artistas de todos os seguimentos deveriam refletir, pensar e se juntar com os favelados e faveladas do Rio Grande do Sul.
Desgraça no Nordeste, desgraça no Sul.
A Natureza é imperdoável. Ajudar faz bem.
Pois é, tudo é fácil, tudo é difícil.
Pensar e agir são coisas que nos fazem bem e nos curam. Simples: somos pecadores. E por sermos o que somos, sempre é hora de pensar para melhorarmos.
É isso.
Pra Flor Maria, um jardim!

Sou igual a um jardim
Perfurmado e cheio de cor
Sobre o qual a chuva cai
Fazendo nascer fulô
Pra enfeitar a vida 
De quem sofre por amor

A chuva faz muito bem
A jardim que tem fulô
A jardim que tem perfume
E inspira cantador
A cantar o tempo todo
Só cantiga de amor

Muito bom é escutar 
Cantiga de cantador
E trinado de passarim 
De passarim peneirador 
Peneirando no espaço 
Encantando beija-flor 

Mas eu não sou passarim
E tampouco cantador
Sou apenas um jardim 
Carregado de fulô 
Feito pra encantar
Os olhos do meu amor!


domingo, 5 de maio de 2024

LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (95)

O pintor renascentista Leonardo da Vinci (1452-1519) embora discreto, não escondia sua homossexualidade. Seus casos mais conhecidos foram Gian Giacomo Caprotti e Francesco Melzi. Da Vinci foi fruto de uma escapada do pai.
Houve e haverá ainda muitos e muitos bastardos famosos e de pais importantes como Thomas Jefferson (1743-1826).
Esse Jefferson foi o 3º presidente norte-americano. Encantou-se com uma mulher, Martha, e com ela se casou. E como era dono de pelo menos 600 escravos e escravas usou e abusou de muitas delas. Até hoje não se sabe quantos filhos ilegítimos ele teve.
Pra se ver: esse presidente foi o mesmo que assinou a Declaração da Independência do seu país, em 1776.
Como da Vinci, o escritor Alexandre Dumas, filho, também nasceu fora do casamento. A mãe, Marie-Laure-Catherine Labay, era negra e o pai, Alexandre Dumas, general de Napoleão.
Em 1848, Alexandre escreveu o romance A Dama das Camélias, em cuja história se acham prostitutas de vários níveis. A protagonista, Marguerite Gautier, é pobre, mas culta e desejada por tudo quanto é macho. Seu trabalho é dar carinho e tudo mais. Certo dia um estudante de família rica, Armand Duval, apaixona-se por ela doidamente, mas o pai não queria mistura de níveis sociais. Ele endoida e ela morre de tuberculose.
A Dama das Camélias logo inspiraria o maestro italiano Giuseppe Verdi e o libretista Francesco Maria Piave a levá-lo à cena na forma de ópera com o título La Traviata.
Uma beleza, pois não à toa encanta quem leu o livro, assiste a ópera ou a versão para teatro.
Nesse campo operístico, Richard Wagner (1813-1883) fez coisas boas. Uma delas foi a adaptação de Tristão e Isolda.
Tristão e Isolda são personagens da Alta Idade Média.
Isolda era mulher-rainha do rei Marcos da Cornualha, tio de Tristão.
Ela e ele, Isolda e Tristão, beberam algo mágico e endoidaram entre si, pra desespero do rei.
Tristão era cavaleiro respeitado no seu tempo. E mais não digo.
Daquele tempo e proximidades também era o rei Arthur.
A mulher-rainha do rei Arthur, Guinevere, apaixonou-se perdidamente pelo melhor amigo do marido: Lancelot.
A história do rei Arthur finda com rebu. E pronto.
Caçadores de absurdos caíram em campo à cata da espada do mitológico rei Arthur. As buscas começaram na Cornualha. Deve render filme, livro e o escambau.

Foto e reproduções de Flor Maria e Anna da Hora

sábado, 4 de maio de 2024

LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (94)

Lygia Fagundes Telles
A paulistana Lygia Fagundes Telles, de formação na tradicional faculdade de Direito do Largo de São Francisco, SP, partiu pra Eternidade depois de viver 103 anos. Deixou uma obra literária invejável. Seu primeiro romance foi Ciranda de Pedra, publicado em 1954 quando a Capital paulista completava 400 anos de fundação.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada.
Ciranda de Pedra provocou espanto e polêmica entre intelectuais, especialmente porque a autora abordava questões como loucura, infidelidade conjugal e homossexualidade feminina.
Grosso modo, a ciranda de Lygia trata de um casal que se separa com três filhas. A mais nova, Virgínia, escolhe continuar a vida só ao lado da mãe. As outras duas meninas, Bruna e Otávia, passam a viver com o pai. A relação é tensa. E mais não conto.
A homossexualidade também aparece nas páginas de As Meninas, romance que Lygia teve publicado em 1973. O enredo se desenvolve em torno da estudante de Direito Lorena; da estudante de Psicologia Ana Clara e da ativista política Lia, estudante de Ciências Sociais. 
Safo
As Meninas de Lygia traz a descrição chocante de uma sessão de tortura. O livro porém não foi censurado, certamente porque o censor incumbido de tal tarefa só foi até à página 40 e depois saiu correndo pra encher a cara num boteco. Pois é. Pois, pois.
O tema homossexualidade feminina/masculina data de priscas eras, como diria o poeta paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914). Está nos compêndios de história. A Grécia era pródiga nessa atividade comum até hoje, seja aonde for.
Você já ouviu falar em Safo?
Safo viveu na Antiguidade, entre os anos de 630 e 570 a.C. Era muito conhecida e admirada. Fazia poemas de amor e tal. Nasceu na ilha grega de Lesbos. Daí a expressão lésbica. Safo também gerou a expressão Sáfica, direcionada às mulheres que sentem atração por outras mulheres, mas não exclusivamente.
Quem nasce na ilha de Lesbos, hoje com uma população estimada em 90.000 pessoas, é lésbio ou lésbia.
Ali pelo século 2 d.C existiu um imperador romano de nome Adriano.
Adriano era casado com a jovem Víbia. Mas ele não gostava, digamos, da fruta. Seu desejo recaía sobre parrudos e potentes mancebos. E aí apaixonou-se por um dos seus escravos, Antínoo. Não foram felizes para sempre porque Antínoo morreu antes, afogado num rio.
Verlaine e Rimbaud
Mas muitos outros países deitaram e rolaram no campo sexual.
A França deu ao mundo grandes poetas e romancistas, atores, atrizes.
Verlaine e Rimbaud, por exemplo, marcaram época como poetas e amantes. Brigavam muito, indo aos tapas.
O caso entre eles por pouco não terminou em tragédia.
Em 1873, Verlaine sacou o revólver e meteu bala em Rimbaud. Três anos antes Verlaine casara-se com uma adolescente de 15 ou 16 anos. Seu nome: Mathilde Mauté de Fleurville.
Mathilde descobriu o relacionamento paralelo com Rimbaud e separou-se dele.
Essa é mais uma história enrolada no mundo da literatura.
Depois de quebrar o pau com Rimbaud, Verlaine juntou-se a outro rapaz e tal. Também não deu certo e o poeta passou a se perder na droga e no álcool. Morreu ao lado da mãe, Élisa, aos 52 anos.
A arma usada para acabar com Rimbaud foi leiloada em 2016, na França. O arremate custou 434,5 mil euros.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

VOCÊ SABE QUEM FOI O CANTOR CADETE?

No campo militar, cadete é o estudante levado a aprender os segredos da farda e os compromissos do profissional cidadão.
O pernambucano Manoel Evêncio da Costa Moreira entrou para a música, para a história da música, pelo pseudônimo de Cadete. Foi por acaso.
Fred Figner, criador e dono da Casa Edison, estava procurando um cantor e achou Manoel e o contratou.
Manoel virou cadete por querer seguir carreira militar. Pois, pois.
Manoel com o nome de Cadete foi o primeiro cantor a cantar em cilindro.
Cilindro era uma maneira primativíssima de gravar a voz humana.
Corria o ano de 1902 quando Cadete migrou para os discos de 78rpm, juntando-se nessa nova mídia a Manuel Pedro dos Santos (1870-1944).
Manuel Pedro dos Santos entrou para história como Bahiano.
Essa conversa toda pra dizer o seguinte: hoje 3 de maio de 2024 é uma data "redonda". Redonda porque é o dia que fecha 150 anos do nascimento de Manoel Evêncio da Costa Moreira.
A história desse Manoel, desse cadete, é incrível.
Você, meu amigo, minha amiga, já ouviu alguma música do Cadete ou do Cadete cantando a música de alguém? Se sim ou se não, vamos de Cadete em cilindro:




MADONNA
Anna Clara, Anninha, pergunta o que acho de Madonna? Bom, antes de mais nada Madonna não é má, é boa. É uma boa dona. Aos meus ouvidos, maravilhosa. Pena não ser brasileira.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

VIRA-LATA CARAMELO PODE SER CÃO DE RAÇA


"Assis, você sabia que um cachorro vira-lata, da rua, é mais educado do que muita gente?", pergunta-me a  multitudo Anna Clara da Hora. E acrescenta: "Você sabia também que um vira-lata de rua sofre menos do que um vira-lata que vive num apartamento?".
Na verdade, eu nunca tinha pensado nisso. Sei, porém, que pesquisas indicam que o número de cães de algum modo adotados no Brasil passam de 2,5 milhões. E não adotados, quer dizer aqueles que vivem nas ruas, passa de meio milhão (acima, um abrigo para cachorros de rua). Acho que é isso. "Eu também", parece concordar comigo a querida Anninha.
Bom, é isso. E vamos que vamos!
Ah! Sim, Anninha termina o papo comigo dizendo que está torcendo para que a Confederação Brasileira de Cinofilia considere o vira-lata caramelo como um cão de raça como o é o pastor alemão.


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