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quarta-feira, 15 de maio de 2024
E A FALA DO GOVERNADOR GAÚCHO, HEIN?
segunda-feira, 13 de maio de 2024
VAMOS PENSAR?
domingo, 12 de maio de 2024
LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (97)
No Brasil também há histórias incríveis envolvendo homens, mulheres e todos os sexos.
Dom João VI foi quem foi, com amantes.
O filho de Dom João, Pedro I, foi além do pai, sexualmente falando. Casou-se e teve sei lá quantas amantes!
Historiadores dão conta de que Pedro I sofria de priapismo, coitado! Terrível.
O priapismo e a safadeza que herdou do pai o levaram a pular cerca igual um bode. Dizem seus biógrafos que pôs no mundo 50 rebentos no mínimo.
O filho do primeiro Pedro, o Segundo, também não se satisfazia com uma mulher só. Sua mulher, Teresa, foi arranjada por correspondência e quando a viu, desesperou-se.
Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias não era plasticamente uma mulher bonita. Ele esperneou quando a puseram no colo, dizendo que fora traído.
E a história segue por aí.
Mas voltemos a Dumas.
Machado de Assis escreveu texto crítico sobre a bela história de Dumas publicado na revista O Espelho, RJ, edição de 8 de janeiro de 1860:
A Dama das Camélias é o drama realmente filosófico, verdadeiramente piedoso; resolve uma questão social, ao mesmo passo que se revela uma magnífica obra d'arte. É tocante aquela figura de Margarida, purificada como Eva, pelo arrependimento, cheia de amor e de piedade, martirizada pela doença, prostrada aos pés da sociedade, como Madalena aos pés do Cristo, mas que a sociedade repele e condena.
Não custa lembrar que o pai de Alexandre Dumas foi também um grande escritor, autor dos clássicos juvenis Os Três Mosqueteiros e o Conde de Monte Cristo.
Também é bom que se lembre que foi Alexandre pai quem inaugurou o dito romance de folhetim no Brasil, em 1838, sob o título Capitão Paulo. Mas há controvérsias.
O jornalista e historiador José Ramos Tinhorão, no seu livro Os Romances em Folhetins no Brasil, à pág. 36, diz que antes de 1838, em Recife, PE, já se publicava esse gênero literário: “...começaria a ser publicado a 29 de junho de 1837 o periódico Relator de Novelas, publicação de pequeno formato destinada ‘ao entretenimento de todas aquelas pessoas apaixonadas por ler novelas, com especialidade o belo sexo, de quem espera toda a proteção’”.
Os textos publicados nesse periódico não traziam identificação de autor.
Foto e reproduções de Flor Maria e Anna da Hora
sábado, 11 de maio de 2024
A CULTURA PERDE TÉO AZEVEDO
LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (96)
Dirceu, no caso, é o poeta Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810).
Marília era Maria, uma jovem de 17 anos que viu em Antônio o seu amor eterno. E vice-versa.
O poeta, que tinha 40 anos de idade na época, participou da Inconfidência Mineira.
Entre uma reunião e outra com seus colegas de trama, Gonzaga escrevia uma pérola poética como declaração de amor a sua Maria. É um poema enorme. Nesse poema entram deuses e deusas como Vênus e o seu filho Cupido, que apronta como aprontou na Ilha dos Amores (Os Lusíadas).
Essa obra foi publicada em muitos idiomas entre os quais grego, francês, alemão, russo.
A primeira edição saiu em Portugal em 1792, apenas com as iniciais do autor, T.A.G.
Uma das partes mais bonitas de Marília de Dirceu se acha logo nos primeiros versos do poema:
…Os seus compridos cabelos,
Que sobre as costas ondeiam,
São que os de Apolo mais belos;
Mas de loura cor não são.
Têm a cor da negra noite;
E com o branco do rosto
Fazem, Marília, um composto
Da mais formosa união.
Tem redonda, e lisa testa,
Arqueadas sobrancelhas;
A voz meiga, a vista honesta,
E seus olhos são uns sóis.
Aqui vence Amor ao Céu,
Que no dia luminoso
O Céu tem um Sol formoso,
E o travesso Amor tem dois.
Na sua face mimosa,
Marília, estão misturadas
Purpúreas folhas de rosa,
Brancas folhas de jasmim.
Dos rubins mais preciosos
Os seus beiços são formados;
Os seus dentes delicados
São pedaços de marfim…
O poeta morreu na África em 1844 depois de se casar e ter dois filhos com a filha de um rico comerciante de escravos.
Quanto à Maria, cujo o nome completo era Maria Doroteia Joaquina de Seixas, há várias contradições. Casou-se ou não? Teve filhos ou não? Findou num convento de freiras?
O famoso poema de Gonzaga é formado por 71 liras e 14 sonetos.
Liras são pequenos poemas e não apenas o nome de um antigo instrumento de origem grega.
sexta-feira, 10 de maio de 2024
SEMPRE É TEMPO DE PENSAR
Cadu, Assis e Arthur |
domingo, 5 de maio de 2024
LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (95)
Esse Jefferson foi o 3º presidente norte-americano. Encantou-se com uma mulher, Martha, e com ela se casou. E como era dono de pelo menos 600 escravos e escravas usou e abusou de muitas delas. Até hoje não se sabe quantos filhos ilegítimos ele teve.
Pra se ver: esse presidente foi o mesmo que assinou a Declaração da Independência do seu país, em 1776.
Como da Vinci, o escritor Alexandre Dumas, filho, também nasceu fora do casamento. A mãe, Marie-Laure-Catherine Labay, era negra e o pai, Alexandre Dumas, general de Napoleão.
Em 1848, Alexandre escreveu o romance A Dama das Camélias, em cuja história se acham prostitutas de vários níveis. A protagonista, Marguerite Gautier, é pobre, mas culta e desejada por tudo quanto é macho. Seu trabalho é dar carinho e tudo mais. Certo dia um estudante de família rica, Armand Duval, apaixona-se por ela doidamente, mas o pai não queria mistura de níveis sociais. Ele endoida e ela morre de tuberculose.
Uma beleza, pois não à toa encanta quem leu o livro, assiste a ópera ou a versão para teatro.
Nesse campo operístico, Richard Wagner (1813-1883) fez coisas boas. Uma delas foi a adaptação de Tristão e Isolda.
Tristão e Isolda são personagens da Alta Idade Média.
Isolda era mulher-rainha do rei Marcos da Cornualha, tio de Tristão.
Ela e ele, Isolda e Tristão, beberam algo mágico e endoidaram entre si, pra desespero do rei.
Tristão era cavaleiro respeitado no seu tempo. E mais não digo.
Daquele tempo e proximidades também era o rei Arthur.
A mulher-rainha do rei Arthur, Guinevere, apaixonou-se perdidamente pelo melhor amigo do marido: Lancelot.
A história do rei Arthur finda com rebu. E pronto.
Caçadores de absurdos caíram em campo à cata da espada do mitológico rei Arthur. As buscas começaram na Cornualha. Deve render filme, livro e o escambau.
sábado, 4 de maio de 2024
LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (94)
Lygia Fagundes Telles |
Ciranda de Pedra provocou espanto e polêmica entre intelectuais, especialmente porque a autora abordava questões como loucura, infidelidade conjugal e homossexualidade feminina.
Grosso modo, a ciranda de Lygia trata de um casal que se separa com três filhas. A mais nova, Virgínia, escolhe continuar a vida só ao lado da mãe. As outras duas meninas, Bruna e Otávia, passam a viver com o pai. A relação é tensa. E mais não conto.
A homossexualidade também aparece nas páginas de As Meninas, romance que Lygia teve publicado em 1973. O enredo se desenvolve em torno da estudante de Direito Lorena; da estudante de Psicologia Ana Clara e da ativista política Lia, estudante de Ciências Sociais.
Safo |
O tema homossexualidade feminina/masculina data de priscas eras, como diria o poeta paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914). Está nos compêndios de história. A Grécia era pródiga nessa atividade comum até hoje, seja aonde for.
Você já ouviu falar em Safo?
Safo viveu na Antiguidade, entre os anos de 630 e 570 a.C. Era muito conhecida e admirada. Fazia poemas de amor e tal. Nasceu na ilha grega de Lesbos. Daí a expressão lésbica. Safo também gerou a expressão Sáfica, direcionada às mulheres que sentem atração por outras mulheres, mas não exclusivamente.
Quem nasce na ilha de Lesbos, hoje com uma população estimada em 90.000 pessoas, é lésbio ou lésbia.
Ali pelo século 2 d.C existiu um imperador romano de nome Adriano.
Adriano era casado com a jovem Víbia. Mas ele não gostava, digamos, da fruta. Seu desejo recaía sobre parrudos e potentes mancebos. E aí apaixonou-se por um dos seus escravos, Antínoo. Não foram felizes para sempre porque Antínoo morreu antes, afogado num rio.
Verlaine e Rimbaud |
A França deu ao mundo grandes poetas e romancistas, atores, atrizes.
Verlaine e Rimbaud, por exemplo, marcaram época como poetas e amantes. Brigavam muito, indo aos tapas.
O caso entre eles por pouco não terminou em tragédia.
Em 1873, Verlaine sacou o revólver e meteu bala em Rimbaud. Três anos antes Verlaine casara-se com uma adolescente de 15 ou 16 anos. Seu nome: Mathilde Mauté de Fleurville.
Mathilde descobriu o relacionamento paralelo com Rimbaud e separou-se dele.
Essa é mais uma história enrolada no mundo da literatura.
Depois de quebrar o pau com Rimbaud, Verlaine juntou-se a outro rapaz e tal. Também não deu certo e o poeta passou a se perder na droga e no álcool. Morreu ao lado da mãe, Élisa, aos 52 anos.
A arma usada para acabar com Rimbaud foi leiloada em 2016, na França. O arremate custou 434,5 mil euros.
sexta-feira, 3 de maio de 2024
VOCÊ SABE QUEM FOI O CANTOR CADETE?
quinta-feira, 2 de maio de 2024
VIRA-LATA CARAMELO PODE SER CÃO DE RAÇA
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