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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

O DOCE PAÍS DE BOLSONARO

A pandemia que anda incontrolável no Brasil e no mundo abriu distâncias enormes entre pobres e ricos. O número de pessoas que vivem na linha da pobreza, segundo o IBGE, é enorme. Milhões. Pessoas que vivem com menos de dois reais por dia. Meu Deus!
É como disse o poeta cearense Patativa do Assaré (1909 -2002), entre nós: há um Brasi de cima e um Brasi de baxo. Ouça:


 
O Brasil de cima é esse que Bolsonaro tão bem trata. 
Em 2020, Bolsonaro liberou R$1,8 bilhão para compras de bebidas, doces, chicletes etc. Exemplos: 

Biscoito: 50 milhões
Leite condensado: 15 milhões
Achocolatado: 14 milhões
Gelatina Alimentícia: 9 milhões
Doce de leite: 8 milhões
Chiclete: 2 milhões

Veja mais absurdos: PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

JÔ SOARES NA TV CULTURA


Ontem 26, depois do Jornal da Cultura, acompanhei a entrevista de Jô Soares, canal 2, SP, ao programa Provoca/Provocações, apresentado por Marcelo Tas.
No programa, Jô falou algumas coisas interessantes. O destaque foi a sua posição sobre o suicídio.
Gostei do que ele disse, gostei do que foi exposto ao apresentador.
Jô foi questionado sobre alguns personagens que criou ao longo do tempo em que atuou Brasil afora. 
Esses personagens, segundo ele, sobreviveriam às tormentas provocadas pelo ex-capitão que subiu ao poder e nos governa como se fossemos idiotas. 
A respeito do tempo este em que vivemos, Jô disse que não há como o Brasil voltar aos tempos de ditadura. Nem de esquerda, nem de direita. 
No correr do papo, o entrevistado criticou o PT pelas sacanagens feitas contra o erário público. 
Esse partido, ainda segundo Jô, merece explicações à sociedade. Um "mea" culpa. Pois, enfim, envolveu-se em corrupção.
Perguntado sobre se não sentia falta de um programa na TV, ele respondeu do alto dos seus 83 anos de idade, completados no último dia 16: "Deixei a televisão na hora certa, pois está no fim. Ou quase. Porque há muita concorrência, a internet, por exemplo".  
Jô Soares é descendente de paraibano. 
No começo dos anos de 1990, não lembro exatamente quando, fui convidado por ele para uma entrevista no programa que apresentava no SBT e que depois foi pra Globo (Registro acima). Na ocasião, eu estava publicando o livro Eu Vou Contar pra Vocês (Reprodução da capa, ao lado), sobre o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
Antes de confirmar minha presença no programa, perguntei se poderia levar Dominguinhos ou Anastácia. 
Dominguinhos estava fora de São Paulo. 
E ai levei Anastácia, que deu seu recado e foi muito bom. 
 

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