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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

DIREITOS PARA TODOS

Os direitos humanos são desrespeitados todos os dias, em todos os cantos.
O primeiro cidadão portador do novo Coronavírus desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 26 de fevereiro deste ano da pandemia de 2020.
O cidadão, de 61 anos, é de São Paulo. Recuperou-se.
No dia 26 de agosto 1789 a Assembleia Nacional da França aprovava o Dia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Ixe, que nome esquisito!
Tudo a ver com a tomada da Bastilha, em Paris.
O Dia da Declaração etc., que deveria ser só Dia do Cidadão, serviu de base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em sessão extraordinária da Organização das Nações Unidas, ONU, no dia 10 de setembro de 1948.
O Brasil teve representante entre os representantes das Nações, que aprovaram a declaração universal dos direitos humanos. Seu nome: Oswaldo Aranha (1894-1960).
Aranha era embaixador do Brasil em Washington, EUA.
Os brasileiros pobres e negros apanham todos os dias no Brasil e no mundo todo.
Os Estados Unidos da América, EUA, são exemplo do combate à liberdade. Aqui, como lá, pobres e negros não tem vez.
Bolsonaro já deixou claro muita vezes que é um apaixonado, fã de carteirinha, do criminoso Trump.
Trump, como Bolsonaro, sempre desqualificou a imprensa no tocante ao novo Coronavírus/Covid-19.
Ontem 25 Trump, na convenção do seu partido republicano, disse que os democratas americanos estão usando a Covid-19 para rouba-lhe o cargo de presidente.
A eleição para escolha de novo presidente, nos EUA, está marcada para o dia 3 de novembro.
Por cá também haverá eleição este ano. Será também em novembro. Primeiro turno dia 15 e segundo, 29.
Bolsonaro faz tudo que o Trump faz. Agora mesmo, por exemplo, Bolsonaro taca o pau em riba dos jornalistas, da imprensa, do mesmo modo que faz o fella Trump.
E nós brasileiros, hein?
O povo pobre e negro inda continua lascado, aqui e alhures.
O novo Coronavírus continua matando o povo, principalmente pobres e negros.
O dia do cidadão é para reflexão.
Enquanto isso, o mato continuam pegando fogo.



PALAVRÃO É COISA SÉRIA

Conversa vai conversa vem, Vito lembra o quão engraçado e cáustico era o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues (1912 - 1980). Realmente, Nelson era incrível.
Nelson, a propósito, viveu a pandemia da gripe espanhola.
Ele era chegado a palavrão, mas recomendava seu uso em doses homeopáticas, digamos assim.
Por que o nome de Nelson veio à baila?
É que no texto anterior deu-me vontade de recomendar ao presidente Cloroquina a leitura do livro, Dicionário do Palavrão e Termos Afins, do pernambucano, como Nelson, Mario Souto Maior.
Este ano é o ano do centenário de nascimento do Mário.
Expliquei a Vito que não iria cair nessa esparrela por suspeitar que o presidente pudesse com isso ampliar o seu repertório de palavrões contra jornalistas, especialmente.
Também não lhe recomendaria a leitura de quaisquer dos livros do Nelson.
Palavrão é coisa pra se respeitar.
Palavrão só deve ser usado em momentos apropriados.
Um padre, por exemplo, ao levar uma topada, não vai clamar o nome do Senhor, ou vai? Duvido.
Seria engraçado ouvir um "puta que pariu" da boca de uma freira ao cair depois de escorregar numa
casca de banana, ou não? Duvido que clamasse o nome do Senhor.
Duvido que o Cristo, num momento de raiva, de traição, clamasse o nome do Pai.
Já o nosso presidente...


PRESIDENTE BUNDÃO (2)

Bons tempos aqueles vividos na infância.
Vez ou outra ainda aparece um besta dizendo que eu não tive infância, que já nasci com 18 anos.
Naqueles tempos dos 50 criança chamava mulheres e homens de senhor e senhora. respeito total aos mais velhos, independentemente se fosse da família ou não.
Ao respondermos um xingamento com outro xingamento, era o máximo!
Sentiamo-nos fortes e tal.
E ao alcançarmos a puberdade, hein?
Quando na nossa cara surgiam os primeiros pelos, afe!
Cara de pau era expressão que ainda não existia.
Hoje cara de pau é uma expressão muito corriqueira, usada com muita frequência. E cade certinha no presidente.
Sim, o presidente é cara de pau!
Cara de pau aplica-se ao sujeito arrogante, metido a besta, prepotente. É o cara que mene deslavadamente. Tipo gente que não presta.
Se um presidente chama um repórter de bundão, qualquer um pode chamá-lo também de bundão. É ou não é?
Eu sou de um tempo que fica ali atrás em quenos respeitávamos. Eu já disse isso. Não disse é que de tanto respeito, não só cumprimentávamos, como pedíamos a benção a padres que topávamos no caminho de casa, da escola etc.
Respeitávamos os animais: cachorro, gato, papagaio... E hoje é o que se vê, desrespeito a tudo e a todos.
Acho que o presidente deveria tomar tenência e respeitar o cargo e, de tabela, a nação que o elegeu.
Se Bolsonaro soubesse ler, coisa que não sabe, eu lhe recomendaria a leitura de livros didáticos e de boas maneiras. E recomendaria também, obras de José de Alencar, Machado de Assis, Lima Barreto, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Jorge Amado...
Recomendaria também que lesse folhetos de cordel, inclusive os que escrevi falando dele e da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Hoje 26 de agosto, faz seis meses que o diacho desse vírus desembarcou no Brasil e América Latina pelos portões do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Pois é, faz seis meses que a gripezinha chegou botando pra quebrar.

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