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quinta-feira, 8 de maio de 2014

JAIR RODRIGUES, ADEUS

A primeira apresentação pública de Jair Rodrigues eu assisti no Ponto de Cem Reis, em João Pessoa, PB, ali nos começos dos anos de 1970. E ele já era o que era: um ser incrível, com quem todos nós tínhamos sempre muito a aprender.
Já morando na capital paulista, e ainda nos fins daqueles anos, nos conhecemos de perto e passei a ir vez ou outra a sua casa, numa ruazinha que ficava perto da TV Record, na Miruna, ali pelas bandas do aeroporto de Congonhas. Fui algumas vezes com Michael Kelly, um excepcional músico norte-americano integrante como primeiro trompete da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, à época regida pelo cearense Eleazar de Carvalho.
Lá ele sempre nos servia com bom papo, boa música e uma cachacinha...
Jair gostava do programa São Paulo Capital Nordeste, que eu apresentei por mais de seis anos na Rádio Capital.
Um dia o convidei para uma entrevista (abaixo, na foto).
Na ocasião eu fiz tocar, no origina, as suas duas primeiras gravações (Brasil Sensacional e Marechal da Vitória), inseridas num disco de 78 voltas, ‘inquebrável”, da Philips (reprodução do selo, acima), compostas para animar o clima da Copa de 1962, realizada no Chile e que resultou o Brasil  como campeão; na verdade, bi.
Essa entrevista foi uma das mais bacanas que irradiamos pelos microfones da Capital, e que se acha nos arquivos do Instituto Memória Brasil, IMB.
Jair contou toda a sua história, desde quando decidiu virar cantor.
Antes de se consagrar como um dos melhores e mais completos intérpretes da nossa música, ele desenvolveu atividades diversas nesse cotidiano massacrante, sobrevivendo com dignidade e galhardia.
Jair partiu hoje para a eternidade, aos 75 anos de idade; mas era como se tivesse menos ou mais, pela sabedoria marcante que o identificava.
Viva Jair!
No link abaixo o piauiense Jorge Mello improvisa versos ao som de um violão, em reverência a Jair. Clique:
https://www.youtube.com/watch?v=6STY1rwqM38

CONGRESSO MEGA BRASIL TERMINA HOJE

Começou anteontem e termina hoje a edição deste ano do Congresso Mega Brasil de Comunicação com lugar no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Na programação do dia, destaque para as palestras O Novo Jornalista: Viagem ao novo mundo dos mensageiros – Os jornalistas em mutação e o que isso tem a ver com os profissionais de comunicação e as fontes de informação e Redes Sociais: As apostas que estão dando certo e abrindo caminho para o sucesso das empresas nas redes sociais. 
O encerramento contará com uma mesa de especialistas que avaliará os resultados da programação.
Ano passado eu e uma trupe artistas populares do Instituto Memória Brasil participamos do Congresso apresentando um sarau que foi bastante comentado nos dias seguintes. Para ver ou rever, clique http://www.youtube.com/watch?v=JYn7vpQlb3U
E clique também http://www.youtube.com/watch?v=JYn7vpQlb3UA programação do congresso que termina hoje foi pré-inaugurado com a solenidade de entrega do prêmio Personalidade de Comunicação do Ano à jornalista multimídia Miriam Leitão. Depois, durante coquetel, nos juntamos numa rodinha com Audálio Dantas, Eugênio Araújo, Ricardo Carvalho, José Donizete e o presidente da Câmara de Vereadores São Paulo, José Américo, entre outros amigos, para contar lorotas, casos, causos e cousas.
Declamei versos de cantadores do Nordeste e também do poeta cearense Antonio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré (1909-2002). Sobre quem, aliás, escrevi o livro cuja capa, de Gal Oppido (e textos de apresentação de Mario Chamie e José Nêumanne), é reproduzida acima (aí à direita, reprodução da capa de um áudio-livro que gravei contando a vida e obra do poeta de Assaré).
O livro e o áudio-livro estão esgotados, mas fica o registro.

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