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sexta-feira, 11 de julho de 2014

FELIPÃO NÃO TEVE INFÂNCIA

A teimosia infinita, a sisudez despropositada, o jeito bronco de Felipão me faz lembrar Zangado, um dos sete anões do conto infantil Branca de Neve.
Esse paralelo entre o ser real e o fantasioso ficou mais evidente no embate que tirou a seleção brasileira da final do mundial de futebol na última terça, no Mineirão.
Foi um vexame e tanto, histórico, mas jogo é jogo mesmo perdendo feio como perdeu para os alemães a seleção verde-amarela que deixou roxos de raiva os seus torcedores.
Talvez para mostrar que é mesmo da raça dos machos que apagam lâmpadas espremendo-as nas mãos e não, simplesmente, apertando levemente o interruptor, Felipão é grosso dentro e fora de campo.
Os jornalistas são suas presas mais fáceis, e a quem jamais pede desculpas.
Seu comportamento leva a crer que ele não teve uma infância saudável, de brincadeiras e risadas.
A propósito recomendo que ele assista o bonito documentário Tarja Branca, a Revolução que Faltava. O filme, dirigido por Cacau Rhoden, trata de uma das mais antigas e lúdicas atividades do ser humano, que é brincar e rir.
Mas a essa altura do campeonato é quase certo que Felipão e Zangado não têm salvação, mas a Seleção Canarinho, que sábado disputa o terceiro lugar na Copa 14 e o prêmio de 43 milhões de reais, tem.

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