A
teimosia infinita, a sisudez despropositada, o jeito bronco de Felipão me faz
lembrar Zangado, um dos sete anões do conto infantil Branca de Neve.
Esse
paralelo entre o ser real e o fantasioso ficou mais evidente no embate que
tirou a seleção brasileira da final do mundial de futebol na última terça, no
Mineirão.
Foi
um vexame e tanto, histórico, mas jogo é jogo mesmo perdendo feio como perdeu para
os alemães a seleção verde-amarela que deixou roxos de raiva os seus torcedores.
Talvez
para mostrar que é mesmo da raça dos machos que apagam lâmpadas espremendo-as
nas mãos e não, simplesmente, apertando levemente o interruptor, Felipão é grosso
dentro e fora de campo.
Os
jornalistas são suas presas mais fáceis, e a quem jamais pede desculpas.
Seu
comportamento leva a crer que ele não teve uma infância saudável, de
brincadeiras e risadas.
A
propósito recomendo que ele assista o bonito documentário Tarja Branca, a
Revolução que Faltava. O filme, dirigido por Cacau Rhoden, trata de uma das
mais antigas e lúdicas atividades do ser humano, que é brincar e rir.
Mas
a essa altura do campeonato é quase certo que Felipão e Zangado não têm salvação, mas
a Seleção Canarinho, que sábado disputa o terceiro lugar na Copa 14 e o prêmio
de 43 milhões de reais, tem.
Dei minha modesta opinião como torcedor, aqui neste espaço, bem antes do fracasso final. Onde me referia a grande Seleção de 70. No inicio da participação da nossa seleção, não tenho conhecimento de qualquer comentário por parte dos jornalistas esportivos, sobre o futuro do nosso pobre futebol. Quando da vitória sobre a desorganizada seleção dos Camarões, foi uma folia. O Júlio César quase comparado ao Grande César. E o arrogante era o grande personagem nos comerciais de Televisão. O pior de tudo que para mim, são três incompetentes denominados de "Técnicos" buscando cada um deles uma fórmula laboratorial de encontrar o fracasso. Se um é ruim, dois é péssimo e três burrice. Voltar às origens do nosso futebol, que encantou o mundo, não trazer para nós o que for criado lá fora. Voltemos a ensinar as nossas crianças nos campos de terra e grama rala o que aprenderam os nossos grandes atletas do passado que fizeram a história do nosso belo futebol.
ResponderExcluirAloisio Alves