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quinta-feira, 11 de julho de 2013

HÁ 40 ANOS MORRIA AGOSTIHO DOS SANTOS

Às 14h30 do dia 11 de julho de 1973, a torre de controle do aeroporto de Orly, na França, recebia comunicado desesperado do comandante paraibano Gilberto Araújo da Silva dando conta de que o avião Boeing 707 da Varig que comandava ardia em chamas.
Havia 134 pessoas a bordo, incluindo 17 tripulantes.
O avião prefixo PP-VJZ, faria escala em Orly e seguiria até Londres, na Inglaterra, mas não houve tempo para pouso de emergência no aeroporto francês.
E o comandante tinha apenas duas opções: atirar o avião sobre casas edifícios das proximidades de Orly - e matar muita gente - ou atirá-lo sobre uma plantação de cebolas.
A segunda opção foi a escolhida.
122 pessoas morreram, incluindo o cantor paulistano, do Bixiga, Agostinho dos Santos.
Dez tripulantes e o passageiro Ricardo Trajano, que viajava sozinho, escaparam para contar a história.
O comandante Silva também escapou e virou herói.
Um ano e dois meses depois da tragédia, e já recuperado, Ricardo encaminhou-se a uma loja da Varig dizendo que da última vez que comprara um bilhete da Varig para ir a Londres, não conseguiu. Disse isso rindo, com naturalidade, logo virou atração e recebeu sem pagar um novo bilhete até Londres.
O comandante Gilberto Araújo da Silva, natural do município de Santa Luzia, no Vale do Sabugi paraibano, voltou a pilotar, mas seu avião prefixo PP-VLU, de carga, que levantara voo de Narita, em Tóquio, Japão, sumiu com ele e cinco tripulantes na noite do dia 30 de janeiro de 1979, no Oceano Pacífico.
O avião transportava 153 obras do pintor japonês naturalizado Manabu Mabe.

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