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quinta-feira, 31 de julho de 2014

E O BRINCANTE, HEIN?

O guloso e insaciável mercado imobiliário está engolindo tudo quanto é casa e mais o que pode para no lugar erguer gigantescas construções. A mansão do conde Francisco Matarazzo, na Avenida Paulista, ao lado do prédio da Gazeta, foi ao chão na calada da noite sem que ninguém e nem o chamado poder público impedissem.
Daqui a meses surgirá ali uma torre de 20 andares.
Antônio Nóbrega  em prosa comigo e Andrea Lago na sede provisória do Instituto Memória Brasil - IMB
Agora o alvo são pelo menos onze espaços teatrais da cidade, incluindo o casarão da Rua Purpurina, no Sumarezinho, onde o artista pernambucano Antônio Nóbrega construiu há duas décadas um dos templos da cultura popular brasileira, o Brincante.
Faz uns três meses que Nóbrega (aí ao lado) em visita ao acervo do Instituto Memória Brasil na sua sede provisória no bairro paulistano de Campos Elíseos, nos disse isso de modo muito preocupado.
A situação é mesmo preocupante, por isso está na hora de todos nos mobilizarmos para impedir que o mercado imobiliário continue com sua fome incontrolável destruindo espaços culturais e históricos.
No dia 13 de dezembro de 2005, poucos dias depois de o Congresso aprovar o projeto que inseriu no calendário de comemorações o Dia Nacional do Forró, em homenagem ao Rei do Baião, Antônio Nóbrega abriu as portas do Brincante e fizemos uma bela festa com Carmélia Alves, Anastácia, Socorro Lira, Oswaldinho e César do Acordeon, entre outros artistas.
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