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sexta-feira, 12 de março de 2021

O BRASILEIRO JONAS

Todo mundo sabe, e se não sabe deveria saber: o Brasil tem mais de 8 milhões e meio de km².
Todo mundo sabe, e se não sabe deveria saber: o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes, incluindo homens, mulheres e crianças de várias partes deste mundo perdido de meu Deus do Céu.
O Brasil é rico de todas as formas, de todas as maneiras.
O nosso País é o país mais miscigenado do mundo. Aqui todas as línguas encontram uma compreensão. Compreendem-se.
Jonas Soares, seu Jonas, nasceu no dia 8 de setembro de 1925. 
A população do Brasil naquele ano era de pouco mais de 30 milhões de habitantes.
A cidade mais promissora do País era o Rio de Janeiro. Mas a família de seu Jonas optou por São Paulo. E em São Paulo a família de seu Jonas ficou. E ele cresceu. Casou, 7 filhos. Mais: 6 netos e 6 netas. Mais: sete bisnetas e seis bisnetos. Mais uma tataraneta, Maria Eduarda.
Seu Jonas nasceu um ano antes da morte de Houdini.
Houdini, de batismo Ehrich Weisz, era natural de Budapeste. 
Como todos os brasileiros, seu Jonas também foi um mágico. Quer dizer: fazia com que o dinheiro que ganhava por mês praticamente se multiplicasse. E foi assim que criou seus 7 filhos que lhe deram netos, bisnetos e uma tataraneta.
Houdini inspirou Kafka a escrever um conto chamado O Artista da Fome.
O artista da fome fazia das tripas coração, com naturalidade. Era a sua arte.
Kafka, na sua vida e obra, foi surrealista.
Houdini era austro-húngaro. 
Kafka era austro-húngaro.
E nessa história também aparece um cidadão chamado Otto Maria Carpeaux.
Apesar do sobrenome francês, Otto era também de origem austro-húngara. Detalhe: esse Otto teve que trocar de nome para recomeçar a vida depois de fugir da Primeira Guerra. E reinventando-se, encontrou no Brasil um novo caminho. 
Otto não era surrealista, era realista, mas amigo de Kafka.
E que diacho tudo isso tem a ver com o seu Jonas? 
Seu Jonas, baiano de Macaúbas, encontrou na vida o que encontraram Houdini, Kafka e Otto.Vida.
Para registro fica:
 
Netos
Fernando, Fabiano, Carina, Tiago, Camila, Rafael, Flávio, Bruna, Leonardo, Aline, Carolina, Gabriela

Bisnetos
Lucas, Pietra, Isabella, Henrique, Mariana, Giovanna, Pedro, Gabriel, Arthur, Sophia, Lorena, Júlia, Júnior

Sobre Kafka, leia mais: O CAPETA, DALÍ, KAFKA E DEUS

ENTRE NÓS, A PESTE E A PRAGA DOS INFERNOS

O Brasil mais bonito de que se tem notícia geme diante de uma Peste e uma Praga.
A Praga que ora vitima o Brasil também pode ser chamada de Besta.
Na Bíblia, há relatos da Besta.
A Peste é essa aí que paira no ar, identificada como novo coronavírus. 
O novo coronavírus é o que potencializa a covid-19, que mata, mata, mata. 
A covid já matou dois milhões e não sei quantas pessoas de todos os tipos e idade, mundo afora.
Só no Brasil, as vítimas desta peste já passam de 270 mil.
Essa Peste é "democrática". E se multiplica que nem uma praga. Já são muitas suas versões, linhagens, cepas. 
Enquanto isso a Praga, também chamada de Besta, cruza os braços e dá de ombros. Antes, ri e mente. 
O seu comportamento, como ele próprio, é tosco. Pra lá de tosco. 
Igualmente tosco é um tal de 03, que se recusa a seguir protocolos científicos e civilizados. 
E como a Praga, abre a boca só pra poluir o ar. 
Esse 03 é um dos filhotes da Praga. 
O Brasil geme perante os horrores provocados pela Praga e seus adoradores. São muitos, é verdade. Mas não há mal que não acabe. 
O mundo civilizado continua combatendo os males advindos do fundo dos infernos. 
Vocês já leram o Inferno, de Dante?
O Inferno é uma das três partes da obra prima A Divina Comédia.
As outras duas partes são o Purgatório e o Paraíso. 
À propósito: foi no hospital Sancta Maggiore, no bairro paulistano do Paraíso, que a covid-19 fez a sua primeira vítima fatal, um homem de 62 anos. Isso no dia 12 de março de 2020, às 16h03 minutos.

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