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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

O BRASIL TEM FUTURO


Bom dia, boa tarde, boa noite meus amigos e amigas.
Eu já suspeitava, mas agora tenho certeza: através de vocês pessoas que pensam, que falam, que gritam, o Brasil não se perderá. 
Temos futuro.
O Brasil popular e erudito tem futuro.
Digo tudo isso porque acabo de receber a informação de que este Blog acaba de alcançar a casa de 1 milhão de acessos.
Fico feliz por isso, é claro,
Fico feliz porque quem acessa os textos deste Blog são pessoas que não deixam parados, inertes, os neurônios. Uma curiosidade, porém: o maior número de acessos a meus textos são na sua grande
maioria de brasileiros radicados nos EUA: 58%.
Nos EUA vivem cerca de 1,8 milhão de brasileiros.
Os brasileiros residentes no Brasil que acessam este Blog estão na casa dos 26%.
O Brasil tem mais ou menos 213 milhões de brasileiros. No entanto, não podemos esquecer que dessa imensa população, pelo menos 11% não sabem sequer assinar o próprio nome. Triste, mas é a realidade. Nua e crua.
O Brasil tem futuro, mas faz-se necessário que saiamos imediatamente do buraco em que fomos jogados pelo atual comedor de farofa e frango de Brasília.
Inaugurei este Blog no dia 1º de abril de 2009. Dia da Mentira, mas é pura verdade o que digo. Comecei falando da cantora e atriz Vanja Orico.
Obrigado, obrigado, obrigado.
Vamo simbora gente, porque quem fica parado é poste!


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SÃO PAULO EM PROSA, VERSO E MÚSICA (9)

São Paulo em verso e música

São Paulo de Todos Nós
, canção Téo Azevedo/Peter Alouche

Vim de terras bem longínquas 
Abrigar-me no teu calor 
Fugi da fome de solos áridos 
Fugi de guerras de almas secas 
Vim da Sicília, vim do Japão 
Sou português, sou catalão 
Sou libanês, perdi meu chão 
Não tenho pátria, sou judeu errante 

Vim procurar paz, lar e pão
Sou branco, sou negro, sou oriental 
Sou nordestino do sertão 
Deixei a casa onde eu nasci 
Ah! Que saudades do Cariri! 
Vim descobrir minha esperança 
Ao te pedir chão e trabalho 
Com muita lágrima e suor 
Fui perseguir teu futuro 
Edifiquei tua riqueza 
Tornei-te forte e poderosa 
A mais altiva da nação. 
São Paulo, São Paulo de todos nós
Ao te ver de braços abertos 
Te adotei no coração.
 

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Viagem por São Paulo, rap Costa Senna

Já passei em Parelheiros 
Perto de Embu-Guaçu, 
Fui a Itapecerica 
De lá pulei pro Embu. 
Não me lembro qual o dia 
Me aproximei de Cotia 
Vi a Regis Bittencourt. 

Cruzei Carapicuíba 
E toda Barueri, 
Santana do Parnaíba 
Lá que parei pra dormir; 
Cajamar, Parque 
Anhanguera 
Não lembro que data era 
Mas sei que passei ali. 

Caieiras, Mairiporã, 
Guarulhos e Arujá; 
Lá em Itaquaquecetuba 
Tive o prazer de pisar. 
Em uma noite sem luz 
Passei em “Mogi das Cruz” 
Onde pretendo voltar. 

Suzano penetrei nela 
Pela estrada do morro, 
Quando entrei em Cubatão
Fui mordido por cachorro. 
Não parei naquela terra, 
No Rio Grande da Serra 
Que me prestaram socorro. 

São Caetano do Sul, 
São Mateus e Santo André; 
Em São Bernardo do Campo 
Me aplaudiram de pé. 
Não sei se cometo engano 
Tem outro São Caetano 
Mas eu não sei onde é. 

No São Miguel Paulista 
Já fui me apresentar 
E no Itaim Paulista,
Bem pertinho de Poá, 
Ferraz de Vasconcelos 
Onde um dos Vasconcelos 
Me convidou pra almoçar.

Por toda a São Paulo o poeta já passou.
Por toda a São Paulo o poeta já passou.
A Cidade Tiradentes, 
A Terceira Divisão, 
As zonas da Zona Leste 
Despertam meu coração, 
Ali o grito do povo 
Morre mas nasce de novo 
Em busca de solução. 

Vila Matilde, Itaquera, 
Guaianazes, Mauá, 
Vila Prudente ou Formosa, 
Ipiranga vou citar. 

Não sei se foi verdadeiro
Mas sei que Pedro Primeiro 
Soltou seu grito no ar. 
Conheço Ribeirão Pires, 
Mooca e Tatuapé, 
Vila Guilherme ou Maria,
Nome da santa mulher, 
Cangaíba, Belenzinho, 
Deus me olha com carinho 
Pois sou um homem de fé.

Fiz discurso em Sapopemba,
Militei em Diadema. 
O poeta popular 
Protesta contra o sistema 
E mesmo estando cansado,
Lá no Parque do Estado, 
Pichei um grande poema

Por toda a São Paulo o poeta já passou

De Jabaquara à Saúde 
Três estações de metrô. 
Onde fica Indianópolis? 
Me responda por favor 
A festa da primavera 
Transforma o Ibirapuera 
No mais perfeito esplendor. 

Após a Vila Mariana 
Já é Aclimação,
Cambuci e Liberdade
Que no Brasil é Japão; 
Digo perante a vocês 
Que o povo japonês 
Merece a nossa atenção.

A paranoia da Sé 
Com a louca agitação, 
Depois a Santa Efigênia
E a Avenida São João; 
Preciso dar um suspiro 
Que rima com Bom Retiro 
E segue a composição... 

Jaçanã, Tucuruvi, 
Brasil Grande, 
Cachoeirinha, 
Espero que a Casa Verde 
Já esteja madurinha; 
A Freguesia do Ó 
Santana friso melhor 
Porque conheço todinha.

Osasco, Jabaquara,
Pirituba, Jaraguá,
Do Limão à Barra Funda 
Cruzei lugar por lugar, 
Me sentiria feliz 
Se encontrasse em Perdiz 
Um lugar pra eu morar

Adoro a Santa Cecília, 
Curto a Consolação, 
Bixiga, Bela Vista 
É minha grande paixão.
Linda Vila Madalena, 
Mesmo não sendo pequena, 
Te levo em meu coração. 

Cidade Universitária 
Faz divisa com Pinheiros, 
Ali amei uma mina 
Corpo lindo por inteiro,
Me amou depois partiu
Talvez porque descobriu 
Que eu não tinha dinheiro. 

Ermelino Matarazzo, 
Jardim América, Brás,
Pari, Cerqueira Cesar,
Cruzei via marginais; 
É preciso andar com mapa 
O Paraíso e a Lapa 
Não posso deixar pra trás.

 Santo Amaro, Campo Limpo,
Andei de carro e a pé, 
Grajaú, Parque Cocaia, Eliana, São José,
Conheço todo lugar, 
Já fui até me banhar 
Na Ilha do Bororé. 

Pelo Taboão da Serra 
Não lembro quando passei, 
Na Capela do Socorro 
Na sexta-treze rezei.
No domingo de manhã 
Na feira do Butantã 
Ali me apresentei. 

Pantanal, Capão Redondo, 
Granja Viana, Carrão, 
Heliópolis, Imirim,
Brooklin e Jardim Japão. 
São Paulo é com prazer 
Que ofereço a você 
Toda a minha inspiração. 

De Cubatão a Perus, 
Embu-Guaçu, Jaraguá;
Dessa tão Grande São Paulo 
Já terminei de falar.
Se alguma coisa faltou, 
Não sou um computador, 
Sou poeta popular. 

Se alguma coisa faltou,
Não sou um computado 
Sou poeta popular.
 

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