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sábado, 23 de abril de 2022

TÉO AZEVEDO, UM CRAQUE DA NOSSA MÚSICA

Hoje 23, é o Dia do Choro.
O choro é um ritmo muito bonito. É o primeiro da constelação musical do nosso país Brasil.
O cantor, cantador, violeiro, repentista Téo Azevedo é caso raríssimo na música popular brasileira. 
Meu amigo, minha amiga: você sabe o que é genialidade?
Além de tudo e que o Téo faz, ele ainda é autor de centenas de folhetos de cordel. E ainda assobia!
Tão produtivo quanto ele na nossa música só a compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga.
Chiquinha Edwiges deixou como legado mais de 1,5 mil músicas.
Téo Azevedo, de batismo Teófilo de Azevedo Filho, nasceu no dia 2 de julho de 1943. Tem cerca de 2 mil músicas autorais e com parceiros gravadas em discos, LPS e CDs. E DVDs, também.
Na sua longa e gloriosa trajetória na música brasileira, Téo teve obras gravadas por Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Sérgio Reis, Clemilda, Tião Carreiro, Zé Ramalho, Tonico e Tinoco, Cascatinha e Inhana, Zé Coco do Riachão, Caju e Castanha, Milionário e José Rico, Banda de Pífanos de Caruaru, Christian e Ralf e tantos e tantos. E no estrangeiro, até por Charlie Musselwhite.
Mussulwhite gravou, de Téo Azevedo Feel it in Your Heart.
Téo Azevedo chegou a gravar com Bobby Keys (1943-2014), saxofonista da banda de rock Rolling Stones. O detalhe é que a música não era de Téo, era de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira: Asa Branca.
Téo produziu centenas de discos. E compôs nos mais variados ritmos, do samba (e samba rock) ao forró e do xote à moda de viola.
Como se tudo isso não bastasse, o mineiro Téo Azevedo ainda encontrou na modinha e no chorinho caminhos para estender o seu amplo leque de composições.
Nos últimos 3 anos, Téo Azevedo compôs e teve gravados cerca de 100 chorinhos
"O choro é um dos ritmos mais bonitos que o Brasil tem", diz Téo. E acrescenta: "É impossível não gostar de tudo que fez Pixinguinha, Benedito Lacerda e Waldyr Azevedo".
Os chorinhos do Téo se acham em meia dúzia de CDs. Até agora. Outros poderão vir, porque esse Azevedo é imprevisível.
Pra gravar seus choros, Téo convidou Zé Bodega, Arnaldinho do Cavaco, Charles da Flauta e até o legendário sanfoneiro Toninho Ferragutti. E mais, e muitos.
Os chorinhos que tem feito, Téo Azevedo classifica como "Choros do Cerrado". Um exemplo: 
 

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