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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A MÚSICA POPULAR ESTÁ DE LUTO. MORREU LUIZ VIEIRA

No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, acham-se muitos discos de Luiz Vieira

Como Luiz Gonzaga, Luiz vieira não gostava de ser chamado de cantor, gostava de ser chamado de can-ta-dor.
Luiz Vieira, de batismo, Luiz Rattes Vieira Filho, morreu no começo desta tarde num hospital do Rio de janeiro, vítima de um ataque cardíaco.
Entrevistei Luiz Vieira várias vezes e várias vezes ele participou ao vivo do programa São Paulo Capital Nordeste, que durante mais de seis anos apresentei na Rádio Capital (AM 1040).
Vários sucessos Vieira deixou como Prelúdio para Ninar Gente Grande e Paz do meu Amor.
Suas composições foram gravadas por grandes nomes da música popular como Nara Leão, Sérgio reis, Maria Bethânia e até Taiguara, chamado O Cantor dos Festivais.
O grande público não sabe, mas Luiz Vieira foi um artista eu ajudou de todas as formas outros artistas, arranjando shows e emprestando até dinheiro.
Carmélia Alves tinha verdadeira admiração por Luiz Vieira, agora, estão no céu.
Luiz vieira gravou vários discos de 78 RPM, compacto e LP’s.
No próximo dia 12 de outubro, das Crianças, ele iria completas 92 anos de idade.
Em 1953, Vieira gravou o belíssimo poema Se Eu Pudesse Falar. De sua autoria. Ouça.




REIS DA MÚSICA CANTAM SÃO PAULO




Quase 13 milhões de pessoas habitam o município de São Paulo, que completará 466 anos de fundação no próximo dia 25 deste janeiro.
Carmélia Alves e Assis Ângelo
São Paulo é hoje a maior cidade da América do Sul e a quinta maior do planeta. Essa cidade já foi cantada em mais de três mil títulos musicais diferentes, compostos por cerca de sete mil autores de todo o País e até do Exterior. Entre os autores: Mario Zan (rei da sanfona), Luiz Gonzaga (rei do baião), Jackson do Pandeiro (rei do ritmo), Manezinho Araújo (rei da embolada), Carlos Galhardo (rei da valsa) e outros “reis” da música e da voz, como Chico Alves. Fora os reis Alberto Marino, Ary Barroso, Paulo Vanzolini e mulheres incríveis, como Carmélia Alves e Zica Bergami.
Carmélia Alves (1923-2012) foi durante toda a vida profissional chamada de Rainha do Baião, “título” dado por Luiz Gonzaga. Gonzaga, a propósito, foi chamado de rei pela primeira vez no Brás. O Brás, não custa dizer, é o bairro mais cantado da capital paulista. É citado em quase cinquenta títulos musicais, entre os quais, o Baião em Paris (foto acima).
Rapaziada do Brás e Ronda são as músicas mais regravadas do repertório paulistano.
Rapaziada do Brás foi gravada apela primeira vez pelo autor que se identificava como Bertorino Alma (Alberto Marino) e o seu Sexteto. Isso em 1927.
Essa música, uma valsa, receberia letra em 1960. Essa letra foi feita pelo filho de Alberto, Alberto Marino Jr. (1924-1989), e gravada pela primeira vez pelo cantor Carlos Galhardo (1913-1985), que era de origem argentina.
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acham centenas e centenas de músicas que tratam do município de São Paulo, incluindo partituras.

ANTÔNIO NÓBREGA
O artista multimídia pernambucano Antonio Nóbrega apresenta novo espetáculo, RIMA, Na unidade Sesc Bom Retiro, nos dias 18 e 19. Chama-se RIMA, o espetáculo, nome também do seu novo álbum musical. Eu vou, você vai? Então, vamos.

GERALDO AZEVEDO 
Geraldinho, como os mais íntimos o chamam, acaba de completar 75 anos de idade. Foi no último dia 11. Geraldinho tem uma história muito rica no campo da nossa música popular. Ele foi um dos músicos que acompanharam Geraldo Vandré em turnê pelo País. O seu primeiro LP foi dividido com o seu conterrâneo o pernambucano Alceu Valença, em 1972. Fica o registro.



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