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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PAUTAS E BOMBAS DO CAPETA

Agosto chegou faz uma semana trazendo no bojo alegria, lembranças de tristezas, como o dia da morte da portuguesinha-brasileira Carmem Miranda; as bombas que destruíram Hiroshima e Nagasaki matando cerca de 200  mil pessoas e provocando o fim da guerra mais sangrenta da história, que foi deflagrada em 1939 e finda há  70 anos e da qual também participou o Brasil.
Essa guerra encontrou no Brasil o ditador gaúcho Getúlio Vargas. Dessa guerra, além da memória, sobrou a Canção do Expedicionário, do poeta Guilherme de Almeida e do maestro Spartaco Rossi.
Vargas suicidou-se com um tiro no peito na madrugada de 24 de agosto de 1954. Sete anos depois, no dia 25 de agosto, o mato-grossense Jânio Quadros, depois de um porre, cometeu outro tresloucado gesto: renunciou à Presidência da República, deixando órfãos mais de seis milhões de almas que nele acreditavam.
A República Velha, a República Nova e essa que eu não sei se é Velha, Nova ou Novíssima, tem nos trazido, desde 1889, surpresas às mais diversas.
O que poderá vir por aí, hein?
Ontem, o vice-presidente Michel Temer, com a voz engasgada e um tanto trêmula, pediu apoio e compreensão dos seus colegas de legenda (PMDB), Eduardo Cunha e Renan Calheiros, presidentes respectivamente da Câmara e do Senado.
Na ocasião, disse que “é preciso que alguém tenha capacidade de reunificar a todos, de reunir a todos...”.
Quem será esse “alguém”, o próprio Temer?
Pois é, é bomba pra todo lado: em Hiroshima, Nagasaki; nos anos de 1970 cartas-bomba, e hoje pautas-bomba na Câmara, com gatilhos acionados para explodir a qualquer momento.
Sim, é grave o momento!
O PT abandonou seu Dirceu e os partidos de base do governo estão também dando no pé ou abandonando o barco como fazem os ratos.
Eu conheço essa história.
Não é hora de dona Dilma debruçar-se na leitura da história e da história tirar ensinamentos?
Getúlio suicidou-se, Janio renunciou... 


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