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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

RÁDIO NACIONAL, VANDRÉ E GONZAGA

Geraldo Vandré (aí ao lado, no jornal, comigo e Zé Ramalho) tinha exatamente um ano de idade quando o locutor Celso Guimarães anunciou:
- Alô, alô Brasil, aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!
A hora era 9 da noite.
O dia, 12 de setembro.
O ano, 1936.
Logo depois entrou na abertura da programação a canção Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco.
A Nacional foi a primeira grande emissora de rádio do País, com audiência em quase todos os estados brasileiros e tornada empresa estatal no governo Vargas cerca de quatro anos depois de criada.
Por seus microfones desfilaram algumas das vozes mais bonitas do Brasil, de Chico Alves a Orlando Silva, passando por Luiz Gonzaga (aí ao lado), Nelson Gonçalves, Sílvio Caldas, Cauby Peixoto, Nuno Roland, Carmélia Alves, Ângela Maria e as irmãs Batista Linda e Dircinha, entre outras.
E também passaram por lá grandes produtores artísticos, como Almirante e Lamartine Babo, também compositor; e locutores e apresentadores além de Celso Guimarães, cujo nome completo era Celson Tuson Foot Hummel Guimarães (1907-73), paulista de Jundiaí: Oduvaldo Cozzi, Renato Murce, Paulo Gracindo, Manoel Barcelos, Afrânio Rodrigues e Cesar de Alencar; e maestros-arranjadores que fizeram história, entre os quais Guerra Peixe, Gaó, Radamés Gnatalli e Léo Peracchi.
Vandré, pseudônimo de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, que hoje completa 78 anos de idade, começou a carreira musical como calouro da Rádio Tabajara, de João Pessoa, PB. 

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