O texto do encarte que acompanhava o disco era assinado porJosé Nêumanne Pinto.
Orquídea Negra foi reeditado no formato CD exatos 20 anos depois, em 2003, com duas faixas a mais: Os Doze Trabalhos de Hércules e A Última Nau.
Antes de dizer a que estava chegando com o álbum duplo Paêbiru (Rozenblit, 1975), gravado em parceria com Lula Côrtes, Zé Ramalho já tinha praticamente pronto o repertório para o seu primeiro disco solo, Avohai, que iria à praça três anos depois com estrondoso sucesso, através da CBS.
O primeiro disco da fábrica Rozenblit com o selo Mocambo trazia de um lado o frevo-de-rua Come e Dorme (Nélson Ferreira) e, do outro, o frevo-canção Boneca (Aldemar Paiva/José Menezes), foi lançado em 1953 no formato de 78 rpm e teve como intérprete o pernambucano Claudionor Germano.
A Rozenblit encerrou suas atividades em 1983, em decorrência das enchentes de chuva seguidas que destruíram completamente os seus equipamentos, curiosamente no bairro recifense de Afogados.
Como o CD Nação Nordestina, que tem a participação de Hermeto Pascoal e no repertório Pra Não Dizer que Não Falei de Flores, originalmente uma guarânia de Geraldo Vandré, o LP Orquídea Negra foi um marco na carreira de Zé Ramalho, a partir, mesmo, da faixa-título assinada pelo carioca Jorge Mautner.
O disco traz participação especial de Fagner, Robertinho de Recife, Egberto Gismonti e da soprano e letrista Maria Lúcia Godoy.
Na reprodução da página de jornal acima, o registro de Vandré e Zé (ao centro) juntos.
Zé Ramalho continua sendo um dos maiores artistas da música brasileira.
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