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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DARLAN 50, IBYS 60, DOMINGUINHOS 72

O sanfoneiro, cantor e compositor pernambucano José Domingos de Moraes, o Dominguinhos (na foto ao lado, no programa de rádio São Paulo Capital Nordeste), faz hoje 72 anos de idade e continua internado no hospital paulistano Sírio Libanês.
O seu estado de saúde continua delicado, mas estável.
Dominguinhos é um dos mais importantes artistas da música popular brasileira.
Ele começou a carreira ainda criança, tocando pandeiro com o trio que formava com os irmãos Moraes (sanfona) e Valdomiro (melê).
Nome do conjunto: Os Três Pinguins.
Foi num sábado, quando tinha oito anos, que Dominguinhos conheceu o rei do baião, Luiz Gonzaga.
Mas nem Dominguinhos nem seus irmãos sabiam quem era Gonzaga.
O trio tocava onde arrumasse espaço, fosse na rua, na praça ou onde partisse convite para se apresentar em casa de família etc.
Moraes era o mais velho.
Os integrantes do trio, que se somavam a outros 13 filhos de dona Maria e seu Francisco, tocavam porque precisavam tocar.
Era pouco o que ganhavam, mas necessário como ajuda na manutenção de casa.
Aquele sábado, um sábado especial de 1949, foi muito importante para todos, principalmente para o menino Dominguinhos, já dono de um talento que encantou o Rei do Baião.
O Rei então se apresentou aos três e disse: "Quando forem ao Rio de Janeiro, me procurem".
E deu o endereço.
Cinco anos depois estavam o trio, o pai e a mãe batendo à porta de Luiz Gonzaga.
A primeira vez que Dominguinhos entrou num estúdio de gravação para acompanhar Gonzaga à sanfona foi no dia 21 de março de 1957. Três meses depois o disco foi lançado à praça, com os baiões A Feira de Caruaru, de Onildo Almeida; e Capital do Agreste, de Onildo e Nélson Barbalho.
O resto da história o Brasil todo sabe.
Acorda Dominguinhos!
Nós te esperamos para uma festa e um brinde à vida.

DARLAN FERREIRA
Hoje outro amigo aniversaria: Darlan Ferreira, compositor e produtor musical.
Ele gosta do que faz e continua fazendo tudo de que gosta.
Darlan produz e multiplica amigos, por isso costuma sair ileso de situações adversas, mesmo diante de tempestades, de intempéries.
Como um mágico, ele parece estar em todo canto e lugar (aí na foto, ele com o trompetista dinamarquês
Jens Winther e o brasileiro Geraldo Vandré).
Parabéns, Darlan, seja bem vindo à casa por onde passei há dez anos e Dominguinhos, há 20.

IBYS MACEIOH
Há 60 anos, completados no dia 3 de julho do ano passado, nasceu o alagoano de Porto Calvo Valmiro Pedro Costa. Pouco mais da metade desse tempo ele dedicou à música, mas não se apressou a gravar nada em disco; coisa que só faria em 2000.
Ibys canta e toca muito bem.
E também compõe, como se não bastasse.
A sua voz é clara, bonita, com alguma semelhança ao timbre de Orlando Silva e, de certo modo, Nélson Gonçalves.
Isso, no campo da seresta.
No campo mais popular, de raízes nordestinas, impossível não encontrar nele um quê de Jackson do Pandeiro ou de Luiz Gonzaga.
Instrumentalmente Ibys segue com desembaraço a trilha de Dilermando Reis, Paulinho Tapajós e Baden Powell.
Isso, porém, não significa dizer que ele não tenha estilo.
Tem, sim.
A sua obra merece ser mais conhecida.
Ele é bom demais.
Arriba, Ibys!
CLIQUE:
http://www.youtube.com/watch?v=IBQIT9jCtOs
BLOCO AGORA VAI
Centenas de foliões voltaram a desfilar hoje no final do dia no bloco Agora Vai, criado em 2005.
Nenhum acidente ou incidente foi registrado, só descontração e alegria. Os foliões se concetraram no Largo Padre Péricles (foto acima, de Andrea Lago) e sairam depois por ruas próximas e viaduto Minhocão. Não é fácil criar um bloco na capital paulista, onde há cerca de 30. A burocracia é enorme e depende de conchavos políticos para que isso aconteça, ao contrário do Rio de Janeiro, Salvador, João Pessoa e outras cidades. No Rio, há mais de 400 blocos devidamente legalizados pela Prefeitura.

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