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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

PRESIDENTE BOCA SUJA

Desde sempre a democracia é judiada, aqui e alhures. Repórteres sempre comeram o pão que o diabo suja e amassa. Comer sapo, então, já é rotina que nem cansa.
Nos tempos do Geisel o ministro da Justiça, Armando Falcão (1919 – 2010), costumava fugir da Imprensa com o bordão: “Nada a declarar”. O presidente eleito e morto sem assumir, Tancredo Neves, era do tipo mussum, escorregadio que só!
O sucessor de Tancredo, Zé Sarney, gostava de fazer onda com jornalistas e artistas. Assumia o tipo intelectual e meio paizão.
E assim as coisas iam, iam, sem maiores consequências e, apesar de tudo, um certo respeito aos jornalistas. O que não se vê no Governo atual.
A coisa tá feia.
Quase todo dia os jornais noticiam um ato de censura no País. Já chega a uns duzentos casos.
Tão grave quanto censurar livros em livrarias e bienais, exposições de fotos ou pintura é a agressão até aqui verbal que o atual presidente da República vêm cometendo. O último caso me arrepiou. Até agora estou sem palavras, triste, envergonhado por ouvir o Presidente dizer com ironia e desprezo que uma repórter da Folha... Não, recuso-me a dizer o que o Sr. presidente disse. Um horror!
De boca fechada o Presidente deixaria o ar menos poluído.


A coisa ta feia, sem falar que mais de onze milhões de brasileiros e brasileiras continuam desempregados.

SÃO PAULO CAPITAL NORDESTE

Pra relaxar, nestes tempos pra lá de bicudos, sugiro que as pessoas que aqui me acompanham ouçam. Clicando:




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