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sábado, 15 de novembro de 2014

A MOÇA E A BANDA

A miscigenação é a marca predominante na formação do povo brasileiro.
A nossa nação é constituída por gente de quase todo canto do mundo: Rússia, Japão, Índia, China, México, Portugal...
Depois que o marquês de Pombal determinou a extinção da Língua Geral, fragmentos de outras línguas permeiam hoje o nosso falar, especialmente a portuguesa e a árabe.
A nossa língua, chamada de portuguesa brasileira, é formada por cerca de 400 mil palavras.
Ao contrário do que já disseram intelectuais nos finais do século XIX e começo dos XX, o brasileiro não é um povo triste.
E também nós, brasileiros, não somos um povo quieto, acomodado, medroso e pacatíssimo, como descreveu no livro Raízes brasileiras, o seu autor, o sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda (1902 – 1982).
O citado livro foi lançado na década de 1930 e logo depois o doutor Sérgio reconheceu o que ele próprio afirmara.
Sim, somos um povo de paz aguerrido e de luta. A prova disso se acha no excelente Dicionário das Batalhas Brasileiras, de quase 1000 páginas, escrito e publicado a cerca de 15 anos pelo professor Hernâni Donato (1922 - 2012).
Insatisfeitos com a monarquia, militares revoltosos no Rio de Janeiro depuseram dom Pedro e no seu lugar puseram o alagoano Deodoro da Fonseca (1827 - 1892), chamado de Marechal de Ferro.
Isso aconteceu do dia 15 de novembro de 1889.
Deodoro foi o primeiro presidente da República do Brasil.
Hoje, sábado, é feriado.
Que tal?

A algumas décadas a cantora Inezita Barroso gravou um belíssimo LP, intitulado A Moça e a Banda. Nesse disco há uma dúzia de hinos, entre os quais o da proclamação da República. Ouça:

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