A máxima o dito "liberdade de expressão" está em moda.
Todo mundo fala hoje de liberdade de expressão.
É liberdade de expressão pra cá, é liberdade de expressão pra lá, e a zebra a postos.
Liberdade de expressão é liberdade de expressão, sem ameaça individual ou coletiva.
Liberdade de expressão, já dizia o filósofo popular Millôr Fernandes: "Pensar é só pensar".
Viver em paz e ao lado de quem pensa diferente é fundamental. Exemplo: há pouco perguntei ao conterrâneo Geraldo Vandré se ele já havia chorado em algum momento da vida. Respondeu afirmativamente, que sim. Muitas vezes. E perguntei mais. Perguntei o que achou do desempenho dos atletas portadores de deficiência física, intelectual etc, nas Paralimpíadas de Tóquio. Resposta, dura e crua: "Um desfile de horror, de aleijados...".
Chocou-me, claro. Mas essa é apenas uma opinião, uma discordância entre partes. No caso, eu e ele.
Geraldo também acha que jornalista gosta de barulho, de confusão, de bagunça. Discordo.
Exprimir opinião é um direito natural de todos que vivem numa Democracia.
O Brasil já passou por momentos de grandes perrengues, desde a invasão dos estrangeiros no século 16. E foi, e foi, e foi... E cá estamos de novo em nova encruzilhada.
O 7 de setembro é uma data para ser lembrada. Foi nesse dia, em 1822, que Dom Pedro I declarou a nossa independência de Portugal. Esse dia, porém, só foi transformada em feriado nacional em dezembro de 1949. O governo era o do Marechal Dutra.
É isso.
E viva o Brasil!
Ah, sim: hoje é véspera de amanhã 7. Ouço no rádio e televisão que o governo Bolsonaro, e o próprio Bolsonaro, está convocando o "povo" pra grandes aglomerações em "comemoração" ao 7 de setembro. O radicalismo do presidente atrai como ímã o radicalismo de quem o segue como cegos loucos. Zebra à vista, mas o governador João Dória está armando o maior esquema de segurança jamais visto em São Paulo.
Em casa estou, em casa estarei amanhã 7.
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