No dia 6 de setembro de 1945, na semana do fim da 2ª Guerra Mundial, o sanfoneiro e cantor Luiz Gonzaga lançava à praça mais um disco de 78 RPM. Nesse disco se achava a gravação da cantiga Cortando o Pano, de Miguel Lima e J. Portela. Essa música registra o cotidiano de um alfaiate.
Errei no corte, seu Zé Mariano
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Eu fiz um terno pro José, meu mano
Ficou curtinho, porque houve engano
Sou alfaiate de primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Ficou curtinho, porque houve engano
Sou alfaiate de primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Se chegar Seu Mano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se estragar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se estragar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se furar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se queimar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se queimar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Germano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Sai daqui, baiano
Tá me perturbando, peste
Eu sou valentão
Tá me perturbando, peste
Eu sou valentão
Sou alfaiate do primeiro ano
Mas faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda, o terno sai bacano
Mas faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda, o terno sai bacano
Pelo sistema norte-americano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você, baiano
Eu sou valente, sou pernambucano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você, baiano
Eu sou valente, sou pernambucano
Quando eu me zango, bato a mão no cano
Aperto o dedo, sai logo o tutano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Aperto o dedo, sai logo o tutano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
E se não tiver pano (vou cortando o pano)
E se chegar Seu Mano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se chegar Seu Mano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se não tiver pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Germano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se queimar o pano...
Hoje 6 é o dia de todos os alfaiates brasileiros. Ouça:
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