O mundo, dizem, é um palco.
O mundo é um palco dizem ainda, especialmente, quem profissionalmente atua no teatro.
Outro dia conversando cá em casa com o paulistano Atilio Bari, um grande, cheguei à conclusão completa: a vida é um palco.
Um palco é a vida, nossa, cheia de personagens. Uns e umas importantes e outras, nem tanto.
Aprendo com isso, com teatro.
Atilio Bari é ator, autor, diretor, apresentador e o escambau. Dos bons. Sabe tudo, de tudo.
Sobretudo Atílio é o que é.
Andei escutando Atilio Bari no programa que apresenta na TV Cultura. É um programa interessante, interessantíssimo, esse que ele apresenta: Persona em Foco. Cheio de vida. De memória.
Persona é um programa de TV que traz à tona artistas do teatro e também da música. Coisa rara, da TV brasileira. Cultura, em todos os sentidos.
E um dia ele me disse que mora num apartamento que já foi de Anselmo Duarte, um dos seus ídolos maiores. História.
Atilio é um personagem oculto, tão oculto quanto Fernando Faro. Ele cresce com uma menina chamada Chris.
Chris Maksud é de uma beleza rara, também. Espontânea. Solta, parceira e cúmplice de Atilio. Sabichona. Agressiva na sensibilidade.
A inteligência feminina, no caso, faz de Atilio Bari grande.
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