E foi
a partir daí que o País entrou num baixo-astral.
De 18
pra cá, vejam: um monte de coisa errada, muita gente arrependida, muito
desemprego, e diretamente da China, tan tan tan tan, o novo Coronavírus!
Bolsonaro,
na sua, disse que o vírus era só uma “gripezinha”.
A
gripezinha do Bolsonaro matou até aqui 120.000 brasileiros.
Quando
chegamos à marca triste, lamentável, de 100.000 mortos, eu disse:
Como
se não bastasse tudo isso, o inverno virou verão com geada e neve no sul. No
nordeste chuva e sol de rachar, no sudeste calor de mais de 30.
Pois
é, e terremoto!
O
Brasil já tremeu várias vezes.
A
primeira vez que a terra tremeu no Brasil, foi num município potiguá de João
Câmara.
E a
Bahia tremeu, também.
Foi domingo
30.
O
tremor fez tremer corações e rachar casas e até uma igreja, no município de Mutuípe, que fica há muitos quilômetros da capital Salvador.
Ninguém
morreu, nem de medo.
O
tremor em terras baianas foi sentido também no município do poeta Castro
Alves.
Nem
cidades com nomes de Santos escaparam: São Miguel das Matas e Santo Antônio de
Jesus.
Há um
ano e um dia, praias do Nordeste recebiam óleo cru despejado às toneladas por
navios fantasmas. Ninguém foi identificado ou punido, até agora.
Minha
indignação por tudo isso retrato no poema abaixo:
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