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domingo, 28 de junho de 2009

DE IDIOTAS E JOÃO GILBERTO

Idiota; esse tal Galvão Bueno é mesmo um idiota!
Idiota perigoso, diga-se.
Faz cabeças.
Não existe idiota mais perigoso do que o idiota que faz cabeças, pois em nome e a serviço de alguém ele sempre estará; em prejuízo de um país, de uma nação.
A Plim-plim sabe o que faz, não é mesmo?
E com perfeição, a história mostra...
E tudo por dinheiro!
Vocês notaram como o camelô eletro-eletrônico Sílvio Santos na semana que passou entrou em campo com raiva,fome e vingança para adquirir escravos mansos?
pois é.
Já pagou seu carnê, moço?
Os novos escravos de SS vão ganhar muito, mas muito terão de pagar.
O dono espera.
Alforria?
Quando o Luís Fabiano fez o primeiro gol da partida ontem, antes do primeiro minuto do segundo tempo, o idiota citado ali no começo, com a prepotência dos idiotas definitivos, disse:
“Acho que o Luís Fabiano pode mexer com esse jogo”.
O tal nem notou Fabiano jogando legal no primeiro tempo, só depois do primeiro gol.
A Seleção entrou tão bem na segunda jornada, que dificilmente alguém de mínimo bom senso acharia que o resultado final seria a favor dos gringos.
Que tal voltarmos a ouvir rádio, hein?
3 x 2 para a seleção Canarinho.
.......................
Uma coisa:
O mundo todo tem falado nos últimos dias com tanta seriedade sobre o passamento do rei do pop Michael Jackson, que resolvi entrar no roteiro com piadas malditas. Proposital.
A vida continua e não posso deixar de dizer que o cara sabia dançar, e cantar.
Ele não fazia o meu gênero, mas encantou um monte de idiotas.
Devo dar vivas a João Gilberto?
Beijos,

sábado, 27 de junho de 2009

PRA RELAXAR, PIADAS MEDONHAS

O mundo capitalista está triste.
O inferno, feliz.
Por quê? Sei lá.
Mas os cabras não são moles.
Dizem que Michael Jackson bateu à porta do céu. Ao ver São Pedro, perguntou:
– O menino Jesus está?
Baixa o pano.
Já à entrada do céu, uma recomendação urgente:
– Anjinhos, ponham a roupa já!
Outra:
Quando o Michael veio ao Brasil lhe perguntaram de qual chocolate gostava. Ele, sem pestanejar:
– Garoto!
Essa é creditada ao legista que examinou o corpo do astro:
– Foi vítima de um pé de moleque.
Pior, impossível:
Michael nasceu preto, morreu branco e agora virou cinza.

terça-feira, 23 de junho de 2009

DEMÔNIOS DA GAROA. PASCALINGUNDUM!

Assis boa tarde !!!
Li o livro Pascalingundum ! Os Eternos Demônios da Garoa.
Meu Compadre (como você diz) que trabalho de pesquisa heim !!!! Parabéns !!! Reunir todas essas informações e coloca-las de maneira que não ficasse confuso, pois desde o início do conjunto, com informações controversas e sua formação e variações no decorrer de todos esses anos ...
O interessante é que desde minha infância Os Demônios da Garoa foi um grupo que sempre me agradava com suas músicas; muito embora o Demônios não pertença a minha geração que está muito mais pra Beatles e Jovem Guarda. Mas como sempre gostei de música e meus pais e avós sempre ouviram muito rádio ... e tambem acredito que essa simpatia tenha vindo, por eu ter sido criado muito junto com meu avo materno, com o qual me dava muito bem . E que falava muito parecido com aquela maneira que os Demônios cantavam aquelas músicas do Adoniran, com erros de concordância; o tempo dos verbos e meio italianado, pois, êle (meu avô) era filho de italianos nascido no interior de São Paulo e tinha um cunhado chamado Ernesto o qual chamava de ... ARNESTO lógico; morava no Bom Retiro na rua Nháia. Que saudades !
Outra coisa que me surpreendeu nessa sua pesquisa foi o lugar de origem, a Zona Leste mais especificamente o Belém / Tatuapé e Mooca .
Assis eu nasci no Antigo Hospital São José do Brás (hoje se não me angano Sta Virgínia) Esse hospital fica na Av Celso Garcia esquina com a Rua Alvaro Ramos, quase em frente ao Hospital/ Maternidade Leonor Mendes de Barros - Bairro do Belém. Morei quando muito criança, na Rua Conselheiro Cotegipe que é paralela a Irmã Carolina , uma ou duas ruas antes sentido Radial Leste que também faz esquina com a Saturnino de Brito como você menciona no livro .
O mais curioso de tudo é que meu pai que está hoje com 83 anos e com uma ótima memória, quando saiu do interior do estado com seus pais e irmãos e vieram morar em São Paulo, isso no começo dos anos 30, morou em vários locais do Belém e do Tatuapé. Comentei com êle sobre o livro e as origens do Demônios citando nomes etc; etc e nessa conversa e pra meu espanto depois dos comentários e algumas conclusões êle falou que conheceu o Waldemar Pezzuol inclusive deu até um apelido pelo qual era conhecido no bairro, que não me recordo agora .
Achei tudo isso incríve.
O Livro está ótimo, demorou mas valeu a pena e espero que tudo esteja correndo como bem como você esperava com referência ao livro .
Assis uma outra coisa, há umas duas semanas atrás dei uma geral nas minhas tralhas todas, mudei estantes ; etc;etc e encontrei 3 discos de 78 rpm dos Demônios e que tenho certeza que são seus. Sâo êles UM SAMBA NO BIXIGA/ IZIDORA - LÁ VEM O PATO/ FALOU DE MIM - SAUDADE DA MALOCA/ ÔS MIMOSO COLIBRIS - esses discos acabaram ficando misturados com outros e aqui ficaram. preciso devolve-los . Também quero lhe dar um video que passei para DVD de uma gravação dos Demônios da Garoa no Programa ENSAIO se não me engano dos anos 80 - a formação dos demônios Na época era : Toninho/Arnaldo/ Serginho/ Ivan e Simbá. a qualidade está boa .

Assis um amplexo !


José Carlos

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CASA DA SOGRA?

O ex-diretor-geral da casa da sogra, um tal de Agaciel Maia, faturava mais do que qualquer funcionário lotado em qualquer das casas dos três poderes, pelo menos no que diz respeito à folha de pagamento, dizem os jornais: 31 mil e 900 paus, mensais; ou seja: mais de 1 mil ou mais de dois salários mínimos/dia. É grana, moço! 415 mil só em 2006. Isso foi o que o tal Agaciel embolsou pela via turva dos tais atos secretos.
E agora que tudo isso vem à tona, como fica?
O esperto nababo vai devolver ao erário o que garfou do trabalhador brasileiro?
O rei do Maranhão, na moita, jura que vai apurar o que for possível.
Ãnrrã... Pois é, esperemos, esperemos.
Ah! Tem um quê nessa história toda: foi o rei do Maranhão quem inventou o diretor-geral da casa da sogra, há 14 anos. O tal era um simples datilógrafo e de repente, mais do que de repente, virou o manda-chuva do Senado.
Pode?
Por pressão, o rei o demitiu.
Perguntinha à toa: você sabe quanto custa um senador aos cofres públicos?
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E o Barack Obama, hein? Depois de trucidar uma pobre mosca durante entrevista à CNBC terça passada, nos Estados Unidos, garante que está prontinho da silva pra encarar o míssil de longo alcance dos amarelos da Coréia do Norte.
Ixe!
Curiosidadezinha à toa: Há quem diga que a infeliz mosca impiedosamente trucidada por Obama era a reencarnação viva da mosca de Raul Seixas. Sei não...
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A seleção Canarinho enfiou três na rede italiana, ontem à tarde.
Que bonito é...
E o Coringão?
Três também na sacola adversária tricolor, no Pacaembu lotado.
Viva o circo?

domingo, 21 de junho de 2009

CRISE NO REINO DA BRASILÉIA

Cá no hemisfério sul, o inverno chegou às 2h45, trazendo frio de gelar pingüim.
Nas bandas do Planalto, especialmente nos corredores do Senado, a temperatura tem tudo pra se elevar no correr dos próximos dias, pela chiadeira de gente como o rei do Maranhão.
Semana passada o rei subiu à tribuna para espernear, tal calango-tango em frigideira fervente. Disse que até pode ter escândalo na corte, crise, essas coisas, mas não é da sua conta. É do Senado. E nossa, é claro!
Em tom de lamentação, o velho rei discorreu sobre serviços prestados à Brasiléia.
Foram até aqui 50 anos, segundo ele.
Até presidente da República foi.
Também do Senado, agora pela segunda vez.
Como chefe da Nação verde-amarela, bem, essa foi uma peça que o destino nos pregou. Era Tancredo o homem, que partiu vítima de males do corpo há 24 anos. Na ocasião, a situação se inverteu: o vice virou rei.
E o resultado foi o que se viu.
Bom, horas antes de o inverno chegar, assisti o drama documental Frida Khalo, de Julie Taymor, com Salma Hayek e Alfred Molina nos papéis principais.
É belíssimo.
História de uma jovem mexicana (Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón; 1907-54) que se apaixona pelo pintor Diego Rivera (Maria de la Concepción Juan Nepomuceno de la Rivera (1866-1957), amigo de Picasso, Dali, Miró e Gaudí, retratado à óleo por Modigliani nos princípios do século passado.
Antes da paixão, um acidente marcou profundamente a vida de Frida. E mais não digo: vão assisti-lo que é bem melhor.
E pascalingundum para todos nós!

sábado, 13 de junho de 2009

NÉLSON GONÇALVES: BOM DE PAPO, BOM DE BRIGA

Quinta 11 após assistir ali na região da Paulista o longa Cantoras do Rádio, com a rainha do baião Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcante e Ellen de Lima no elenco, fui jantar e tomar um negócio no Bar do Nélson, na Canuto do Val, Santa Cecília, cá em Sampa, junto com o conterrâneo rei do bolero Roberto Luna. Gostei do peixe saboroso servido no capricho, da atenção de todos e da música espontânea dos freqüentadores. Lá todos ou quase todos cantam, bebem e fumam. O José Nêumanne, colega jornalista e também conterrâneo – somos todos da Paraíba – estava lá, para minha surpresa. Parecia outro, o rapaz. Alegre, efusivo, feliz. Ontem retornei ao bar. Entre um negócio e outro que desceu macio goela abaixo, lembrei do Metralha Nélson Gonçalves, vozeirão que enchia todos os cantos. Ele até gostava desse apelido, não gostava era que o chamassem de Nelsinho. Isso não. Ele ficava tiririca. Metralha tudo bem porque, digamos, não falava como quase todo mundo. Uma ressalva: era taquilárico e bom de tapa. Queria apanhar? O chamasse de gago. Queria apanhar? O chamasse de Nelsinho. “Se me tratar bem, trato bem. Sem me tratar mal, trato na porrada”, ele me disse várias vezes. Lembrei ontem das muitas conversas que travamos, eu e Nélson, no velho restaurante do hotel Jandaia, ali na Duque de Caixas, a poucos metros da Folha, onde trabalhei como repórter entre os anos de 1970 e 1980. Roberto Luna e Nélson, duas vozes inesquecíveis, se davam bem mas tinham lá suas diferenças, advindas por decorrência de rabos de saia. Houve vezes que dos desentendimentos entre o dois saíram até tiros. “Nélson tinha uma mulher no Rio e outra em São Paulo. Como não podia estar nos dois lugares ao mesmo tempo, me pediu para tomar conta da que ficava em São Paulo. E tomei”, conta numa risada o velho Luna. Ao saber que Luna estava às votas com sua paulista, o boêmio invadiu o apartamento do amigo e meteu bala. “Foi tiro como diabo, mas só pegaram na parede”, recorda o paraibano Luna. Ah! Tomar conta, no caso, era observar se a tal se comportava bem na ausência do seu titular. Não se comportava... Amanhã falarei sobre o DVD de Roberto Luna, que a Fundação Padre Anchieta está pondo no mercado.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CANTORAS DO RÁDIO, ROBERTO LUNA & PASCALINGUNDUM


Nota leve e boa é o que dou para o filme-documentário Cantoras do Rádio, que traz à tona a rainha do baião Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Ellen de Lima e Violeta Cavalcante. A direção é de Gil Baroni e Marcos Avellar, o roteiro de Mônica Rischbieter e a produção, de Laura Dalcanale. A locação foi toda feita no Rio de Janeiro, onde, aliás, as quatro artistas iniciaram e solidificaram carreira.
Da concepção até sua concretização, se passaram quase cinco anos.
Tudo começou quando Carmélia, Carminha, Ellen e Violeta subiram ao palco do teatro Rival para um show de homenagem às irmãs Aurora e Carmen Miranda e Linda e Dircinha Batista.
Além das irmãs, são lembradas no filme, de 85 minutos, a paulistana Isaurinha Garcia e as cariocas Nora Ney, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Aracy de Almeida e Dalva de Oliveira.
Após a exibição do filme, e de uma prosa com Carmélia e Carminha, que não via há muito, topei com o conterrâneo Roberto Luna, o rei do bolero. Atualizamos a conversa e fomos jantar no Bar do Nélson (Gonçalves), ali na rua Canuto do Val, onde encontrei o amigo e também conterrâneo José Nêumanne, o homem que só dá notícia direto da fonte, na Jovem Pan e SBT.
Amanhã falarei um pouco sobre Luna e do seu DVD que a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura) está lançando. Coisa boa, para ver, ver, ver, ver e espalhar e guardar na “dvdeteca” pelo menos um exemplar.
Na foto, o autor e o líder do grupo musical Demônios da Garoa, Sérgio Rosa, o Serginho, no hall do teatro do SESC Pompéia, sábado 6-6 após o show de lançamento do livro Pascalingundum! Os Eternos Demônios da Garoa..

terça-feira, 9 de junho de 2009

NOITE PASCALINGUNDUM


Não falei ainda?
Pois bem, foi uma noite agradabilíssima. Uma não, duas.
A primeira, às 21. A segunda na hora do Angelus, que todo mundo sabe ser 18.
Foi no teatro do SESC Pompéia, sábado e domingo 6 e 7, passados. Teatro lotado até a tampa, como diz o populacho. Cerca de 800 pessoas de cada vez.
Amigos queridos estiveram presentes, como José Maria e Maria Marta, Aluizio Gibson e Márcia, Alcides e Florisnéia, César de Holanda e Rebeca, João Pedro, Rodrigo e tantos e tantos.
Pedro Caldas, diretor excepcional do filme-documento Versificando, que trata de improvisações musicais, estava com a câmera ligada.
Fiquei feliz.
Andrea Lago, também.
A pequena Marina era uma florzinha à parte, linda.
Minha caçula Clarissa, de sorriso aberto.
Ana, a mais de ontem foi me ver. Atualizamos conversa atrasada.
Senti falta de Peter Alouche e Paulo Benites, que tiveram de dar uma esticada até a Áustria.
O engenheiro Nestor Tupinambá e os jornalistas Marcelo Cunha e Ayrton Mugnaini não disseram que iam, mas os esperei. Em vão.
Tudo, porém, correu nos trinques.
Noites esplêndidas. Perdeu quem não foi.
Thaís estava radiante, orgulhosa do pai, Odilon, empresário do grupo musical mais antigo em atividade profissional ininterrupta do mundo: o Demônios da Garoa, claro.
Os shows de lançamento do Pascalingundum foram muito bonitos, com Serginho, o líder, contando a história do grupo. Maneiro, cheio de onda,d e graça, risos. Platéia vibrante. Ele falou emocionado a respeito do pai, Arnaldo, e dos amigos Arthur Bernardo, Paulo Gallo. Sim, parecia feliz.
Foram duas noites inesquecíveis. Quem não foi, perdeu.
Depois de quase uma trintena de músicas e duas horas e poucos de fala e canto, Serginho fez suspense e falou do novo CD e do livro que escrevi sobre a história do grupo.
Voltarei ao assunto.
Pascalingundum para todos nós!
Ah! Tem muita gente perguntando como adquirir o livro. Pelo email andrealol@terra.com.br é possível conseguí-lo.
....................
A rainha do baião Carmélia Alves está na linha, convidando para assistir o filme Cantoras do Rádio. Com ela, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima, a mais nova, com 71 anos. Ô gente forte! No Espaço Unibanco.
Vou lá.
Amanhã eu conto.
Abraços a todos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

PASCALINGUNDUM!


A música popular comercial brasileira surgiu em 1902, com a gravação do lundu Isto é Bom, de Xisto Bahia, gravado nos estúdios da pioneira Casa Edison do Rio de Janeiro pelo primeiro cantor profissional do País, Manoel Pedro dos Santos, o Bahiano.
Mas antes disso havia música no Brasil, é claro. E dança, pois havia os índios...
Com a chegada dos primeiros colonizadores, tudo se misturou e mudou.
Na segunda metade do século 18 aparece a primeira composição musical em pauta: Olhos Matadores, do maestro carioca Henrique Alves de Mesquita (1830-1906).
Essa composição era uma habanera, registrada como tango.
Pouco depois, a maestrina Chiquinha Gonzaga comporia a polca Atraente.
No catálogo de 1912 da extinta gravadora Columbia há a informação de que Chiquinha (Francisca Edwiges Neves Gonzaga; 1847-1935) foi quem criou “o verdadeiro tango brasileiro”.
Em 1877, com 14 anos de idade, Ernesto Nazareth compõe sua primeira música: a polca Você bem Sabe, que Arthur Moreira Lima, entre outros artistas, registraria num LP de 1975 para o extinto selo Marcus Pereira.
Pouco mais de 200 composições formam o repertório autoral de Nazareth, o Rei do Tango, desaparecido em 1934.
Em 1899, Chiquinha volta ao cenário musica com a primeira marchinha de carnaval: Ó, Abre Alas, gravada integralmente somente em 1971, pelas irmãs Batista.
A gravação do lundu de Xisto Bahia é o marco da formação da indústria fonográfica no Brasil.
De lá para cá, milhões de títulos musicais foram gravados...
No início da segunda década do século passado surgem os trios instrumentais.
O canto em duo vem antes, no início dos anos de 1910, com Os Geraldos.
Bahiano foi o segundo artista a formar dupla profissional, com uma certa Senhorita Consuelo...
O primeiro trio vocal pode ter sido formado por Mário Pinheiro, Eduardo das Neves e Edmundo André. Para gravação em estúdio, pelo menos.
E por aí segue a nossa música, até os anos 30.
Os anos de 1930 e 1940 no Rio de Janeiro foram os anos dos grandes conjuntos musicais, como Bando da Lua, Anjos do Inferno, Quatro Azes e um Coringa, Namorados da Lua e Quitandinha Serenaders.
Pixinguinha, nos 30, andava à frente da Orquestra Diabos do Céu.
No começo dos 40, surge na capital de São Paulo o Demônios da Garoa.
Em pouco tempo, o Demônios superaria a todos os outros conjuntos musicais de sua época, pela maneira engraçada e original de tocar e cantar.
Aí, talvez, ainda more o segredo de tanto sucesso e longevidade.
Os shows de lançamento do livro Pascalingundum! Os Eternos Demônios da Garoa, ocorridos no último fim de semana no teatro do SESC Pompéia, em Sampa, comprovaram plenamente o talento do grupo, hoje o mais antigo em atividade profissional ininterrupta do mundo.
Bom, pascalingundum para todos nós!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

ORQUESTRA DE RABECAS, CONHECE?


Depois de uns dois ou três meses, vi de novo o luthier rabequeiro (multiinstrumentista) Di Freitas em ação, agora na unidade SESC do Ipiranga.
Foi ontem à noite.
Pouca gente na platéia.
Pena.
Não sabe o que perdeu quem na foi.
E olha que a noite estava bela, com a lua Crescente no signo de Escorpião se divertindo e um friozinho gostoso nos convidando a um bom papo regado a vinho dos Alpes.
Di Freitas apareceu no palco dez minutos depois da hora marcada. Foi bom; porque eu, Andrea e Clarissa, minha caçula, chegamos minuto e meio atrasados e sem poder culpar o trânsito, que estava ótimo – diga-se. Tudo a favor.
O amigo e colega jornalista Matias José Ribeiro sorria, ao nos reencontrar...
Às 21h10, o espetáculo se iniciou com Di falando a respeito das origens da Orquestra de Rabecas Cego Oliveira. Ele aproveitou para dizer que mora em Juazeiro do Norte, CE, há cerca de sete anos. É de Fortaleza, reforçou, e o conheci no seu atelier há dois anos, quando o Centro Cultural BNB me convidou para uma palestra/gravação de DVD sobre cultura popular e Luiz Gonzaga...
Enfim, “O Alumioso”, que é como se chama o espetáculo – e o CD de Di – começou e encerrou com coisas do folclore nordestino, especialmente da região do Cariri cearense... Há dois Cariris. Tem o da Paraíba também, sabia?
Palmas do começo ao fim.
Ô coisa boa é ouvir Di Freitas e a Orquestra de Rabecas Cego Oliveira!
E o que dizer da participação especial de mestre Expedito, da Banda Cabaçal, convidado especial de Di Freitas? E da percussionista Dani Zulu e da cantora Juliana Amaral, afinadíssima? E da viola incrível de Filpo Ribeiro, hein?
É por essa e outras que insisto dizer que o Brasil precisa ser descoberto por brasileiros.
Uma coisa: os três últimos números do espetáculo de ontem são absolutamente perfeitos, com “Vaca Estrela e Boi Fubá”, de Patativa do Assaré, seguido de “O Trenzinho do Caipira”, de Villa Lobos (letra de Ferreira Gullar) e de um canto de despedida, do folclore brasileiro.
Viva a Orquestra de Rabecas Cego Oliveira!
......................
Amanhã às 21 horas estarei no SESC Pompéia lançando o livro “Pascalingumdum! Os Eternos Demônios da Garoa”, com a chancela do GTT (Grupo Trends Tecnologia). Antes, farei no palco do teatro uma explanação sobre as origens da nossa música popular. Em dez minutos! É pouco tempo, não é? Gostaria que fosse mais...
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Hoje estão indo ao ar programas de rádio (Record e Cultura) que gravei no correr da semana.
Na Record é mais no fim da tarde, com Zé Nello Marques.
Na Cultura, no começo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

ENCONTRO EM BRASILIA



O I Encontro Nordestino de Cordel, promovido pela Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do Distrito Federal e Entorno (Acrespo) em Brasília, nos dias 28 e 29 passados, foi de grande importância para quem se movimenta no mundo da literatura de cordel, especialmente para quem o fazem como os irmãos Klévisson e Arievaldo Viana, Maxado Nordestino, Rouxinol do Rinaré, Marco Haurélio, Moreira de Acopiara e Varneci Nascimento, entre centenas espalhados Brasil afora.
A abertura do encontro, na noite de 29, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Cultura Juca Ferreira, incumbido de viabilizar soluções reivindicadas pelos cordelistas representados na ocasião pelo secretário da Cultura do Rio Grande do Norte, Crispiniano Neto, que aproveitou a ocasião para lançar o livro ”Lula na Literatura de Cordel”.
Entre as reivindicações apresentadas, o reconhecimento da profissão de cordelista e de cantador repentista.
O discurso de Crispiniano foi feito em versos e agradou em cheio o público que lotou as dependências do teatro da Caixa Cultural.
Durante a sessão de encerramento, aberta por mim e dedicada ao poeta Patativa do Assaré, se apresentaram os emboladores de coco Roque e Teresinha (hilariantes!) e os repentistas Antônio Lisboa, Chico de Assis, Ismael Pereira, Ivanildo Vila Nova e Zé Maria de Fortaleza, entre outros.
Poeticamente, também deram recado Antônio Francisco e Moreira de Acopiara.
O Encontro serviu para discussão da criação da Cooperativa de Cordel.
Ao fim de tudo, Crispiniano Neto ainda leu uma carta especial do presidente Lula aos participantes do Encontro, na qual é posta em alto relevo a obra de Patativa do Assaré.
Viva a cultura popular!
...............
Logo mais às 21 horas, o cearense Di Freitas estará encantando o público paulistano no Sesc Ipiranga, junto com a Orquestra de Rabecas Cego Olieira, de Jazeiro de Norte. Na ocasião artista autografará o CD "O Alumioso", que está saindo pelo selo Sesc. No correr da próxima semana, ele ministrará uma oficina para constução de rabeca, no Sesc Paulista. No total, 15 é o número de aprendizes privilegiados já inscritos.
não perderei o espetáculo de hoje. e você?
Ah! no CD de Di Freitas, uma faixa especial: "Vaca Estra e Boi Fubá", de Patativa do Assaré.
Imperdível!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

VÃO SE AGENDANDO... OS ETERNOS DEMÔNIOS DA GAROA


Dias corridos foram os da semana passada e também os dias desta semana, cujo fim já se aproxima.
Fui ao Rio de Janeiro participar de um especial ao poeta Patativa do Assaré, a convite da produção do programa De La pra Cá, da TV Brasil. O programa é comandado por Ancelmo Góis.
Falamos, falamos e falamos. Foi legal. Foi ao ar no último dia 1º, mas quem não viu pode vê-lo no próximo domingo, às 18 horas. Recomendo: gravem. Pois nesse dia e hora estarei dizendo coisas a respeito do grupo musical Demônios da Garoa, no palco do teatro do SESC Pompéia, pouco antes de o grupo se apresentar. A apresentação faz parte do lançamento do meu novo livro: “Pascalingundum! Os Eternos Demônios da Garoa”, que está saindo do forno sob a chancela do Grupo Trends Tecnologia.
Falei do Patativa e falo mais:
Ontem foi dia de festa em nome da cultura popular, em Brasília. Mais precisamente no Senado.
Tudo começou quando o senador cearense Inácio Arruda decidiu pôr na pauta do dia a proposta de Ano Patativa do Assaré, já aprovada. Depois, quando também decidiu reunir textos de alguns brasileiros sobre o poeta de Assaré, e um sobre outro transformar em livro desenhado pelo craque Arievaldo Viana, que é cordelista, compositor, desenhista, pesquisador, o diacho! Resultado: o livro Patativa do Assaré, Poeta Universal. De cara, 100 mil exemplares a serem distribuídos gratuitamente na rede escolar. Bom, não é? O livro traz um texto assinado por mim, o que muito me orgulha.
Ah! E teve o encontro de Brasília, nos dias 28 e 29 do mês recém findo. Falo amanhã. Prometo.

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