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sexta-feira, 23 de julho de 2010

SE ESTIVER VIVA, O FANTÁSTICO MOSTRARÁ

O caso da mulher da vida com o goleiro do mundo flamenguista está chegando ao fim. Melhor: ou acaba agora essa novela toda ou essa novela toda terá uma reviravolta de dar inveja aos autores dos folhetins eletrônicos desta vida louca.
E se conheço a Globo...
Caso a mulher esteja viva, não tenha morrido, não tenha sido assassinada, ela aparecerá domingo chorona, amuada, e de cara pra baixo no programa Fantástico, dizendo que não deu o ar da graça antes por puro medo. Mas se isso não ocorrer, tenham certeza: é que ela está, como dizem, ocupando o andar de cima.
O advogado do goleiro e o próprio goleiro afirmam que ela está viva e aparecerá.
O goleiro chega a rir, lembrando que o prazo de validade da preventiva contra ele decretada pela Justiça está findando.
O delegado incumbido de dar ponto final na história gagueja.
E se a mulher de fato aparecer, hein?
Estará frito.
E a imprensa...
Como alguém pode afirmar que alguém está morto sem ter a certeza do crime, a sua prova, que é o cadáver?
Os colegas repórteres dizem e os apresentadores de rádio e TV zabumbam com todas as letras e falas: ela está morta.
É muito risco.
Eu, hein!
Claro, se a vítima não parecer é porque se suicidou e deu fim ao próprio corpo.
Só pode.
Mas “quem perder que conte”, como diz o dito popular.
Ainda vai sobrar para os contribuintes, pois o goleiro está ameaçando processar o Estado.
Fui!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A DISCUSSÃO DA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS

Há exatamente um mês, o Ministério da Cultura pôs em discussão pública a idéia de um projeto de revisão da lei de Direitos Autorais em vigor.
Temia-se que a Copa prejudicasse a discussão.
Isso não ocorreu.
O que se vê é boa parte dos interessados direta e indiretamente discutindo a questão.
Muito bom, mas há muita gente com o pé atrás.
Por quê?
Bobagem.
Preciso é discutir o que não anda certo, para que fique certo o que está errado.
Exemplo?
A preservação do direito de autor por 70 anos após a sua morte.
Isso é kafkiano.
Os herdeiros deitam e rolam, dificultando sempre e sempre o acesso à obra do falecido.
Isso é preciso acabar, senão pelo menos diminuir o prazo pela metade.
Caso eu vá hoje para o andar de cima, que direito têm os familiares de dificultar o acesso às obras que deixarei, hein?
Faz sentido?
É muito tempo, 70.
Dá pra morrer e voltar e ainda pegar os vivos familiares protegidos na forma da lei e torcer-lhes o pescoço.
Rever isso é cuidar da educação de um povo.
Fui!

domingo, 11 de julho de 2010

A JABULANI CONTINUA ESQUECIDA...

Pra mim, inesperadamente um jogo feio.
Violência de ambos os lados.
Começou com a Holanda.
Não esperava eu que a Holanda fosse mais violenta do que tem sido, tanto no primeiro quanto no segundo tempo.
No fundo, no fundo, esperava que o jogo Holanda x Espanha fosse para o segundo tempo. E para os pênaltis.
E ainda acho que vai para os pênaltis.
Mas não esperava que fosse tão violento.
Claro, os espanhóis apenas reagiram.
Mas vamos que vamos.
Zerou-se.
Recomeço.
Tomara que haja jogo bonito agora, porque depois é o mata-mata de verdade.
Não gosto disso.
Gosto disso, não...

HOLANDESES TROCAM JABULANI PELAS CANELAS ESPANHÓIS

Zero a zero, no primeiro tempo.
Pra Espanha.
O que se viu até aqui foi o esperado: a Holanda dando pau, entrando com tudo.
A Jabulani pra Holanda foi ignorada.
E como esperado, a Espanha tratou bem a Jabulani.
Jabulani é menina, nasceu há pouco. Precisa de afago, carinho.
Mas os holandeses não sabem disso. Sabem de porrada.
Aliás, a presença dos holandeses no Brasil mostra isso: porrada.
Uma história triste.
Àquela época, os espanhóis não foram bonzinhos também não com os nossos primeiros habitantes.
Mas se recuperaram, acho.
Por isso a Espanha, como tem demonstrado em campo gramado, faz jus à taça de campeão.
Aquela entrada de Jong sobre Xabi, Deus do céu!
Em meia hora, cinco amarelos.
Pelo jeito, a Holanda vai continuar batendo forte em nome da globalização.
Será que vai mostrar que os fins justificam os meios?
Sou pela arte.
Ah! Penélope Cruz é espanhola.
Vamos ao segundo tempo.

JABULANI É DENGOSA, QUER É BOM TRATO

Daqui a pouco o selecionado espanhol faturará o primeiro lugar numa disputa de Copa, essa de 2010.
Será um jogo bonito, eletrizante, daqueles inesquecíveis, dos tempos da Seleção de 70, com Pelé & Cia.
De um lado, os holandeses baterão forte na bola.
Farão dela um saco de pancadas, ao estilo Dunga.
Ao contrário dos espanhóis, que a tocarão com respeito, carinho, leveza e categoria.
Assis tratada, ela, Jabulani passeará, deslizará com gosto no campo, indo de um lado a outro e endoidando seus algozes, isto é: os holandeses.
Pelo bom trato que receberá dos espanhóis, ela em troca se enrolará com dengo nos fios da rede adversária por três, quatro vezes.
Os holandeses serão eliminados no correr do tempo regulamentar.
E estamos conversados.
Ah! O futebol globalizado, esse de resultados, baixará a crista para o futebol-arte.
Quem viver verá.

sábado, 3 de julho de 2010

OS ESTRAGOS DE JABULANI E MICK JAGGER

De cabeça erguida.
Assim saiu a seleção argentina após a partida com o fortíssimo e competente selecionado alemão que a eliminou em Cidade do Cabo, há pouco.
Claro, derrota é sempre derrota.
Mas é preciso saber perder.
Jogo é jogo.
De qualquer maneira, foi bonita a partida.
Os dois times correram, suaram a camisa.
Os 4 x 0 sobre os meninos de Maradona foram merecidos.
Se a seleção do Dunga tivesse jogado assim, corrido com categoria atrás da bola e tentando a vitória, tudo bem. Mas, não.
Dunga escondeu o jogo até o fim.
Escondeu tanto, que ao fim não soube onde reencontrá-lo.
E aí, pronto!
Ok, Messi não fez nada; quase nada.
Cristiano Ronaldo, também não.
Quanto aos garotos de Dunga, oh! Poucas exceções: Luís Fabiano, Lúcio...
Culpados?
Dunga, Felipe Melo e, claro, Mick Jagger, que antes havia derrubado os Estados Unidos e a Inglaterra com seu pé geladíssimo. Pé, aliás, que fez o selecionado do Maradona arrumar antecipadamente as malas de volta pra casa.
Ah! Sim, e Jabulani. Essa, sem dúvida, a grande culpada disso tudo.
Daqui a pouco mais emoções, com Paraguai x Espanha.
Os espanhóis são perigosos.

PS - Um alívio: a derrota dos argentinos para os alemães nos poupou de um vexame e tanto, o de ver Maradona nu. Pelos menos isso, já que ele é capaz de tudo, como se sabe.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O HEXA FICA PRA DEPOIS, PRA 2014 (3)

Gana x Uruguai, um jogo e tanto; tanto no primeiro, quanto no segundo tempo, e também no tempo extra, que levou aos pênaltis.
Os ganenses são gatos de sete fôlegos e passos de sete léguas, em vôo raso aqui e ali.
Incrível o que o mundo viu há pouco: categoria, raça, vontade de vencer.
Aliás, de ambos os lados.
Deixaram o campo como heróis.
Ao contrário da seleção do Dunga, uma seleção de estrelas com tamancos de palmo e meio a se balançar em campo, com exceções. Uma: Robinho.
Ao Dunga faltou a ousadia de ganhar.
Por que não chamou os meninos da Vila? Estavam à disposição Ganso, Paulo Henrique e Neymar, por exemplo.
E o Ronaldinho Gaúcho, hein?
Amanhã tem Argentina...

O HEXA FICA PRA DEPOIS, PRA 2014 (2)

O jornal paulistano Folha de S.Paulo “previu” a eliminação da seleção do Dunga na edição do último 29, num anúncio da rede de supermercados Pão de Açúcar, no qual se lia: "A I qembu le sizwe (que significa seleção, no idioma africano zulu) sai do Mundial. Não do coração da gente. Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014".
O “jornal do futuro” não está pra brincadeira. Imagina-se, porém, que o anúncio se achava de “stand by” para a eventualidade...
E aconteceu!
A empresa mundial de refrigerante Coca-Cola pensou num anúncio idêntico, também para a eventualidade de a seleção do Dunga não passar pelo selecionado holandês. Foi veiculado logo após a derrota por 2x1 na rede Plim, Plim de notícia e entretenimento.
Saiu-se melhor, como se vê.
Achei o jogo bonito, eu já disse.
Mas bonito mesmo foi a bandeira brasileira que vi pregada no coração dos holandeses.
Respeito aos adversários, não é mesmo?
Esporte deveria ser isso: solidariedade, confraternização, respeito etc.
Foi bonita também a campanha da FIFA levando mensagem para o fim da discriminação mundial, lida pelos capitães dos times antes de entrarem em campo.
Um ponto pra FIFA, que deveria fazer com que todas as seleções participantes do Mundial doravante pregassem na camisa dos jogadores o exemplo dado pela seleção holandesa.

O HEXA FICA PRA DEPOIS, PRA 2014

Acabou!
Perante mundo e meio caiu há pouco, nas quartas, a seleção multinacional do Dunga.
De lamentar, claro.
Todos, apesar de tudo, torcíamos pela classificação às semi e a uma vitória contra o time do Maradona, que não para de provocar Pelé e, agora, os brasileiros de modo geral.
O primeiro tempo começou bonito e assim foi até os 45 minutos.
Golaço fez o Robinho aos dez minutos, ao pegar deixa do volante Felipe Melo que se achou insuperável a partir daí. Cresceu em arrogância, em prepotência, tanto que acabou sendo expulso na metade do segundo tempo, ao fazer falta e tentar matar Robben ao pegá-lo por trás.
Foi feio o que se viu.
A seleção canarinho vestida de arara fez bonito no primeiro tempo, depois amarelou.
Dunga tem culpa?
Tem, pois poderia ter substituído o seu volante preferido pouco antes da tragédia cometida contra o atacante holandês.
E chega!
Ao trabalho, vamos pra 2014.
Ah! Sim: a arbitragem esteve ótima.

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