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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ELOMAR E A SUA OBRA DE LOUVOR A DEUS

Leio nos jornais e em todas as mídias - rádio, TV, internet etc. - que o ex-beatle Paul McCartney, o esquisito Lou Red e o jovemguardista Roberto Carlos se apresentaram ontem em pontos distintos da cidade de São Paulo para um público de 70 mil pessoas, talvez, nos três eventos.
Paul se apresentou no Morumbi, Lou no Sesc Pinheiros e Roberto, no Anhembi.
Eu queria era ler o seguinte:
Além desses pops estrangeiros, se apresentou também o menestrel Elomar Figueira Mello. Para vê-lo, uma multidão lotou completamente o Pacaembu reformado especialmente para esse grande acontecimento que levou, calculadamente, 500 mil pessoas entre crianças e gentes de todas as idades, raças e credos. Pelo menos 1 milhão ficou de fora assistindo nos telões, instalados às carreiras, o desempenho do mestre do reino encantado do Rio Gavião, ao sul da Bahia.
E mais:
Todos os canais de televisão e emissoras de rádio transmitiram o espetáculo elomariano ao vivo para todo o país, batendo recordes de audiência.
Era isso o que eu queria ler no noticiário.
Mas tudo bem, Elomar continua firme construindo uma obra musical sem paralelo, monumental, no País que deu Castro Alves, Carlos Gomes e milhares e milhares de gênios, quase todos, porém, esquecidos pela mediocridade dos que nada fazem.
Pois bem, conheci Elomar há trint´anos.
O tempo passa muitas vezes sem que a gente se dê conta.
Uns partem sem deixar rastros.
Outros ficam por cá insistindo, pelejando, por dias melhores.
Outros optam por construírem arte e nos faz vê que a vida é melhor quando a alma se alimenta do bom e do melhor, que é a arte: música, poesia, pintura etc.
Lembro uma vez o menestrel me dizendo, entre uma tragada e outra de cigarro de palha:
- Toda a minha obra é de louvor a Deus.
Como a obra de Bach.
E não esqueçam que nos próximos dias 26 e 27 há uma pré-estréia mundial programada no sertão da Bahia: Cenas Brasileiras, espetáculo extraído de trechos de óperas do mestre Elomar Figueira Mello.
...E ainda há quem diga que no Brasil não há compositor operístico, ora, ora.
Viva Elomar!

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