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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

JARBAS MARIZ ADERE AO CORDEL

O amigo e parceiro musical paraibano Jarbas Mariz é um cara surpreendente. A palavra é esta mesmo: sur-pre-en-den-te.
Jarbas tem uma trajetória artística excepcional. Como todos ou quase todos da sua geração, teve alguma influência da música estrangeira. Principalmente a americana. Rock na parada.
Jarbas começou a carreira tocando e cantando em ambientes de baile, na Paraíba. 
Ali pela metade dos anos de 1970, Jarbas foi convidado e topou participar do primeiro álbum duplo do craque Zé Ramalho. O disco, dois bolachões, saiu pela extinta gravadora Rosenblit, de Recife. Título: Paembiru.
Jarbas tem muitas músicas gravadas por gente boa.
A surpresa agora é que Jarbas Mariz não negou fogo ao convite que recebeu dos responsáveis pela cachaça Volúpia. 
O convite foi para que fizesse um folheto de cordel abordando a boa cana colhida e espremida num engenho de Areia, PB.
Areia é uma belíssima cidade localizada há mais de 600 metros acima do nível do mar. Foi lá que nasceram o pintor Pedro Américo e o escritor e político José Américo de Almeida.
Esses dois nomes, diga-se depresssa, nada tem familiarmente em comum.
Desafio feito, Jarbas Mariz de bate pronto escreveu Degustando o Cordel. São 23 estrofes de 6 versos. Começa assim:

Eu recebi um convite
Do meu amigo Vicente
Para escrever sobre um tema
Sedutor e pertinente.
Claro que esse desafio
Me deixou muito contente. 

E termina assim:

Termino saudando o povo
Desse chão hospitaleiro.
E Alagoa Grande, terra
Do bom Jackson do Pandeiro.
Em nome dele saúdo
Nosso povo brasileiro.

Em parceria, Jarbas e eu compusemos:


ENTREVISTA
Amanhã sábado 13 estarei falando na rádio Roquete Pinto (FM 94,1), do Rio, sobre a trajetória do grupo musical paulistano Demônios da Garoa. O programa começa às 23h. É isso! Pode também ser acessado pela Internet.

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