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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

EÇA DE QUEIROZ É SUPIMPA!

A literatura é rica no Brasil e no mundo todo. Os gêneros são os mais diversos: romantismo, realismo, naturalismo...
Pessoalmente eu não tenho nada contra nada que diga respeito às artes.
No campo da literatura, e nos demais campos de criação, gosto do autor que se faz marcante através da sua obra.
Sou apaixonado pelos portugueses Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, muitos.
Já que não posso mais ler as obras de quem gosto, ouço.
Acabo de ouvir o triste e belo romance Os Maias, originalmente publicado em capítulos na imprensa portuguesa, essa obra ganhou formato de livro e como tal foi à praça em 1888. 
A história criada por Eça tem como principais personagens Carlos e Maria.
É uma história trágica.
Começa com um velho senhor pai de um certo Pedro que se casa e é traído pela mulher. Decepcionado, desiludido, completamente chapado toma a iniciativa de tirar a própria vida. Faz isso, mas deixa dois filhos: Maria e Carlos. 
Ao deixar o marido, a infiel some com a filha e passa a viver com o amante em Paris. Logo dá-se mal, enquanto a filha vai crescendo e tomando corpo de mulher. A mãe dá um jeito pra que a menina se case, mas o candidato vai à guerra e lá morre. A mãe cai em desgraça, adoece e tal. A filha, que ganhara barriga sem se casar, troca Paris por Lisboa.
A história vai num crescendo. 
Um dia Carlos forma-se em medicina e transforma-se num profissional muito requisitado. É quando conhece Maria, Maria Eduarda. Paixão demolidora à primeira vista. E correspondida. 
A filhinha de Maria, Rosa, é louca por Carlos. Carlos Eduardo. 
Coincidência?
Enquanto o rolo rola entre os dois, a história alcança os píncaros com a descoberta que fez os amantes tremerem na base.
O avó de Carlos, Afonso, já suspeitava do que sucederá com Maria e sua mãe. 
E aí, o que mais posso dizer?
Ah! sim: Os Maias se desenvolvem num tijolo de 750 páginas.
Já ouvi o Primo Basílio e agora estou às voltas com O Crime do Padre Amaro, também de Eça de Queiroz. 

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