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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

VIVA JOEL DOS SANTOS!

Ele nasceu como num dia como o de hoje, em 1957.
Ele não tira coco de pandeiro, não toca viola repentista, não faz verso de cordel, não toca rabeca triângulo ou zabumba, não dança lundu nem ciranda, não é palhaço de circo ou marcador de quadrinha junina; Também não é piadista como Chico Anysio, não faz graça como o velho Faceta, mas gosta de pastoril, tanto do sacro quanto do  profano. Sim, a rigor ele não faz parte do chamado universo da cultura popular, embora defenda tudo quanto é bom. Aliás, não à toa, fez Direito pra seguir reto da vida.
Armando Joel dos Santos é natural da cidade de São Vicente, SP a mais antiga do País.
É Corinthiano, de alma e ideias.
Mesmo sem ser o artífice da cultura popular, Joel reconhece a importância de artistas do povo como Patativa do Assaré. Para ele nomes como Otacílio Batista e Oliveira de Panelas são gênios da arte da cantoria.
Pois é, o moço tem bom gosto.
Joel nasceu no mês e ano em que a cantora carioca Maysa lançava a praça nacional, em disco de 78 voltas, o samba-canção Se todos Fossem iguais a Você de Tom e Vinícius. 
Pessoa simples e amada pelo povo da rua onde mora em Osasco, Joel jamais se fez de rogado por quem o procurasse ou procura, para ajudar seja do que for.
A música de Tom e Vinícius lhe cai como uma luva,  é o que acham seus amigos e admiradores.
Há 38 anos dividindo a sua vida com a enfermeira Gracilda Luciano, Joel diz que tem muito ainda a dividir.
Joel acredita em Deus e num mundo melhor.
Viva Joel!

PS: A montagem fotográfica que ilustra este texto feita por Darlan Ferreira, registra momentos de alegria de Joel com amigos.
Joel é um dos grandes frequentadores mais assíduos do Instituto Memória Brasil, IMB.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

PETER ALOUCHE E CORDEL

O poeta Peter Alouche, elogiado por sua obra desde tempos d’antanho até pelo General Charles de Gaulle (1990-1970), é autor de versos que residem em casas de perolas como São Paulo de Todos Nós.
Embora popular o poeta Alouche, formado em letras pela Universidade de Nancy, França,  domina pelo menos uma dúzia de línguas.
Desde muito jovem, encantava a todos que liam seus versos, inclusive o D’Gaulle.
O general francês, herói na guerra contra os nasistas, chegou a escrever a Peter elogiando alguns de seus versos.
Detalhe: Àquela altura, o general-herói era presidente da França (1959-1969) e os elogios que enviou ao poeta foram assentados em papel timbrado da República francesa, com a assinatura de próprio ponho pelo presidente.
Em 2002, usando o pseudônimo Pedro Nordestino, Peter Alouche foi um dos poetas premiados no 1º Concurso Paulista de Literatura de Cordel, com Encontro no Metrô.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

DEZEMBRO, MÊS DE FESTAS

“Eu quero ser ‘escritor de livros’”, disse aos meus ouvidos, com toda convicção, o futuro criador de histórias Pedro Ivo do alto dos seus seis anos de idade. Além de “escritor de livros”, o Pedro disse querer ser também quando crescer cantador, dançador, desenhador, enfim, estas coisas de artista...

Artista é aquele cara que sabe de tudo ou um pouco mais. Ou pensa...

O Pedro é filho de um “escritor de livros” e de uma profissional das letras; ele, Marco Haurélio, e ela, Lucélia Borges...

Ah! Esqueci de dizer que o Pedro também quer ser doutor.

Doutor e pronto!

O paulista de Mauá Pedro Ivo nasceu no dia 8 de julho do ano da graça de 2008.

Nesse dia e, em anos diferentes, muita coisa bonita e marcante aconteceu no Brasil e mundo afora. Por exemplo:

Nesse dia, e no ano de 1497, o navegador Vasco da Gama partia de Portugal para a Índia.

E nesse mesmo mês, ao redor do Brasil, a história registrava a Independência da Bahia (dia 2), a morte de Lampião (dia 28) e a pisada do homem em solo lunar, ocorrida no dia 20 (1969).

O Pedro nasceu em julho e estamos em dezembro.

O que um mês tem a ver com outro?

Muita coisa como todos os meses, semanas e dias, minutos e segundos na História.

No dia 14 de julho de 1789, a liberdade passou a ter uma referência, a tomada da Bastilha, na França, em 1789.

Em dezembro, o mundo cristão comemora o nascimento daquele que diz que veio nos salvar: Jesus Cristo, preso, julgado de modo arbitrário, humilhado, torturado e pregado numa cruz ainda vivo...

Pouco antes de Cristo morrer, Júlio César governava o futuro império romano (27 a.C.- 1453 d.C.). Esse foi um período muito atribulado da História, e quem explica isso agora em versos decassílabos é o cordelista gabaritado Marco Haurélio, baiano de Riacho de Santana:

Júlio César, notável general,
Vencedor dos egípcios e gauleses,
Teve o nome incluído num dos meses,
E, por isso, tornou-se imortal.
Se no campo de luta era brutal,
Noutro campo perdeu seu destemor:
De Cleópatra tornou-se vencedor,
Mas rendeu-se à musa esplendorosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor.

Marco termina essa estrofe com um mote imortalizado pelo pernambucano Otacílio Batista, que todos conhecem. O mesmo Marco explica:

“O mote com uma pequena alteração — Mulher nova, bonita e carinhosa / Faz o homem chorar sem sentir dor — foi utilizado, em meados da década de 1940 pelo repentista José Luiz Junior em peleja com José Alves Sobrinho, que o primeiro transformou em folheto.”

Mas essa é outra história.

O mês de julho, sabemos da sua importância.

De dezembro, também.

Dezembro é mês de festas, festas a partir do a celebração do nascimento de Jesus até 6 de janeiro, dia dos Santos Reis, os magos Gaspar, Belchior e Baltazar, que levaram presentes e louvaram o Menino Jesus na manjedoura que lhe serviu de berço, longe dos olhares pecadores daquele tempo.

Dezembro de bumba meu boi, pastoris (sagrado e profano, a ver o Velho Faceta), lapinha, reisados, cavalo-marinho...

... E o Pedro Ivo (acima e ao lado nos cliques do craque Darlan Ferreira) esteve fazendo peraltices há pouco, no Instituto Memória Brasil – IMB. Detalhe: O nome Pedro Ivo, segundo seus pais, é uma homenagem a Pedro Ivo Pedroso da Silveira, personagem heroico da Revolução Praieira (1848 e 1850), cantado por Álvares de Azevedo e Castro Alves.


Viva a Cultura Popular!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

TOM E VINÍCIUS NAS OLIMPÍADAS DE 16

O Brasil é, mesmo, um país privilegiado.
Com mais de 8,5 milhões de km quadrados e uma população que já ultrapassa os 200 milhões de pessoas, o Brasil se acha entre os cinco maiores países do mundo. Como se não bastasse, somos, a rigor, uma população ainda nova.
A miscigenação brasileira também é das maiores do mundo.
Sem terremotos, maremotos, tsunamis,  nossos problemas são, geralmente, provocados por nós mesmos. Caso do que está ocorrendo na Petrobrás e outras empresas brasileiras. Mas o mal da corrupção não é exclusivamente nosso.
No campo das artes, o Brasil também é destaque no mundo todo. Na música, então...
O campineiro Carlos Gomes (1836-1896), considerado até hoje o maior compositor operístico das Américas, foi o primeiro artista a levar o nome do Brasil para o mundo, a partir da Itália, onde morava. Foi em 1870 que ele apresentou pela primeira vez a ópera O Guarani, de sua autoria, baseado em romance homônimo do cearense José Alencar.
Depois de Gomes, outros nomes enalteceram o Brasil com a sua arte, a exemplo de Ary Barroso, Villa-Lobos, Tom Jobim (1927-1994) e Vinicius de Moraes (1913-1980), entre outros.
Tom e Vinicius acabam de emprestar seus nomes aos mascotes que representarão as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro.
Tom, compositor e maestro amplamente reconhecido em todo o mundo, deixou um legado musical que ultrapassará gerações e gerações, a exemplo do seu parceiro, Vinicius.
A música Garota de Ipanema, de autoria dos dois, foi gravada pela primeira vez por Pery Ribeiro, em 1963. A história dessa gravação o próprio Pery uma vez me contou, durante entrevista que realizamos para o programa São Paulo Capital Nordeste. Na ocasião, ele contou que ouviu, gostou e, simplesmente, a gravou sem o prévio conhecimento ou autorização dos autores Tom e Vinicius.
Esse marco da bossa-novista foi lançado por Pery em disco de 78 voltas.
Não custa lembrar que a Bossa Nova ganhou formato de gravação em disco em 1958, num LP da cantora Elizeth Cardoso que teve a participação instrumental do próprio Tom.
Este nosso país é mesmo incrível!
E ainda temos Cornélio Pires, Tonico e Tinoco, Antenógenes Silva, Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré, Gilberto Gil e tantos e tantos.
Pois é.

EDUCAÇÃO & CULTURA
O governador Cid Gomes (Pros), do Ceará, acaba de recusar convite para ocupar o cargo de Ministro da Educação no segundo tempo de governo de Dilma Rousseff. Cid tem desenvolvido um excelente trabalho no campo da Educação no seu Estado. Esse trabalho começou há anos, desde quando ele era prefeito do município de Sobral. Dentre todos os estados nordestinos, o Ceará é o que exibe a melhor nota na área da Educação. E olha que o Ceará ocupa o vigésimo terceiro lugar no PIB nacional, o que o faz um dos estados mais pobres do país.
Para ocupar a pasta da cultura o nome até agora mais cotado é o de Juca Ferreira, ex-ministro da área e atual secretário do município de São Paulo. 

domingo, 21 de dezembro de 2014

LEMBRANÇAS DE DEZEMBRO

Dezembro, o último mês do ano, me traz lembranças vivas de um tempo um tanto distante. O tempo da minha infância.
Nesse mês, ainda de calças curtas, eu via de perto os pastoris que muito me divertiam.
Depois, de calças trocadas, rapazote de cigarro no bico, avançava meus olhares pras pastoras, que cantavam temas envolvendo o menino jesus e tudo de bom que o natal nos leva a refletir.
Tempos incríveis!
Lembro da missa do galo, da mesa farta, que Dona Alcina — minha avó materna — e suas amigas preparavam para amigos e familiares.
À noitinha dos dias de dezembro eu frequentava os pavilhões armados na principal avenida de Alagoinha Serra de Boi, onde moços como eu disputavam as atenções femininas.
De um lado, o azul; do outro, o encarnado.
Não dá pra esquecer dos tempos do menino que fui da Paraíba guardada na memória.
Tanta coisa bonita na cultura popular!
E como uma coisa puxa outra, lá vão uns versos para um chorinho:

Ai de mim,
por abrir para ti as portas do mundo encantado da cultura popular.
Ai de ti,
por fingir gostar do mundo encantado da cultura popular.
Ai de mim, dó de ti,
por entrar nesse mundo pela porta da frente
e dele sair pela porta de trás,
por que, rapaz,
por abrir para ti as portas do mundo?

Ai de mim, 
por abrir as portas do mundo... 

HOJE, VERÃO
Logo mais, às 21h03min, ele está chegando para bronzear nossa pele e alma, renovando nossas esperanças por tempos melhores.
Quem viver, verá.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CULTURA POPULAR E MARCO HAURÉLIO


Andrade Leal, Rouxinol do Rinaré, Antônio Francisco,
 Evaristo Geraldo, Marco Haurélio e Paiva Neves, na Bienal do Livro do Ceará 2014.

Meu amigo, minha amiga, se você olhar lá em cima vai encontrar uma data: 15 de dezembro de 2014.

Pois é, mas hoje não tenho muito o que dizer. Pensando bem, tenho sim o que dizer.

Marco Haurélio é da Ponta da Serra, que fica lá em cima, no oeste da Bahia do Jorge Amado.

Marco Haurélio, cujo nome nos remete à velha Roma de Virgílio, é também um poeta de tamanho que não dá pra medir. Pois é, tem coisas e gentes na vida que o hoje não mede.

Marco Haurélio, junto com Klévisson Viana, é daqueles poetas que medo nenhum eu tenho de dizer ser definitivo; até porque, poeta não nasce poeta, poeta o tempo faz.

Meu amigo, minha amiga, você sabe quem foi Patativa do Assaré?

Caso tenha tempo e paciência, acesse o professor maluco Google ou seu irmão Youtube, e lá ponha o nome o nome Patativa do Assaré.

A riqueza do Brasil pode ser vista de todas as formas e ângulos.

Você sabe quem é Chico Pedrosa?  Se não, acesse- o também, nesta máquina de fazer doido, como diria o craque Stanislaw Ponta Preta, que é a internet.

Pois é, como nada tinha hoje especificamente a dizer, eu disse o que aqui está: os brasileiros precisam descobrir o Brasil; Brasil de Marco Haurélio, Patativa do Assaré, Chico Pedrosa, Leandro Gomes de Barros — em 2015, vamos comemorar 150 anos de nascimento desse paraibano —, Silvino Pirauá, Manoel D’Almeida Filho, José Soares, denominado o “Poeta-Repórter”.

E de Ariano Suassuna você já ouviu falar?


P.S.: O Marco Haurélio, autor de 32 livros, e dezenas de folhetos de cordel, está lançando Rei Lear em Cordel (Amarylis). Agora pra te ferrar mesmo, acesse o blog do Marco Haurélio.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CHICO LOBO É PRESENTE DE NATAL

Se não tivesse rádio nem televisão, eu diria, meu amigo e minha amiga, venham cá: venham ouvir violeiros tocar e cantar.

Como há rádio e TV, eu diria: ouvir violeiro tocar e cantar é pra lá de bom.

Poxa vida, como há no nosso país bons e maravilhosos violeiros tocando e cantando, as nossas coisas, as coisas do nosso país.

Um exemplo?

Tião Carreiro & Pardinho já partiram. Tonico & Tinoco, que nasceram antes do Tião e do Pardinho, já partiram também. E antes desses, teve o Cornélio Pires, quando o Brasil andava em formação.

E aí tem Inezita Barroso e Rolando Boldrin....

E tivemos Raul Torres, João Pacífico, Serrinha, Zilo & ZaloPoxa e tantos outros.

O Brasil é tão grande, tão grande que por ignorância o desconhecemos.

Agora tem Renato Teixeira, Renato Braz, Roberto Corrêa, Saulo Laranjeira, Téo Azevedo e Chico Lobo.

Você sabe quem é o Chico Lobo?

O Chico é o seguinte: é um cara de São João Del Rey, MG, a viola nasceu no peito dele. E como se não bastasse, as tradições brasileiras.

E ele toca e toca, canta e canta, e encanta...

Ó, ele está lançando um disco incrível chamado Folias de Um Natal Brasileiro, pela Kuarup.

É um disco que traz 12 faixas, uma melhor que a outra.

Chico Lobo não é uma invenção do Brasil.


Chico Lobo é Brasil.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ADMIRÁVEIS JORNALISTAS DO BRASIL

Da esquerda para a direita: José Hamilton, Rosi, Assis, Audálio Dantas, Darlan
Ferreira, Roberto Cabrini, Assis, Luciana Freitas e Armando Joel.
(Fotos: Ana Maria)
O enorme salão de festas do Club Holms de São Paulo
ficou pequeno para o seleto público que compareceu ontem, à noite, para prestigiar os jornalistas escolhidos como "os mais admirados do Brasil" deste ano de 2014, que termina. 
Foram 100 os profissionais das diversas mídias - TV, jornal, rádio etc. escolhidos por cerca de 2000 jornalistas País a fora numa espécie de eleição direta.
 O primeiro da lista de premiados foi Ricardo Boechat, da Rede Bandeirantes; seguido de Miriam Leitão, da Rede Globo e de Elio Gaspari, da Folha.

 Além dos citados, integram a relação dos dez mais admirados profissionais do jornalismo brasileiro, os seguintes nomes:

Caco Barcellos
William Waak
William Bonner
Carlos Alberto Sardenberg
Mino Carta
Eliane Brum
José Hamilton Ribeiro

 A solenidade de entrega de troféu aos jornalistas mais admirados do País contou com a apresentação de Carlos Tramontina e de Fátima Turci que chamaram ao palco Eduardo Ribeiro para discorrer a respeito da iniciativa das empresas Jornalistas & Cia e Mega Brasil. Estamos todos de parabéns, até porque a solenidade resultou marcante, inesquecível sob todos os pontos de vistas.

Aguardemos a próxima edição.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

VIVA TÉO AZEVEDO!

Antes de gravar Asa Branca com Bobby Keys dos Stones, Téo ensaiou na casa de Michael Groissman, amigo de Dylan...

Téo Azevedo é um dos mais prolíficos produtores musicais, com centenas de discos por ele produzidos no correr de meio século. Ele é também um dos autores com o maior número de obras compostas e gravadas por inúmeros intérpretes nacionais e estrangeiros, entre os quais Charles Musselwhite.
A maestrina Chiquinha Gonzaga, carioca desaparecida na terceira década do século passado, foi a autora do maior número de músicas compostas no País até hoje. Téo Azevedo, se ainda não a superou em quantidade, está próximo disso.
Calcula-se que Chiquinha é autora de muito mais de um milhar de composições, e com alguns clássicos como Ó Abre Alas.
Como Chiquinha, outros brasileiros compuseram quantidade quase absurda de músicas, como Ary Barroso.
Entre os intérpretes, o campeão em gravação de músicas no Brasil atendia pelo nome de Chico Alves, que gravou quase 1000 músicas.
ninguém o superou até hoje.
O rei do baião, Luiz Gonzaga, deixou sua voz gravada e 625 faixas de discos de 78 rpm, 45 rpm e 33 rpm.
O cantor e compositor bissexto Nelson Gonçalves, que começou a carreira em São Paulo e a encerrou no Rio de Janeiro também foi outro campeã de gravação de discos.
O tempo passa e todos passam.
Téo Azevedo, também um dos melhores violeiros do País - apelidado de o cantador de Alto Belo - aos 72 anos de idade, acaba de ser biografado por Amelina Chaves, que escreveu Téo Azevedo - Catrumano 70; e Carlos Felipe Horta, que está lançando Téo Azevedo - Um Poeta Cantador.
Esses livro são de rara importância para se compreender a produção autoral de Téo Azevedo, que, aliás, está preparando o lançamento de uma versão curiosíssima da toada Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, feita pelo próprio Téo, Cezar Abianto, que venha ser Cezar do Acordeon, os forreozeiros Bico Doce, Ivan, Zequinha, Totonho di Biassi, Adeildo Lopes e - pasmem! - o saxofonista do grupo de rock britânico Rolling Stones, Bobby Keys.
Bobby morreu faz duas semanas, mas cerca de dois meses antes enviou carta ao Téo autorizando-o a fazer da gravação o que bem quisesse.
Detalhe: pouco depois dessa gravação, Téo Azevedo almoçou com Michael Groissman, Jorge Mautner, Bobby Keys, Bob Dylan e os integrantes do Stones, à exceção de Mick Jagger.

Viva Téo Azevedo!


domingo, 7 de dezembro de 2014

MAIS UM PRÊMIO PARA ZÉ HAMILTON


Darlan Ferreira, eu e Zé Hamilton no IMB
Meu amigo José Hamilton Ribeiro, decano do jornalismo nacional, receberá amanhã mais um prêmio de jornalismo. A entrega será feita no Club Homs, logo após um coquetel que reunirá os mais importantes jornalistas brasileiros. Ele receberá amanhã o prêmio Os +Admirados Jornalistas Brasileiros de 2014, promovido pela Jornalistas & Cia e Maxpress.

Ontem o Zé esteve fazendo pesquisas no acervo do Instituto Memória Brasil, IMB – que presido – para a 2ª edição do seu livro sobre música caipira.

O jornalista José Hamilton Ribeiro é um orgulho do jornalismo brasileiro. Ele tem dezenas de prêmios. O primeiro deles foi conquistado em 1964 (Esso).
 
Com prazer, eu fiz parte da mesa que escolheu esses grandes colegas.

Viva o Zé!

 

GONZAGA EM FINLANDÊS

 

O rei do baião, Luiz Gonzaga, continua vivo na memória de brasileiros e estrangeiros, agora mesmo acabo de receber o CD Mä Olen Sun reunindo dez faixas com obras de autores nacionais, entre os quais Jorge Ben, Toquinho, Rita Lee e Luiz Gonzaga, que comparece com Xote das Meninas, dele e Zé Dantas. É um disco muito curioso, como quase sempre são curiosas as gravações de Luiz Gonzaga no exterior. Mä Olen Sun me chegou as mãos através da crooner da banda paulistana Bicho de Pé, Janaína Pereira e Natanael Sousa.


O Xote das Meninas, como de resto o repertório é interpretado por uma certa Maria Gasolina.

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