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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

E O REI DOM SEBASTIÃO VEM OU NÃO VEM?


Estou ouvindo sem parar, num gosto danado, a história inventada pelo paraibano Ariano Suassuna intitulada O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. É uma história arretada, narrada em primeira pessoa por um certo Dom Pedro Dinis Quaderna.
A história de Suassuna é fantástica em todos os sentidos, embora entremeada por fatos e personagens reais da história do Brasil. Vultos históricos da cidade do Sertão são aqui e ali lembrados como Jesuíno Brilhante, Lampião e Maria Bonita; o escritor José de Alencar e poetas do naipe de Gonçalvez Dias. Políticos também entram na história: João Pessoa e Getúlio Vargas, entre outros.
Lá pras tantas, ali pela metade do livro que tem umas 800 páginas, o narrador faz lembrança de príncipes e reis como Dom Sebastião, O Desejável.
Dom Sebastião tombou, segundo a lenda, na batalha de Alcácer Quibir. Foi batalha terrível, travada entre cristãos e mouros no norte de Marrocos. Os poucos cristãos que sobraram foram presos, tornados troféus e como tais devolvidos a Portugal a peso de ouro.
O sebastianismo, que aportou no Brasil num ano qualquer escondido pela história, foi gerado com o sumiço do rei Dom Sebastião. Há quem o espere até hoje.
A Batalha de Alcácer Quibir foi travada no dia 4 de agosto de 1578.
 

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