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segunda-feira, 16 de março de 2020

JÚLIO MEDAGLIA DÁ SHOW NO PAIAIÁ

O maestro paulistano Júlio Medaglia deu uma das mais espontâneas e esclarecedoras entrevistas que já ouvi. Foi sábado 14 no programa Paiaiá, apresentado pelo baiano Carlos Silvio. Durou uma hora. Do meio dia às 13hrs.
O apresentador começou o programa apresentando o entrevistado. Em seguida, brincou dizendo que ambos tinham pelo menos um ponto em comum: o futebol.
Silvio é goleiro de um time de Varzea e Medaglia foi ex-goleiro e por pouco não profissionalizou-se.
O maestro revelou que na infância costumava pular o muro do estádio do Palmeiras para, como penetra, acompanhar os treinos do seu time: o Palmeiras. E entre uma pergunta e outra, o grande maestro brasileiro contou que virou músico por acaso, pois nenhum parente próximo tinha nada a ver com música.
No começo encantou-se com uma réplica de violino. Coisa de brinquedo. Até que um dia ganhou um violino de verdade e aí não teve mais jeito, transformou-se no artista que todo o mundo aplaude com carinho e respeito.
Dentre os compositores brasileiros de preferência de Medaglia estão Carlos Gomes e Caetano Veloso. Pois é, do erudito ao popular.
Júlio Medaglia já regeu grandes orquestras do Brasil e do Exterior.
Ainda neste ano, na Hungria, Medaglia deverá voltar a reger orquestra interpretando O Guarany.
O Guarany, estreou mundialmente na noite de 19 de março de 1870. O palco dessa apresentação foi o Alla Scala de Milão, Itália. Logo após o concerto, o compositor italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) respondendo a um repórter disse: "Esse moço começa por onde eu termino." Esse moço era o paulista de Campinas Antonio Carlos Gomes (1836-96).
O que tem a ver Caetano com Medaglia?
Bom, prefiro que vocês descubram o ponto comum entre os dois acompanhando a entrevista feita pelo craque Carlos Silvio. Cliquem:



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