Blocos de São Paulo e de capitais como João Pessoa, na Paraíba, arrastam milhares de foliões de todas as idades, em cores, brilho e sexos.
Outros no Rio de Janeiro, como Bola Preta, e em Recife, como Galo da Madrugada, arrastam mais de 1 milhão de pessoas por ruas e bairros, cada um.
Mais aí a coisa já complica, pois um bloco com mais de 1 milhão de foliões já não é bloco: é um absurdo que beira a intranquilidade de todos.
Mas blocos com foliões ainda às centenas é bom ver.
Ontem mesmo, no final da tarde, fui ver o afro Ilú Obá de Min (acima, no clique de Andrea), que há uns anos sai daqui de perto de onde eu moro, no Campos Elíseos.
Achei legal.
Mas legal ainda foi ver e ouvir a percussão formada só por mulheres; umas noventa, todas craques.
Os marmanjos à frente do bloco dançavam, faziam evoluções até com uma perna só.
E tinha um deles que até engolia fogo arrancando vivas e aplausos.
Muitas flores foram atiradas ao público, entre batuques.
Circulamos um pedaço da Barão de Limeira, outro pela Conselheiro Nébias e outro pela Lopes de Oliveira.
O trajeto, seguido por umas 400 pessoas, durou cerca de três horas.
Nenhuma confusão, só alegria.
É bom ver blocos e saber que eles estão voltando, não é?
MIGUEL DOS SANTOS
O pintor e ceramista pernambucano radicado na capital aparaibana Miguel dos Santos brilhou sábado 9 no carnaval de Niterói. Mais precisamente na Marquês de Sapucaí. É que uma obra de sua autoria aparecereu em destaque num alegórico da escola Acadêmicos do Cubango. A obra, contratada pela Prefeitura de Niteró, será nos próximos dias instalada em praça pública daquela cidade.
Fica o registro.
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