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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

LUGAR DE MULHER É NO MUNDO

O machismo é uma praga como qualquer doença que mata. Antes de matar, tortura. Terrível.
Mulheres são vítimas dos machos desde sempre, aqui e em tudo quanto é lugar. Inclusive na literatura: O FEMINICÍDIO NAS ARTES
Explicar isso é coisa muito difícil. Eu não seria capaz.
A população feminina no Brasil é superior à população masculina.
Em 1980, 750 mil mulheres excediam o número da população masculina.
Atualmente, segundo o IBGE, a população brasileira já passa de 210 milhões de pessoas negras, brancas etc.
Atualmente, há 4,5 milhões de mulheres a mais do que homens, no Brasil.
Mulheres estão em toda parte, em todo canto, atuando de formas diferentes na sociedade. Na política, porém, o número de mulheres ainda é muito pequeno. Mas nessas eleições, aumentou. Pouco, mas aumentou.
Em São Paulo de 11 o número de mulheres na câmara agora chega a 13.
Há coisas terríveis acontecendo contra mulheres na política.
Pela primeira vez os curitibanos/curitibanas elegem uma mulher. E negra. Resultado: essa mulher, agora vereadora, está sendo agredida de todas as formas. E até ameaça de morte tem recebido. Seu nome: Carol Dartora, professora.
E não nos esqueçamos que no Rio de Janeiro milícias assassinaram, há dois anos, a vereadora Marielle Franco. O caso ainda não foi totalmente esclarecido, embora muitas personagens desse crime estejam presas.
A violência contra as mulheres vem de longe e parece não ter fim.
Lugar de mulher, sabe onde é?
Lugar de mulher é em todo canto que ela quiser. E não só na cozinha, como gostam de dizer os machistas.
Na história do Brasil, muitas mulheres se destacaram nas mais diversas áreas do cotidiano e fora do cotidiano. Exemplo: a bahiana Ana Néri lutou como voluntária na Guerra do Paraguai (1864-1870).
Antes, outra bahiana, Maria Quitéria, caracterizou-se de homem e foi engrossar as fileiras do Exército na Guerra pela Independência (1822).
E teve também a gaúcha Anita Garibaldi, que participou ativamente da Guerra dos Farrapos (1835-1845).
No campo da Educação e Cultura, destacou-se há quase 200 anos a nordestina do Maranhão Maria Firmina dos Reis (1822-1917).
Maria Firmina, negra como Maria Quitéria, foi a primeira jornalista educadora e a primeira romancista do Brasil.
Maria Firmina e Maria Quitéria morreram cegas e pobres.

 

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