Meu amigo querido José Nêumanne, paraibano lá de Uirauna, acaba de dizer no meu ouvido que o nosso Carlos Aranha morreu.
Doeu-me à alma a notícia.
Aranha, paraibano de João Pessoa que nem eu, foi um cara absolutamente fantástico.
Carlos Aranha e eu fizemos e participamos de muitas histórias.
Lembro que o colega jornalista João Bosco, que deve estar nas redondezas do Céu e do Inferno, era editor chefe do Jornal Correio da Paraíba. Eu era subchefe. E o Aranha era um dos meus repórteres, quer dizer, estava sob as minhas ordens.
Um dia, e outros dias mais, Aranha me pedia aumento de grana no holerite que, na sua opinião, estava completamente defasado. Concordei.
Levei a questão ao chefão Bosco. Riu da minha cara. E rolou o seguinte: Aranha pediu demissão do jornal e com ele eu também fui.
Doidura?
Bom, Carlos Antonio Aranha foi um cara do caralho!
Aranha, além de jornalista, foi poeta e produtor musical.
A história de vida de Carlos Aranha foi uma história fantástica.
Tem até um momento na vida de Aranha que entra o conterrâneo Zé Ramalho.
Aranha escreveu no jornal coisa de que Zé não gostou. No começo da carreira. Zé partiu pra cima de Aranha e no Aranha jogou um monte de bofete.
Aranha chegou a ser presidente da Associação Paraibana de Imprensa, API.
Eu fui um dos primeiros integrantes dessa associação. Cheguei até a proferir palestra lá, junto com o compadre José Nêumanne.
Os jornais diários, semanais, mensais estão gemendo. Muitos na UTI e outros mais já devidamente mortos e sepultos.
Isso tudo deve-se à chegada abrupta da Internet, que espalhou e continua espalhando novidades mil em todas ou quase todas as línguas conhecidas. Para o bem ou para o mal.
A Internet oferece muitas opções: jornais eletrônicos, emails, que substituiu os telegramas antes postados nos Correios e Telégrafos. E tem uma coisa boa, muito boa já correndo com pernas firmes e fortes: os Podcasts.
Há pouco, Poliana Helena e o camarada Julian Cuccarese fizeram comigo um papo que gostei muito. Interessantíssimo. Confiram:
É frágil a vida, frágeis somos todos nós. Mesmo assim, a vida é uma dádiva. Por cá, por essa terrinha de ninguém, pagamos apenas impostos para civilizadamente em tese, vivermos.
Pois é meu amigo, minha amiga. Eu gosto de viver. Pois adoro desafio...
Outro dia, tomei conhecimento de um acidente sofrido por Lula. Ele entrou no banheiro e tá-tá-tá, caiu. O resultado disso é que além de uma boa lição, levou não sei quantos pontos na nuca.
Isso me fez lembrar que há uns 10 anos, talvez um pouquinho mais, eu cá em casa me balançava na rede quando facilitei e caí. Tasquei a cabeça ali quase na nuca na quina de um banco que tinha bem atrás da bendita rede. O resultado disso foi que, no PS daqui de perto, recebi como prêmio dessa desastrada balançada, 13 pontos.
Pois é, 13 é o número do PT...
Hoje, acho que é hoje, faz uma semana que o cantor abaritonado Agnaldo Rayol levantou-se no meio da madruga e foi pipizar no banheiro. Resultado: escorregou e dançou.
Há 30 anos completados há pouco, foi a vez do músico sertanejo de verdade Tonico, da dupla Tonico e Tinoco, falsear e cair em casa. Na casa lá dele. Morreu, pois.
Sem falar do apresentador Gugu Liberato, que inventou de subir em uma escada, pra fazer sabe-se lá o quê, e dançou!
Não morreram na hora vítimas de queda a cantora Inezita Barroso e o cantador repentista Sebastião Marinho. A queda que sofreram, no entanto, o levaram à cama e na cama ficaram até o dia que Deus os chamou.
Há uns 20 dias foi a vez de, mais uma vez, eu sentir na pele as consequências de uma maldita queda. Fraturei pé esquerdo e desse pé tirei o gesso há pouco. Mas ficou o drama, né?
O pior disso tudo, especialmente na última queda por mim sofrida, é que eu estava completamente sóbrio. Quer dizer, sem água no gogó que passarim não bebe. Ai, ai...
Estou sem correr na bicicleta e na esteira desde os últimos 20 dias. Na medida do possível, vou exercitando os músculos do corpo cá no chão. As fotos estão aí em cima, que não me deixam mentir.
Bom, de queda em queda é possível chegar até o céu.
Ei, vocês viram/ouviram a entrevista que o queridíssimo amigo e baita profissional da fotografia Jorge Araújo deu ontem 9 sábado no programa Paiaiá?
E mais não digo, apenas sugiro. Clique aí para acompanhar a belíssima entrevista que o amigo Jorge deu ao radialista Carlos Silvio:
TINÉ
Enquanto dito as palavras aí à querida Anninha, colaboradora aqui há tanto tempo, recebo com alegria a visita do meu queridíssimo amigo pernambucano Flávio Tiné.
Flávio Tiné meus amigos e amigas, é o cara!
Flávio Tiné é pernambucano de Caruaru. Ele falou das coisas loucas que estão acontecendo no nosso Nordeste, no Brasil e no mundo todo.
Tiné lembra que sua avó costumava dizer que "pobre não gosta de pobre, pobre não vota em pobre".
Disse isso pelo fato de o prefeito aqui de Sampa ter sido "reeleito".
Tiné tem 87 anos de idade, mas continua insistindo em ser um grão positivo da democracia brasileira.
E se você não sabe, fique sabendo que Tiné é pai de Paulo professor de música da Unicamp. E que a nora Paola é a violonista do grupo musical As Choronas. Esse grupo existe há uns 30 anos.
Pessoa morreu de morte natural, ao contrário de Quental e Carneiro, que suicidaram-se.
José Régio, negro de grande inspiração poética, marcou época em sua terra e em boa parte da Europa. Dele é o poema Monólogo a Dois:
Sábia talvez inconsciente,
Doseando com volúpia, uma ancestral sofreguidão,
Ali onde o desejo mais me dói, mais exigente,
Me acaricia a tua mão.
De olhos fechados me abandono, ouvindo
Meu coração pulsar, meu sangue discorrer,
E sob a tua mão, na asa do sonho, eis-me subindo
Àquele auge em que todo, em alma e corpo, vou morrer…
Régio, além de poemas, escreveu contos situados no campo do sagrado e do profano. Exemplos são os livros Sorriso Triste e O Vestido Cor de Fogo.
Em 2020, Samara Mariana Cândida da Silva desenvolveu dissertação de mestrado sobre a sua obra apresentada à Universidade Federal de Goiás. Lá pras tantas, destaca:
A sutileza erótica presente nos contos de José Régio permite refletir acerca do paradoxo que engloba corpo, carne, amor e reprodução. Um matrimônio segurado somente pelos filhos e pela convenção social de que devemos construir uma família, não é capaz de completar a existência do ser humano, assim como também não lhe permite preencher tal vazio que o
acompanha.
A plenitude divina não se dá somente pelas orações e templos religiosos, mas acontece no encontrar-se, no compreender-se, no desvendar do significado do corpo que está para além do físico, que se configura no metafísico, que permite ser morada do sagrado e que contemple o desejo erótico sem necessariamente estar cometendo um pecado que lhe acarrete em uma condenação eterna.
E Florbela Espanca, hein?
Ela era altamente depressiva. Sua boca parece que não fora feita pra sorrir. Estava sempre fechada. Mesmo triste escorregando pelos cantos da parede, Florbela escrevia sobre o amor o tempo todo sem, porém, se cansar. Um dos seus poemas, Fanatismo, foi musicado pelo cantor e compositor cearense Raimundo Fagner, em 1981. Fez sucesso.
Dessa autora, que findou-se por iniciativa própria em 1930, é o poema Nervos d'Oiro:
Em 1975, o escritor inglês James Clavell lançou ao mundo Xógum. Tem muitos personagens, destaque para Mariko e Anjin-san.
Anjin-san é personagem nascido de pai inglês e mãe holandesa. Fala várias línguas, incluindo português e latim. É um lobo do mar que por acaso cai nas mãos de japoneses. Sua inteligência desperta atenção de poderosos e logo uma mulher, Mariko, é designada para ser sua intérprete perante Toranaga. Esse é o rei do pedaço, invejado por muitos e com todo poder possível nas mãos. Há movimentos para derrubá-lo.
A personalidade de Mariko é fortíssima. Chega a enfrentar samurais em campo aberto e em ambientes fechados. Ali pelo final da trama Mariko morre.
Além dos literatos portugueses aqui já citados, acrescento ainda Fernando Pessoa (1888-1935), Antero de Quental (1842-1891), Mário de Sá Carneiro (1890-1916), José Régio (1901-1969) e Florbela Espanca (1894-1930).
Pessoa, que criou dezenas e dezenas de heterônimos, tornou-se clássico pela obra publicada. Escreveu muito sobre muitas coisas. De amor e sexo, por exemplo:
Mesmo antes de novembro de 1889, militares golpistas assediavam o marechal Deodoro com o propósito de convencê-lo a comandar tropas para depor o imperador Pedro II.
E como todo mundo sabe, o milicão de pijama topou a parada, mesmo contra a fala da sua mulher, Mariana.
À época o Brasil todo, e não só o Rio, vivia momentos de grandes tensões. Era uma revolta aqui, outra acolá e tudo mais.
Os escravocratas temiam a queda de Pedro II que fazia vistas grossas ao comportamento dos proprietários de pessoas escravizadas.
A Lei do Ventre Livre já fora posta em prática.
Grupos abolicionistas se multiplicavam, à frente Joaquim Nabuco e José Carlos do Patrocínio (1854-1905).
Patrocínio, farmacêutico, jornalista e escritor, era um admirável orador. Seus discursos tinham o poder de mobilizar multidões. Além do mais, os textos de Patrocínio publicados nos jornais eram muito bons, muito bem escritos.
Começou a publicar artigos nos jornais em 1870, quando tinha apenas 17 anos de idade.
Foi dono de dois jornais: Gazeta da Tarde e A Cidade do Rio.
Foi no jornal do Rio que o João do Rio iniciou prestigiosa carreira de jornalista.
Em 1877, uma seca dos infernos assolou o Ceará e parte dos demais Estados nordestinos.
Sensível às dores humanas, Patrocínio esteve na capital e em outras cidades cearenses registrando as misérias que via.
Além de publicar sua opinião nos jornais do seu tempo, em 1879 José do Patrocínio publicou um livro meio romanceado contando as agruras do povo cearense. Título: Os Retirantes.
Humanista e dono de boas ideias, não demorou muito José do Patrocínio candidatou-se e ganhou cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Pois é, a pergunta que não cala: quem proclamou a República?
Meu amigo, minha amiga, se você disser que o proclamador da nossa República foi o marechal Deodoro.... Erra re-don-da-men-te!
Pois bem, se não sabe, saiba: foi naquele 15 de novembro de 89 que o vereador aí citado foi a plenário e mandou ver com uma moção proclamando a República que dura até os dias de hoje. Esse gesto levou o povo às ruas.
José Carlos do Patrocínio, o Tigre da Abolição, deixou inacabado um romance e a tradução de Guerra e Paz de Tolstói.
"Esse menino vai longe", disse uma vez o professor Antonio Gentil. E disse mais: "Em apenas 15 dias, ele aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar os verbos regulares".
O referido professor prognosticava bom futuro ao menino Rui que tinha então só cinco anos de idade.
Tal prognóstico foi feito no distante ano de 1854.
O Rui aí é o Rui Barbosa de Oliveira, baiano de Salvador que entrou para a história como "Águia de Haia", depois de chamar a atenção do mundo pelas palestras e intervenções intelectuais que fez em Conferência da Paz, realizada na Holanda entre junho e outubro de 1907.
O epíteto Águia de Haia veio a coroar de sucesso e admiração a carreira de intelectual que já tão bem desfrutava.
Rui foi deputado três vezes e senador cinco. Foi também o primeiro ministro da Fazenda e da Justiça no começo da República (1889).
Coube ainda a Rui a responsabilidade de escrever praticamente sozinho a Constituição de 1891.
Além dessas práticas importantíssimas, constam do currículo do admirável baiano a disputa pela presidência da República em 1910 e 1919, que perdeu para o marechal Hermes da Fonseca e Epitácio Pessoa, respectivamente.
Incansável, Rui deixou excepcionais discursos e livros de conteúdo jurídico. Aliás, foi o inspirador da criação do Supremo Tribunal Federal.
Como se não bastasse, Rui Barbosa é o patrono do Senado.
Ah! Sim: Ao mesmo tempo que exercia a profissão de advogado, Rui exercia o cargo de chefe de redação do jornal Diário da Bahia.
Começa amanhã 7 vai até sábado 9 a 9ª Festa Literária de Cidade Tiradentes, a FLICT. Dessa festa participarão autores da região.
Segundo o poeta cordelista Pedro Monteiro "neste ano a FLICT homenageia Milton José Assumpção, poeta, palhaço e dramaturgo que viveu em Cidade Tiradentes e escreveu sobre as histórias do nosso povo".
Da programação da 9ª FLICT constam, ainda segundo Pedro, "saraus, slam, batalha de rima, circo, teatro, música e conversa com escritores".
A Festa Literária de Cidade Tiradentes ocorrerá nas dependências do Centro Cultural Arte em Construção, localizado à Av. dos Metalúrgicos, 2100, Bairro Cidade Tiradentes.
Filho de um Francisco português e de uma Francisca brasileira, Evaristo Ferreira da Veiga e Barros nasceu em 1799, no Rio de Janeiro.
Ainda muito novo de idade, Evaristo devorava tudo quanto era livro que o pai trazia de Portugal.
O gosto pela literatura levou o jovem Evaristo a escrever poemas que encheram suas gavetas.
No campo da poesia ele começou a escrever já ali pelos 14 anos de idade, mas não teve coragem de torná-las públicas em livro. Isso só ocorreria em 1915.
Não demorou e mesmo de letras ilustrado, abriu uma livraria junto com o irmão Pedro e lá passou a vender livros e a fazer amigos.
Entre um momento e outro, o intectual livreiro escrevia letras para hinos. Entre essas letras destaque para o Hino da Independência, cuja melodia foi feita pelo imperador Pedro I.
O imperador apreciava os seus escritos.
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros tinha 30 anos de idade quando foi escolhido deputado. Àquela altura, ele já havia contraído matrimônio. Teve três filhas.
Antes de virar deputado e o cargo exercer até a morte em 1837, Evaristo passou a colaborar modestamente com os pasquins da cidade onde nasceu. Acabou comprando um deles, Aurora Fluminense (1827-1835). Tinha quatro páginas e depois seis. Saía às ruas três vezes por semana.
Seus artigos no jornal provocaram irritação em figuras de destaque do seu tempo.
Politicamente identificado como moderado, Evaristo acabou sendo alvo de um atentado, em 1832.
Até hoje não se sabe quem mandou ou quem pessoalmente atentou contra a sua vida.
Depois, bem depois, por iniciativa de Rui Barbosa, Evaristo virou patrono da cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras, ABL.
Gregório de Matos e Guerra estudou em Coimbra, de onde saiu com diploma de advogado. Em Recife, esquecido e agora e naquela hora da sua morte fechou os olhos acreditando em Deus. Amém. Mas é bom dizer que antes de Aretino, bem antes de Aretino, houve outro poeta veneziano de pena ferina e completamente desbocado. Seu nome: Caio Valério Catulo (84 a.C - 54 a.C). Caio escrevia coisas assim:
Meu pau no cu, na boca, eu vou meter-vos,
Aurélio bicha e Fúrio chupador,
que por meus versos breves, delicados,
me julgastes não ter nenhum pudor.
A um poeta pio convém ser casto
ele mesmo, aos seus versos não há lei.
Estes só tem sabor e graça quando
são delicados, sem nenhum pudor,
e quando incitam o que excite não
digo os meninos, mas esses peludos
que jogo de cintura já não tem
E vós, que muitos beijos (aos milhares!)
já lestes, me julgais não ser viril?
Meu pau no cu, na boca, eu vou meter-vos.
Entre nós, brasileiros, o poeta é praticamente desconhecido. Aqui e acolá, porém, um intelectual se diverte com suas coisas.
Em 1996, a Edusp lançou à praça O Livro de Catulo. Nesse livro, do professor-doutor João Ângelo Oliva Neto, lê-se com destaque:
Um poeta, quanto mais sofisticado e diverso for, mais sujeito a controvérsia: ou não se atinge a complexidade própria de sua sofisticação ou rejeitam-se, por escrúpulos de toda ordem, temas integrantes de sua diversidade. Catulo foi um desses. A julgar pela opinião de T. S. Eliot (1888-1965), era um rufião, e pela de Baudelaire, ele e seu bando eram poetas grosseiros e puramente epidérmicos, sem misticismo algum. Cícero, contemporâneo do grupo de Catulo, mais de uma vez referiu-se a eles com desdém: chamava-os pelo termo grego neóteroi, "juvenis", com que implicava aversão não só à novidade dos poemas, mas também compreensível num louvador dos costumes dos ancestrais à juventude, supostamente temerária, daqueles poetas. Mais tarde, tachou-os de poetae noui, "poetas modernos", e, acusando-os por não apreciar Enio, antigo poeta latino, diz serem cantores Euphorionis, expressão cujo sentido deletério é "repetidores de Euforião", poeta grego do período helenístico.
Catulo, embora italiano de origem, gostava como todos os intelectuais do seu tempo de escrever em latim. Seus poemas são quase todos nessa língua, hoje morta.
Brasil teve e tem poetas e poetisas de grande talento.
O Brasil já deu um poeta com as características de Aretino: Gregório de Matos e Guerra.
É muito improvável que esse Guerra nunca tenha tido conhecimento da existência do italiano Aretino. Falavam o que falavam com palavrão e tudo o mais. Eram destabocados.
Aretino tinha intimidade com religiosos da Igreja Católica e o baiano Guerra também, que chegou a ser até padre na terra onde nasceu, embora não acreditasse em Deus.
Depois de longa sessão de júri, no Rio, os assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram condenados unanimemente pelo corpo de jurados. Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram condenados respectivamente a 78 e 59 anos de cadeia. Isso foi ontem 31. Outros três envolvidos no duplo assassinato deverão ser julgados pelo STF, até o primeiro trimestre de 2025.