Em 2007, eu reuni vários cordelistas e poetas repentistas para desenvolver estrofes sobre o clássico Asa Branca. Essas estrofes saíram no folheto (capa ao lado), pela Editora Luzeiro. | ![]() |
Seguir o blog
sábado, 4 de março de 2017
AINDA ASA BRANCA, 70 ANOS
sexta-feira, 3 de março de 2017
ASA BRANCA, 70 ANOS
DUAS OU TRÊS COISINHAS QUE SEI A RESPEITO DE ASA BRANCA
Pelo lagrimar dos olhos
A gente vê quem tem amor...
Não chore não, viu?
Nem vá chorar, viu?
Que a vida é essa...
Seu amor torna a vortá
Asa branca pequenina
Já voou de meu sertão
Por farta d’água morreu meu gado
Morreu de sede o alazão.
A asa branca bateu asa
Foi embora pra o sertão
A saída da asa branca
Entristeceu meu coração
A asa branca foi embora
Alguma coisa há de levar
Leva uma rede e uma toalha
E uma morena pra namorar
A asa branca morreu hoje
Hoje mesmo se enterrou
Na cova da asa branca
Nasceu um pé de fulô.
Da região da Serra da Borborema, PB, são os versos em quadra que abrem este texto.
Foram colhidos pelo catedrático paraibano e doutor em música pela Universidade Do Rio de Janeiro João Baptista Siqueira, postos no livro Os Cariris do Nordeste. As três últimas estrofes são originárias do Ceará e registradas em disco por Cego Oliveira. Tanto num caso como no outro, o que se põe à bala é a riqueza do nosso folclore, em cuja fonte grandes artistas da nossa música bebem ou beberam, como Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Aliás foi na versão de ambos que a toada Asa Branca se imortalizou, ultrapassando fronteiras:
Quando oiei a terra ardendo
Quá fogueria de São João
Eu perguntei a Deus do Céu, ai
Pruque tamanha judiação
Qui braseiro, que fornaia
Nem um pé de plantação
Por farta d’água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa-branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guada contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortá pro meu sertão
Se espraiá na plantação
Eu te asseguro num chore não, viu?
Qui eu vortarei, viu, meu coração.
A pomba migratória asa branca, da família columbidae, como a rolinha e a juriti, também identificável como pomba-trocaz, pomba-trocal e pombão, é encontrável nos cerrados, caatingas e florestas do Nordeste e outros estados do País. No Rio Grande do Sul, é chamada de pomba-carijó. Além do Brasil, acha-se também na Argentina, Bolívia e Paraguai. É ícone, símbolo da paz e da resistência do ser vivo contra as mazelas da vida. Representa a imorredoura esperança humana.
Ao pressentir a chegada da seca e as consequências daí advindas, essa pomba, que mede cerca de 34 cm e se destaca das demais pela mancha branca que carrega sob as asas, troca seu habitat natural por paragens até desconhecidas, mas que lhe possibilitem a sobrevivência, da mesma maneira que o homem do sertão e – de outras regiões - costuma fazer quando fareja a chegada de dificuldades provocadas pelas intempéries ambientais, políticas, endêmicas, ou econômicas. A migração nordestina para São Paulo, por exemplo, dá-se intensamente a partir das grandes secas ocorridas a partir de 1930 e 1950 e crises políticas que atingiram o País, de Norte a Sul.
A asa-branca, como as andorinhas, garças, viuvinhas, tuiuiús, maçaricos, sebitos , marrecas-de-asas-azuis, entre outras espécies, simboliza também, e de forma profunda, a saudade, a solidão, o exílio. Não foi à toa que Caetano Veloso gravou em Londres a toada de Gonzaga e Teixeira, antes o mesmo fazendo Geraldo Vandré, perseguido e exilado no seu próprio país. Por esse caminho a Asa Branca pode ser adotada como instrumento de exercício de cidadania, em qualquer lugar ou tempo.
A população dos grandes centros urbanos é caracterizada por sua flutuação. São Paulo, quinta maior cidade do mundo, e a principal do Brasil e do hemisfério Sul, começou a receber brasileiros de outros Estados na virada do século 19 para o século 20. Em 1901, São Paulo, segundo levantamento feito em 1959, contava com 1.434 migrantes e 70.348 imigrantes. Vinte e dois anos depois, a presença de nordestinos, mineiros e fluminenses chegava a muitos milhares, multiplicando-se depois aos milhões pelo incentivo de governos como o de Armando Salles, que dependia da mão de obra de brasileiros fora de São Paulo e também de estrangeiros, para o crescimento ordenado do Estado, desde o interior pela agricultura e pela construção civil, na capital.
Hoje, calcula-se que haja em São Paulo cerca de seis milhões de nordestinos e descendentes.
Há dez anos reuni dezenas de artistas da música popular num grande palco especialmente armado na Praça da Sé, marco Zero da cidade de São Paulo. O objetivo era discutir a qualidade, má, da nossa música ouvida no rádio e comemorar os 60 anos da primeira gravação da toada-baião Asa Branca, de inspiração popular desenvolvida pelo cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Isso ocorreu no dia 3 de março de 2007. E foi uma festa, com a praça cheia de gente cantando e dançando ao som da Banda de Pífanos de Caruaru, Anastácia, repentistas etc.
Na ocasião lançamos ao público o folheto sob o mote decassílabo Foi Voando nas Asas da Asa Branca que Gonzaga Escreveu a sua História, Criado pelo cordelista baiano Marco Haurélio.
Assis Ângelo e Rouxinol do Rinaré, na Livraria Cortez (crédito: divulgação)
Agora, dez anos depois, o craque do cordelismo cearense Rouxinol do Rinaré escreve o folheto que já nasce clássico Asa Branca: Setenta Anos de Sucesso!
Asa Branca é um tema popular conhecido desde o século 19 na Paraíba e em Pernambuco e Ceará.
Na cantiga original, a melodia enfeita pois, novos versos; esses, conhecidos por todo mundo, a partir da gravação de Luiz Gonzaga em 1947.
A nova letra para Asa Branca assinada por Teixeira, que todo mundo conhece de cor e salteado, começa assim:
Quando oiei a terra ardendo
Quá fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu...
Essa cantiga já recebeu mais de quinhentas gravações diferentes em inglês e coreano, inclusive. Mais até do que o choro Carinhoso de Pixinguinha e João de Barro.
Asa Branca: Setenta Anos de Sucesso! é todo desenvolvido em décimas, em versos de sete sílabas, seguindo o esquema de rimas ABBAACCDDC.
Neste folheto o público tem a oportunidade de aplaudir, não só os versos do genial Rinaré, mas também as ilustrações do Mestre pernambucano Jô Oliveira.
Neste ano de 2017 em que se comemoram os setenta anos de gravação de Asa Branca por Luiz Gonzaga, presente melhor para todos não poderia haver, não é mesmo?
Asa Branca é um símbolo de resistência, da vida e da paz. E é muito sabida, pois fareja de longe, com antecedência, a chegada das brabas secas que infernizam o povo desde o século 18. Muita gente morreu em consequência das sempre longas estiagens que têm torturado o povo mais simples instalado nos grotões do Brasil.
A última seca registrada a olhos nus é a que a ora se arrasta desde 2011.E a Asa Branca?
Desde 2011 que a Asa Branca não bate asa no sertão.
E viva Rinaré, Jô, Luiz e Humberto!
Depois de Luiz Gonzaga, o primeiro artista a gravar a toada Asa Branca foi o carioca Jorge Goulart (1926-2012), em 1953. Confira:
A Asa Branca imaginada e cantada pelo povo, mundialmente imortalizada por Luiz Gonzaga e Humberto teixeira, já alcançou a África e a Ásia. Asa Branca já recebeu centenas e centenas de versões nos ritmos os mais diversos, do samba ao chorinho etc. Todos os grandes artistas brasileiros gravaram essa belíssima música. Entre esses artistas incluem-se Geraldo Vandré, Caetano Veloso e todo mundo, até os artistas mais novos de calças e saias, e novíssimos como Bia e Nino:
3 DE MARÇO
quinta-feira, 2 de março de 2017
MARIA FIRMINA DOS REIS, 100 ANOS


E Cortêz foi logo perguntando: "Você sabia que ela (Nísia) nasceu numa cidade que se chamava Papari?"
O município de Nísia Floresta ganhou este nome em dezembro de 1948. À entrada dessa cidade tem uma árvore enorme, a mais larga do mundo, com cerca de 12 metros de circunferência e vinte e poucos metros de altura. Essa árvore, belíssima, de origem africana, segundo o mestre Câmara Cascudo, despertou a atenção e curiosidade do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, que por aquelas bandas andou no final dos anos de 1920 e anos depois desapareceu do mundo, de vez, sem que se saiba até hoje o motivo ou forma do seu desaparecimento. Ele era aviador.
Exupéry é o autor do clássico universal O Pequeno Príncipe, publicado em tudo quanto é língua; em árabe, inclusive.
No clássico de Exupéry, essa árvore faz-se presente com o seu nome de origem: Baobá. Clique abaixo:
Nísia, como Exupéry, nos legou uma obra de grande importância para todos nós.
Em 1989, a Cortêz Editora publicou, de Nísia, os eternamente necessários livros Os Direitos da Mulher e A Injustiça dos Homens e O Opúsculo Humanitário, esgotados,
Tão grande como Exupéry e Nísia, foi a maranhense de São Luis, Maria Firmina dos Reis (1825-1917), que em 1859 publicou Úrsula.
Úrsula é, segundo todos os estudiosos da área, o primeiro romance de autora brasileira escrito e publicado no Brasil. Detalhe: nesse seu livro de estreia, Maria Firmina dos Reis assina o livro com a expressão Uma Maranhense.
No tempo de Nísia e Maria o bicho pegava mais do que hoje.
Ambas viveram o ápice da escravidão. Um tempo em que negro era tratado como bicho, pois acorrentados e açoitados por seus donos nos momentos que bem queriam.
Maria Firmina dos Reis morreu quando tinha 92 anos de idade. Era negra e pobre e morreu solteira e cega.
E como Nísia, foi professora. No correr da sua vida, ela adotou e criou dez crianças.
No próximo dia 8, dia Internacional da Mulher, a editora Cortêz vai lembrar a sua história destacando algumas dezenas de títulos em que a mulher é a principal personagem. Detalhe: No Maranhão o Dia da Mulher é comemorado no dia 11 de março, dia em que nasceu Maria.
A grande maioria dos títulos publicados pela Cortêz nos últimos 40 anos é assinado por mulheres. Coerente com a trajetória que têm desenvolvido nas escolas, universidades e no cotidiano das ruas, com seu ativismo político. José Xavier Cortêz é um feminista porreta!
Ah! Este ano completam-se 100 anos do desaparecimento de Maria Firmina dos Reis.
quarta-feira, 1 de março de 2017
MACHISMO X FEMINISMO, A ETERNA LUTA
Ela falava das agruras há séculos vividas pelas mulheres, especialmente. Lembrava do projeto que visa a reformada Previdência e outras reformas costuradas na calada da madrugada por marginais engravatados...
Miriam, que adoro, aproveitava a ocasião, no espaço diário que tem na CBN para reafirmar-se feminista praticante desde menininha. A sua fala fez-me lembrar Nísia Floresta e Maria Bernardina dos Reis, nordestinas do Rio Grande do Norte e do Maranhão respectivamente.
Essas mulheres deixaram um rastro de luz por onde passaram.
Nísia nasceu em 1810 e morreu em 1885, na França.
Maria nasceu em 1825 e morreu em 1917.
Nísia, de batismo Dionísia, foi obrigada a se casar quando tinha 13 anos de idade. Não deu certo, claro. Mais ou menos uma década depois ela contraiu matrimônio com um estudante de direito de nome Augusto Manoel. Augusto morreu e deixou com ela dois filhos.
Se hoje a luta das mulheres por igualdade é grande, como não era antes?
A rigor Nísia Floresta foi, além de feminista, a primeira mulher a escrever e a publicar um livro no Brasil. Sua obra de estréia foi "Os Direitos da Mulher e a Injustiça dos Homens" de 1834. Ela estava sempre do lado dos mais fracos, dos índios e dos negros, foi a primeira abolicionista, e também a primeira mulher a levar o nome do Brasil ao Exterior. Ela deixou 15 livros publicados, entre os quais A Lágrima de Um Caeté.
O conteúdo de A Lágrima de um Caeté é poético. tem umas setecentas estrofes a favor dos indígenas e escravos do seu tempo.
Maria dos Reis foi, a rigor, a primeira romancista do Brasil e ao contrário de Nísia, nunca saiu do Brasil.
Nísia era letrada e falava e escrevia em latim, francês, inglês, italiano e português, claro. Ela publicou três livros em francês e um em italiano. Na primeira vez que foi à França lá ficou por dezesseis anos. Era professora, como Maria.
A pesquisadora Constância Lima escreveu um belíssimo trabalho sobre Nísia.
Em Janeiro de 1940, o estudioso da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, escreveu no jornal A República um texto em que diz algo mais ou menos assim: Nísia é uma ave de arribação com asas tão grandes que nem cabem no ninho.
Sobre Maria Bernardina dos Reis creio que ainda falta um estudo que melhor a revele para o povo destes dias tortos em que vivemos.
Miriam Leitão, jornalista de aguda sensibilidade, é a favor de que homens e mulheres tenham direitos e deveres iguais, inclusive no campo referente ao tempo de aposentadoria. Chega de privilégios, não é mesmo?
A igualdade entre as pessoas é uma luta eterna, prevista na nossa constituição.
Dos tempos atuais, creio ser oportuno ouvir a poeta repentista Mocinha de Passira:
CINZAS
A jornada Carnavalesca acabou. Pelo menos é o que eu ouço no rádio. Não faz muito, falava-se em tríduo. Era o tempo de confete e serpentina, de marchinhas ingênuas etc. Mas ouço também que um monte de blocos continuam nas ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador....Houve muita briga Brasil afora com a Polícia jogando bomba etc. Muitos foliões gritaram palavras de ordem contra o substituto de Dilma. Fora etc. Até o prefeito paulistano não escapou da fúria dos foliões politizados. No Rio de Janeiro, o Carnaval "profissionalizado" mostrou deficiência e primariedade na organização. Resultado: 20 feridos, alguns em estado grave. Em São paulo, a Tatuapé ganhou, mas a crise continua à solta e ameaçando até os trabalhadores sem trabalho. Hoje é quarta de cinzas e primeiro dia da quaresma. A quaresma é uma iniciativa da Igreja Católica que tem como propósito levar as pessoas a refletirem sobre a própria vida, certo?
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
MAMÃE EU QUERO, 80 ANOS
No dia 17 de dezembro de 1936, Jararaca entrou no estúdio da extinta gravadora Victor, no Rio, e gravou Mamãe Eu Quero, de sua autoria e de Vicente Paiva. Com os dois somou-se o cantor e pandeirista Henrique Foréis, que ficaria conhecido pelo apelido de Almirante.
Mamãe Eu Quero, lançada no carnaval de 1937, foi a primeira marchinha a alcançar sucesso em todo o País. Foi também a primeira marchinha a ser gravada no estrangeiro, em inglês. Essa marchinha serviu de trilha sonora para vários filmes americanos. No seriado Tom e Jerry, a Marchinha de Jararaca aparece sem perder a graça. Confiram:
A marchinha traz o carimbo da graça, da ironia, tanto na letra quanto na melodia.
A troça em diálogo não existia originalmente na letra. Surgiu no calor do improviso, por iniciativa de Almirante.
Centenas e centenas de marchinhas vieram depois.
Na verdade, antes e depois de Mamãe Eu Quero.
Noel Rosa mesmo chegou a compor marchinhas, com João de Barro inclusive. As Pastorinhas, por exemplo.
Os cariocas Almirante, Noel, João de Barro e o potiguar Henrique Brito, cantor e violonista, formavam um conjunto musical até o começo dos anos de 1930. Chamava-se o Bando dos Tangarás.
Noel Rosa morreu no dia 4 de Maio de 1937 com 26 anos, quatro meses, três semanas e dois dias, mas essa é outra história.
Comecei o texto falando de Mamãe Eu Quero, pois bem, espantou-me outro dia a notícia que dava conta de moralistas em movimento tentando cercear a livre expressão musical. Eles queriam que ninguém cantasse algumas das marchinhas que tanto sucesso fizeram no passado e ainda fazem, como Nega do Cabelo Duro, Mulata Assanhada, Cabeleira do Zezé, Maria Sapatão...
Pôxa, quanta idiotice!
O que as marchinhas citadas trazem no seu bojo é história, o comportamento de um tempo, não é mesmo?
Na relação dos moralistas que querem apagar o passado musical do Brasil faltaram Dá Nela, Emília, Amélia. Aliás, será que esses sujeitos teriam coragem de chamar Mário Lago - Grande Mário Lago - de machista? De preconceituoso, e outras expressões comuns na cartilha do politicamente correto.
As marchinhas eram muito comuns nos chamados carnavais de salão que parecem ter se acabado.
Fico imaginando os foliões de rua, de blocos, cantando e pulando Nega do Cabelo Duro. Não dá, né?
Questão de bom senso e falta de ritmo, óbvio.
As letras horrorosas, sem ritmo, sem rima, sem graça do funk, essas sim deveriam ser abolidas, melhor, nem deveriam ter sido feitas. Por que? Pela razão já expressa: falta de ritmo etc. E boa qualidade, porque a qualidade do funk é péssima, mas há quem goste, fazer o quê? E quem gosta que se esbalde...
Já falei muitas vezes a respeito de Carnaval, Marchinhas etc. Clique:
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
MÁSCARA NEGRA, 50 ANOS
No bojo dessa música há muitas histórias, inclusive uma que tinha Zé como plagiário.
Máscara Negra foi gravada primeiramente pelo próprio Zé Kéti, no lado A de um compacto simples lançado em janeiro de 1967 pelo selo mocambo, da extinta gravadora pernambucana Rozenblit.
Depois de Zé, foi Dalva de Oliveira a segunda pessoa a gravá-la.
A paulista Dalva de Oliveira foi a cantora popular mais importante do Brasil, até hoje.


Zé Kéti, carioca de Inhaúma, teve a primeira música gravada em 1946. O seu repertório é amplo.
Uma vez mostrei a Zé uma versão de Máscara Negra em Inglês. Ele emocionou-se, pois nunca foi comum as editoras musicais comunicar a seus artistas as gravações estrangeiras de suas obras.
Pois é, é carnaval.
Na última década do século passado, andei entrevistando os imortais Braguinha , Nássara e Zé Kéti. Essas entrevistas foram publicadas originalmente no Jornal de Brasília. Confira:
POSTAGENS MAIS VISTAS
-
Coisas da vida. Zica Bergami, autora da valsinha Lampião de Gás partiu. Tinha 97 anos completados em agosto. O caso se deu ontem por volta d...
-
http://www.youtube.com/watch?v=XlfAgl7PcM0 O pernambucano de Olho da Agua, João Leocádio da Silva, um dos mais inspirados compositores...
-
Cegos e demais pessoas portadoras de deficiência, seja ela qual for, come o pão que o diabo amassou. Diariamente. SER CEGO É UMA MERDA! Nã...
-
Este ano terrível de 2020 está chegando ao fim, sem deixar saudade. Saudade é coisa que machuca, que dói. É uma coisa que Deus botou no mund...
-
Escondidinho de carne seca e caldinho de feijão antecederam o tirinete poético travado ao som de violas repentistas ontem à noite, na casa ...
-
Intriga, suspense, confusão, mentira, emoção atentado contra a ordem e a lei e otras cositas mas . O cantor, compositor e instrumentista To...