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sábado, 30 de março de 2019

NO PAIAIÁ O MELHOR DE SEMPRE


Faz uma semana hoje 30 que estive mais uma vez no programa Paiaiá na Conectados apresentado pelo paiaiaense Carlos Silvio e que vai ao ar todo os sábados, ao meio-dia na rádio web Conectados.
É coisa boa. Digo sempre e direi: o programa Paiaiá é algo muito especial que  pode se localizar no mundo fantástico da Internet ( www.radioconectados.com.br ). Seu apresentador é um cara que tem uma cabeça pensante, no melhor sentido do termo. 
Ele pensa, age. É cultura boa, das boas, com que apresenta todos os sábados pela Conectados. Conectados é nome de uma rádio mantida pela Fundação Nossa Senhora Auxiliadora ( FUNSAI). Umas instituição filantrópica.
A FUNSAI é uma instituição que existe há mais 122 anos. Saiba como contribuir com uma doação acessando o site : www.funsai.org.br
Somando a minha idade e a idade de Carlos Sílvio, não chega as esses 122 anos.
Que saber mais sobre ela? Clique: www.funsai.org.br
Eu disse, no início,  que sábado estive,  mais uma vez, no programa Paiaiá. Na verdade, eu estive junto com o cartunista Fausto Bergocce o biógrafo de Rosil Cavalcanti, o paraibano Rômulo Nóbrega. Foi uma conversa muito boa, como boa é toda conversa que conta com a presença de Carlos Sílvio. Foi muito bonito o papo. Esse papo, aliás, foi registrado no traço (abaixo) do Fausto.
E não vou falar mais disso, pois melhor do que isso é ver e ouvir o que rolou no Paiaiá na Conectados.
Isso tudo aconteceu sábado passado 23 na Conectados. Óbvio. No dia seguinte estivemos eu e Rômulo,mais o cantador de Alto Belo MG Téo Azevedo, no programa Pintando o Sete. Levado ao ar todos os domingos pela Rádio Imprensa, a primeira FM do Brasil. Esse programa é apresentado há mais de 10 anos pelo cantor e compositor pernambucano Luiz Wilson. Foi tudo muito bom etc. Confira aí meu amigo,  minha amiga:  https://www.facebook.com/100009969570638/videos/843574785984833/UzpfSTEwMDAwMjEzNDQ0NDY2NDoyMTM3Mzk3MTIzMDA4MDgy 

sexta-feira, 29 de março de 2019

CULTURA POPULAR E CONFUSÃO PALACIANA

Ouço no rádio autoridades de alta patente falando sobre ruídos em Palácio. Eu, por mim, noto um bulício no País.
O Presidente eleito, Bolsonaro, parece que ainda não se deu conta de que é ele o chefe do Executivo. Nesse plano, ele parece que anda brincando de presidente. Na verdade, ele é presidente. E como tal deve se comportar, deve procurar unir pensamentos para solucionar os problemas que o Brasil todo enfrenta. Enfim são mais de 13 milhões de brasileiros desempregados e outros 5 milhões que já desistiram de procurar emprego. É triste, muito triste tudo isso. É triste o presidente da República não se dar conta da sua importância como triste é o número espantoso de brasileiros desempregados.
Vivemos um tempo de doidura infernal.
No Brasil, mais de 60 mil brasileiros são assassinados anualmente.
No Brasil tem crescido o número de mulheres assassinadas, inclusive por seus maridos e ex- maridos e ex- namorados, etc.
O ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem feito o possível e o impossível para convencer os senhores deputados e senadores a aprovar o seu pacote de medidas anti-crimes. Ouvi-o tirar de debaixo da toga, o velho dito popular: "não importa o cor do gato, importa que pegue o rato".
Ele falou isso numa referência a um pacote de idéias parecidas com as dele, que o ministro do STF Alexandre de Moraes também estará apresentando aos congressistas.
Mas ruídos, murmúrios e futricas palacianas à parte, o fato é que há desencontros lamentáveis que nos chegam ao conhecimento. Exemplo: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, alfineta o ministro Sérgio Moro dizendo que seu pacote anti-crime é uma espécie de Cttl C Ctrl V, mas Moro deixou para lá, não entrou na onda do Maia. Como se não bastasse, Bolsonaro dá umas alfinetadas no ego de Maia. E o pau canta. Não pode, né?
Como se tudo isso ainda não bastasse, tem o cabeçudo Olavo de Carvalho, mandando em Bolsonaro. Esse cara, gosta tanto do Brasil que foi morar nos Estados Unidos e de lá manda Bolsonaro fazer coisas horrorosas e pior, Bolsonaro faz. E foi assim que Bolsonaro pôs no comando das Relações Exteriores um cabra meio abestalhado de nome ernesto Araújo. Nada contra, mas parece que o cara tem a cabeça oca. E não me refiro à Zica. Coisas da vida, como diria Roberto Carlos.
E o ministro da educação heim!
Será que não temos um brasileiro capacitado, de verdade, para assumir o ministério da Educação?
São muito milhões de crianças e adolescentes carecendo de rumo no nosso País.
Há um tempo eu e Gereba compusemos um hino para a molecada que estuda na rede de ensino denominada CEU. Dominguihos, nosso grande sanfoneiro, gravou. Confira:


quarta-feira, 27 de março de 2019

O BRASIL PEGANDO FOGO...É O COMEÇO DO FIM


O JORNALISTA E PESQUISADOR DE CULTURA ESTÁ ATENTO A TUDO E A TODOS OS FATOS.

CLIQUE NO LINK E OUÇA:

https://soundcloud.com/user-41034881/assis-angelo-o-brasil-pegando-fogo-e-o-comeco-do-fim

A TERRA É AZUL, VIVA A MULHER NO ESPAÇO!


O JORNALISTA E PESQUISADOR DE CULTURA ESTÁ ATENTO A TUDO E A TODOS OS FATOS.

CLIQUE NO LINK E OUÇA:
https://soundcloud.com/user-41034881/assis-angelo-a-terra-e-azul-viva-a-mulher-no-espaco

LUA E MARTE NA CULTURA POPULAR


O Cosmos sempre foi alvo de curiosidade do homem, em todos os tempos. 
Não é de hoje que o homem quer voar, quer conquistar o espaço sideral e a outros planetas.
O satélite lua e o planeta Marte há muito são temas na cultura popular do mundo inteiro, inclusive no Brasil. Para lembrar:



A Nasa nunca apostou em mulher no espaço. É fato. Pioneiros nesse campo foram os russos. Não, não vou falar daquela história do Garrincha.
Ouço nas mídias a notícia do cancelamento de uma dupla feminina que faria manutenção na estação espacial. Na última hora a missão foi cancelada. Motivo: faltou uma roupa especial para uma das duas meninas.
No dia 12 de abril de 1961, o cosmonauta Yuri Gagarin achou no espaço a cor do nosso plante: azul.
Gagarin foi o primeiro homem a enfronhar-se nos mistérios do Cosmos. Depois dessa aventura, ele passou seus ensinamentos a um grupo de mulheres dentre o qual destacou-se Valentina Tereshkova.
Valentina foi a primeira mulher a voar em volta da Terra. 
Isso tem a ver com uma coisinha que eu quero dizer, agora: Bolsonaro quer alugar a Base de Alcântara para o seu amigo do peito, Trump. Para nós, brasileiros, isso não é bom. Como não é bom Bolsonaro determinar que se comemore nos quartéis o 31 de março. Ou seja, o dia do Golpe efetivado pelos militares, em 1964. E por falar nisso, o governador do Rio de Janeiro disse há pouco que o que ocorreu em 1964 não foi golpe militar. Segundo ele, foi um movimento patrocinado pelo próprio povo. Que coisa! O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Não sei de Quê disse coisas lamentáveis nessa mesma linha...
Valentina Tereshkova nasceu no dia 06 de março de 1947. Ela tinha 26 anos de idade quando foi ao Cosmos: Deu 48 voltas em torno da Terra no espaço-tempo de 71 horas, no dia 16 de junho de 63. Está viva e quer ser a primeira mulher a ir a Marte e lá ficar definitivamente.



Yuri Gagarin nasceu no dia 09 de março de 1934 e tinha 27 anos quando lá de cima viu a terra azul. Gagarin morreu no dia 27 de março de 1968, aos 34 anos.

MILITARIZAÇÃO

Bolsonaro e seus meninos quando abrem a boca é só prá dizer besteira. Boa parte dos ministros, também. O Ernesto Araújo, também. O da Educação, Vélez Não sei o quê, deve ter gostado da tragédia ocorrida na Escola Raul Brasil. Faz hoje duas semanas que a tragédia ocorreu, em Suzano, SP. Pois não é que nem o sangue das vítimas havia sido limpado e o ministro já estava mandando mensagem ao Secretário de Educação Paulista dizendo-se disposto a fazer o possível e o impossível para tornar a escola militarizada? A ideia gorou, pois o Secretário de São Paulo não lhe deu a mínima atenção. O Brasil, pelo jeito, pode ficar todo militarizado. Isso não é bom.

segunda-feira, 25 de março de 2019

CARLOS GOMES, FILHO DUMA TRAGÉDIA



A manhã do dia 26 de julho de 1844 trouxe a surpresa de um corpo feminino inanimado. Nele havia a marca de um tiro e quatro facadas. A vítima, Fabiana, tinha 28 anos de idade e era mãe de Antônio Carlos Gomes (1836-1896), a época criança de oito anos.
Até hoje não se sabe exatamente quem matou Fabiana. Suspeitas recaíram sobre um negro alforriado, Francisco, que teria sido usado por uma Maria poderosa, de alta linhagem burguesa. Era baronesa. Suspeitas também recaíram sobre o marido de Fabiana, Manuel, o Maneco.
O crime ocorreu no lugar hoje chamado Campinas, SP.
Na obra do maestro e compositor Carlos Gomes essa tragédia aparece de modo implícito. Mas aparece.
Carlos Gomes, uma sumidade nacional, é considerado o maior compositor erudito das Américas. A propósito: Gomes, apadrinhado por D. Pedro I, estreou artisticamente no Teatro ALLA SCALA de Milão, Itália, com a Opera Il Guarany, baseado no romance homônimo do cearense José de Alencar. Essa estreia deu-se na noite do dia 19 de março de 1870.
Sem dúvida: Antônio Carlos Gomes é um gênio, morreu pobre e tal, em Belém do Pará. Sua casa em Campinas não foi preservada, como preservada também não foi a casa em que viveu boa parte da vida o poeta baiano Castro Alves.
Eu escrevi um livro sobre Carlos Gomes.
No acervo do Instituto Memória Brasil se acham livros sobre o compositor campineiro e quase toda a sua obra, incluindo a primeira gravação completa (ai na foto), em três LPs, feita na extinta Continental. Essa gravação foi feita em 1969, portanto exatamente 50 anos.

domingo, 24 de março de 2019

Viva São José!



Um em cada nove municípios brasileiros, são 5570, trás o nome de um Santo. A informação é o IBGE. Dentre esses Santos, São José é o cara.
Há pelo menos 60  municípios com o nome de São José como Padroeiro. Até de Estado como o Ceará.
Em Pernambuco há 23 municípios cujo o nome começa com José. São josé do Egito, por exemplo.
São José é um Santo bonito. São José foi o companheiro de Maria: Maria de José, o carpinteiro, Mãe de Jesus.
Na tradição Cristã, São José é o padroeiro dos trabalhadores e da família.
São José é grande e em todo canto seu nome é grorificado.
O maior país católico do mundo é o Brasil. É muita gente acreditando em Deus, a ideia que se fez gente em Jesus.
Jesus apanhou para se lascar, e se lascou. Tudo em nome do Brasil e do mundo todo.
Hoje (19/03) é dia de São José, o Santo que em nome de Pedro manda chuva para onde acha-se necessário.
São José é tão grande que dá força e ilustra outro nome belíssimo: PAIAIÁ.
Paiaiá é um nome de origem indígena e significa coisa bonita, bela. E não é atoa que o nome que antecede Paiaiá é São José. Na Bahia há dois lugares com o nome de Paiaiá. Um fica localizado na região de Sabto Estavam.
Eu tenho um amigo, Carlos Sílvio, que nasceu lá em São José do Paiaiá.
Ah, não se esqueça que até na Califórnia, Estados Unidos, há os índios Paiaiá. Bom, né?
Estou falando de São José, porque São José, além de ter sido companheiro de Maria é pai de Jesus. É a esperança de chuvas em 19 de Março.
O dia 19 de Março é dia São José. Patenteado por Gregório XV.
Está chovendo pouco no Nordeste do Brasil,  mas o correspondente desse blog, em Campina Grande, PB, (Rômulo Nóbrega), garante que a tarde de hoje terminou com nuvens carregadas.
Obs.; esse texto foi escrito em 19 de março de 2019 e só postado hoje em função de alguns pequenos problemas de conexão de internet.

segunda-feira, 18 de março de 2019

POESIA E MÚSICA NA VIDA BRASILEIRA




O dia 14 de março é um dia importante para a poesia e para a música brasileiras. Nesse dia, em 1941, o pernambucano Luiz Gonzaga estreava profissionalmente em disco. De uma só tacada ele gravou, pela extinta Victor quatro músicas, entre as quais a que se transformaria no seu primeiro sucesso: Vira e Mexe.
O dia 14 de março também marca a data de nascimento de um dos maiores poetas do Brasil: Castro Alves (1847-1871), baiano.
Castro Alves produziu pouco e só lançou um livro: Espumas Flutuantes. O tempo o imortalizou com o Navio Negreiro e o Gondoleiro do Amor. O Navio e o Gondoleiro são os mais gravados por nomes como Mário Pinheiro e Vicente Celestino, passando por Tonico & Tinoco e Inezita Barroso.
A gravação de Tonico e Tinoco data de 1962, que incluí num CD da série Som da Terra (Warner/ Continental). Essa série data de 1994, com encartes (26) assinados por mim.
Os discos que Luiz Gonzaga e as diversas gravações de O Gondoleiro do Amor (ai na foto) se acham no acervo do Instituto Memória Brasil, IMB.
O mês de março também marca o nascimento do sociólogo Gilberto Freyre (1900) e a estreia do paulista Carlos Gomes no SCALA de Milão (1870).










terça-feira, 12 de março de 2019

MARIELLE JÁ É TEMA DA CULTURA POPULAR



Era quarta, era noite de 14 de março de 2018, numa rua do Estácio, Rio de Janeiro. A testemunha do que se passou na ocasião foi a lua, foi o vento. Tiros de grosso calibre atingiram duas pessoas e traumatizaram uma terceira. Os mortos, que se achavam no carro,  foram a vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes. A sobrevivente foi Fernanda Chaves, à época assessora da vereadora.
Dois dias antes de se completar uma ano do atentado, o governador do Rio reuniu a imprensa no Palácio da Guanabara para anunciar oficialmente, que a polícia acabara de prender o homem que acionou o gatilho contra Marielle e o seu motorista. Preso também foi o coautor do crime, que dirigia o carro de onde partiram os disparos.
Antes tarde do que nunca, diz o dito popular.
Do Paraguai, Bolsonaro falou rapidamente sobre o assunto, rapidamente mesmo. Disse apenas que as investigações continuam. Poderia ser mais enfático, não?
Curiosidade: o pistoleiro que matou Marielle e Anderson morava no condomínio do Bolsonaro.  Uma casinha lá custa algo em torno de 4 milhões. Como pode um policial aposentado, caso do pistoleiro ter tanta grana para comprar uma casa dessa.
O caso Marielle tem chamado a atenção de gente do mundo todo.
Marielle, negra e pobre da Maré, Gay, era uma mulher raçuda. Segundo o noticiário, nunca titubeou prá denunciar uma injustiça, uma covardia. Injustiça e covardia de que ela mesma foi vítima.
No Carnaval o nome de Marielle andou de boca em boca nos blocos e escolas de samba.
A campeã do Carnaval carioca, Estação Primeira de Mangueira, Escola de Angenor de Oliveira, o Cartola (1908-1980) levou a avenida um enredo que punha em destaque o nome de Marielle (acima).
Além de constar como tema principal ou parcial de enredos de escolas e marchinhas, Marielle Franco virou personagem de folhetos de cordel.










BLOCO FEIO O DE BOLSONARO


O carnaval deste ano de tantas desgraças foi, mesmo, de arrepiar. E o mês ainda nem terminou, mas já parece longe os males até aqui registrados.
O ministro da Educação de Bolsonaro, o colombiano protegido por Olavo de Carvalho, Ricardo Vélez Rodríguez, anda botando prá quebrar. O bloco dele é doido, doido de fazer mal ao presente e ao futuro, pois o passado à história pertence.
Rodríguez tem dito um monte de bobagem, como Bolsonaro.
Semana passada, com o bloco na rua, Rodríguez andou fazendo um reboliço dos infernos na Pasta que lhe foi confiada pelo general da banda Jair Bolsonaro. Antes, em entrevista à revista Veja, Rodríguez tascou: "todo brasileiro é ladrão" e não sei que mais lá.
No balanço do Carnaval paulistano feito pela Secretaria de Segurança de São paulo foi dito que um casal de colombianos foi preso com dezenas e dezenas, quase uma centena de celulares furtados de incautos foliões paulistanos. Bem feito!, não é? Rodríguez, com suas baboseiras, acabou queimando a própria língua.
Ah sim! Não custa lembrar: Foi num dia desse Carnaval que Bolsonaro tascou numa de suas contas um deplorável vídeo de safadeza explícita. Isso é coisa para um presidente do Brasil se ocupar?

segunda-feira, 11 de março de 2019

O BRASIL DOS ASSASSINOS


A violência é um mal que existe desde sempre. Na Idade da Pedra, por exemplo, o homem já espancava a mulher. E hoje não é diferente, embora haja leis que impeçam isso. As acusações que levaram Lula à prisão deixaram um rastro de violência contra jornalistas em Salvador, João Pessoa, Brasília, São Bernardo e outros lugares, quem não se lembra? 
Na virada do Império para a República (1889) houve muitos feridos e mortos. 
O cearense Antonio Conselheiro, de batismo Antônio Vicente Mendes Maciel (1830-1897), foi acusado por republicanos de ser monarquista. 
Antes de cair, Canudos venceu tropas do Governo Federal. 
No correr disso, e por causa disso, jornais monarquistas foram destruídos violentamente no Rio de Janeiro. Houve até morte. O mês era abril de 1897. Ao fim, a tragédia de Canudos resultou em mais de 20 mil mortes. 
No livro Os Sertões, a página 611 (13ª edição, Livraria Francisco Alves; 1936) escreveu Euclides da Cunha que “Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados”. 
Por volta de 1908 gravou-se a primeira música com referência, já no título, da região dizimada pelo Exército: Partida para Canudos. Essa música, uma polca, foi gravada pelo maestro Veríssimo para a Casa Edson, do Rio. Um exemplar desse disco (na foto) se acha no acervo do Instituto Memória Brasil, IMB.
Anualmente são assassinadas mais de 60 mil pessoas no Brasil. E pelo andar da carruagem esse número pode aumentar, infelizmente. O assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Pedro Gomes, ainda não foi esclarecido.

sexta-feira, 8 de março de 2019

HOJE É DIA DE MARIA BONITA E INEZITA BARROSO


Cantar o Hino Nacional nas escolas não pode deixar de ser uma coisa boa. Isso sempre aconteceu, no Brasil e mundo a fora. E não só o Hino Nacional, mas outros hinos brasileiros como o da Bandeira (Francisco Braga e Olavo Bilarc), o da Independência (D. Pedro Primeiro e Evaristo Ferreira da Veiga), o da República (Leopoldo Migez e Medeiros e Albuquerque) etc. O problema é alguém como o obscuro colombiano Ricardo Vélaz-Rodriguez, alçado repentinamente ao cargo de ministro da Educação do Brasil, determinar que as escolas façam os estudantes cantar e cantando serem filmados e as filmagens encaminhadas ao Ministério para fins sabem-se lá quais. Sim, esse é o problema.


Cresci cantando o hino nacional e outros hinos esse, aliás, é o modo mais simples e natural de se aprender a gostar das coisas do nosso País. A propósito: na metade dos anos de 1960 a cantora paulistana Inezita Barroso (1925-2015) gravou um LP (Copacabana) com repertório inteirinho constituído de hinos brasileiros. Esse disco, um LP, nunca foi lançado no formato de CD. Pena. O original se encontra no acervo do Instituto Memória Brasil. No acervo do Instituto se acham todos os discos de Inezita. A propósito: em 2012 eu publiquei o livro A Menina Inezita Barroso, Cortez Editora. Em 2014 eu e o músico Papete (José de Ribamar Viana; 1947-2016) compusemos a canção A Brasileira Inezita Barroso. Ouça:


Vamos ouvir os hinos que a Inezita gravou para a extinta Copacabana?

A propósito: Ignez Magdalena Aranha de Lima, Inezita, morreu no dia 8 de março. Nesse dia, Internacional da Mulher, nasceu na Bahia Maria Gomes de Oliveira. Essa Maria, que veio ao mundo em 1911, ganhou o apelido de Maria Bonita de jornalistas cariocas. Mas essa é outra história. Maria Bonita entrou para a história como a companheira do cangaceiro Lampião (1898-1938).

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