Um acordo entre o comandante português Duarte Coelho e os caciques tabajaras Pirajibe, Tabira e Itajiba, resultou na fundação da cidade de Nossa Senhora das Neves, no dia 5 de agosto de 1585. O acordo levou à guerra contra os potiguaras, que eram contra a presença dos invasores europeus na parte oriental do Nordeste.
Na briga de índio contra índio a favor dos invasores portugueses, perderam os índios.
A capital da Paraíba hoje aniversaria, portanto
Mas antes de ser chamada de João Pessoa, a cidade, controlada pelos espanhóis desde Portugal a partir do ano de 1580, foi batizada de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em homenagem ao rei Filipe II de Espanha.
Depois, de Cidade de Frederico ou Frederica, em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico-Henrique, entre 1634 e 1654.
E por curto tempo, de Imperial Cidade.
Isso ocorreu por ocasião de uma visita oficial do imperador Pedro II, em 1859.
No primeiro momento, a vitória foi dos portugueses.
No segundo, dos holandeses.
Com a reconquista dos portugueses, essas denominações caíram por terra.
Foi quando, então, um luminar da terra de Camões deu o grito de “eureca” e tascou:
- Cidade da Parahyba, com “y”.
Mas o pior, o pior mesmo, viria em 1930.
Nesse ano foi assassinado o presidente do Estado, João Pessoa Cavalcanti, numa confeitaria em Recife.
O assassino, jornalista e advogado João Dantas, era inimigo político de João Pessoa.
O País pegou fogo, inclusive porque a vítima integrava a chapa como vice do gaúcho Getúlio Vargas à presidência da República.
Hoje ganha corpo um movimento para nova troca de nome da cidade.
Uns querem que se chame simplesmente de Paraíba, sem “y”.
Outros querem que seja Filipeia ou Cabo Branco.
Querem também trocar a bandeira do Estado.
É muita onda.
E para eternizar o nome de João Pessoa, os compositores Eduardo Souto e Oswaldo Santiago fizeram para o rei da voz Chico Alves cantar, com acompanhamento da Orquestra Copacabana, a marcha denominada Hino a João Pessoa, lançada pela fábrica Odeon em novembro de 1930.
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