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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

A HISTÓRIA PELOS OLHOS DO FOTÓGRAFO


Há exatos 75 anos, o Exército japonês entregava os pontos na Segunda Guerra. Rendido.
Agora há pouco ouvi no jornal notícia dando conta de que o Governo está lançando a nota de 200 paus, a sétima da série Real.
Antes ouvi no rádio informação sobre a recuperação do que sobrou do Museu Nacional, incendiado acidentalmente há exatos 2 anos.
Pois é, estamos nesse 2 de setembro.
Uma perguntinha eu faço a você meu amigo, minha amiga: você sabe o que é foto-jornalismo?
Há uma diferença enorme entre foto foto, e foto-jornalística.
A foto foto é a foto caseira, aquela feita no ambiente familiar, tranquilo, de passeio. Foto para lembrança futura. Foto que fica para trazer de volta momentos bonitos que tivemos ou que teremos na convivência familiar, domestica.
A foto jornalística é diferente da foto que acabo de descrever.
A foto jornalística tem por “natureza” reunir o máximo possível de informação. Isso porque esse tipo de foto é para publicação imediata em jornais, em revistas. É como uma filmagem instantânea que registra fatos.
Flagrantes registram os repórteres fotográficos.
A foto para jornal e revista, do tipo que ora descrevo, existe desde que a fotografia foi criada, ali pelos meios do século 19.
As primeiras fotos jornalísticas registraram momentos da Guerra da Crimeia (1853-56).
Tornou-se famosa a frase: “uma foto vale mais que mil palavras”.
Não sei de quem é essa frase, mas a frase é definitiva para o reconhecimento de uma foto-jornalística.
Comparei há pouco a importância de uma foto e de uma filmagem.
Cinco séculos antes de Cristo, o filósofo Chinês Confúcio já dizia que “uma imagem vale mais que mil palavras”.
Pois é, aí está o pensador que inspirou a frase.
No correr da minha vida profissional de jornalista, tive a oportunidade de assinar reportagens com repórteres fotográficos do naipe de Gil Passarelli e Jorge Araújo.
Gil está no céu e Jorge aqui, ainda pagando pecados.
É de Jorge a bela foto da pomba sobre uma faixa do movimento Diretas Já. Essa aí, acima.
De Gil Passarelli é a foto (abaixo) da “guerra” entre estudantes do Mackenzie e USP, em 1967. Nessa foto dá pra ver, inclusive, o repórter Audálio Dantas cobrindo o pau que àquela hora cantava.
Hoje 2 de setembro, é o dia do repórter-fotográfico.

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