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terça-feira, 7 de setembro de 2021
O 7 NA VIDA DA GENTE
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
LIBERDADE DE EXPRESSÃO, UM DIREITO DE TODOS
VIVA O ALFAIATE!
No dia 6 de setembro de 1945, na semana do fim da 2ª Guerra Mundial, o sanfoneiro e cantor Luiz Gonzaga lançava à praça mais um disco de 78 RPM. Nesse disco se achava a gravação da cantiga Cortando o Pano, de Miguel Lima e J. Portela. Essa música registra o cotidiano de um alfaiate.
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Ficou curtinho, porque houve engano
Sou alfaiate de primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Quando ele acerta, a roupa não convém
Quando ele acerta, a roupa não convém
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se estragar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
E se queimar o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Tá me perturbando, peste
Eu sou valentão
Mas faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda, o terno sai bacano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você, baiano
Eu sou valente, sou pernambucano
Aperto o dedo, sai logo o tutano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
E se chegar Seu Mano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Vai cortando o pano (vou cortando o pano)
Se chegar o Fulano (vou cortando o pano)
E se chegar o Sicrano (vou cortando o pano)
Mas vai cortando o pano (vou cortando o pano)
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
TEMPOS NERVOSOS
O Brasil tem um presidente que só pensa naquilo: reeleição.
Ouço no rádio notícia dando conta de que quadruplicaram as brigas, desacertos, desamores e tudo mais entre as pessoas de todos os sexos, neste País múltiplo.
Cá em casa, o telefone toca e toca e chego a tempo de atender o seu triiiiiimm. É Fausto, o bom Fausto dizendo que gostou do texto que acabo de publicar no newsletter Jornalistas&Cia. Escrevi sobre o número sete na nossa vida. E conversa vai, conversa vem, Fausto diz que está difícil entender as pessoas. "O Bolsonaro tá mexendo com a cabeça de muita gente, loucamente", diz lembrando que alguns amigos parecem ouvi-lo em grego: "Está todo mundo nervoso, irritado, sem paciência sequer para atender os amigos. Até onde vai isso?", pergunta.
Logo depois do Fausto, liga a querida cantora Celma (da dupla Célia e Celma). "E aí moço, por onde andas que não atendes? Já ligamos várias vezes e nada", diz acrescentando: "Estamos com saudade. Célia manda um abraço e o Severo, também".
Nessa mesma linha, o cantor e compositor Jorge Mello telefona perguntando: "E aí macho, não está mais atendendo o telefone?".
É claro que atendo a todos com todo carinho, com toda beleza, com todo respeito e agradecimento.
É bom falar, é muito bom falar.
Essa maldita pandemia que ainda continua provocando mortes em todos os continentes é, certamente, um dos motivos que tem levado as pessoas a se comportarem de modo, digamos, incivilizado.
Outro dia, achei de ligar a uma amiga em Pernambuco. Pessoa ótima. E com saudade, disse: Estou com saudade. Já liguei várias vezes, mas o triiim foi em vão. Para a minha surpresa, ouvi: "Não gosto de cobrança!".
Eu também não gosto de cobrança, portanto procuro não fazer dívidas.
Essa coisa de cobrança é coisa do Capitalismo.
O Capitalismo é um horror, mas sabemos: é o que há, pois o socialismo, o comunismo, nas suas origens, não deu certo. Tanto que Marx (1818-1883) morreu pobre de dar pena.
Aliás, essa história de Marx me lembrou de uma coisa: Marx teve com sua mulher, Jenny, 7 filhos. Quando um deles morreu, Marx não tinha dinheiro nem pra comprar o caixão.
Mas voltemos, saudade é coisa boa.
Essa história de matar saudade eu sou contra. Ouçamos:
domingo, 29 de agosto de 2021
LOUCURAS DO MUNDO
sábado, 28 de agosto de 2021
EU E OS MEUS BOTÕES (11)
"Estou encantado, encantadíssimo, com o desempenho dos brasileiros nos Jogos Paralímpicos", disse com os olhos brilhando num sorriso de canto a canto o jovem Barrica. "O mano tem razão. É tudo muito bonito de se ver", acrescentou Biu.
De fato, os nossos representantes em Tóquio têm nos dados muita alegria e exemplos de vida. Eu disse em voz alta, sem querer. Automaticamente. Batendo palmas, Lampa concordou: "o que a Thalita fez foi brincadeira! Adorei vê-la disputando os 400 metros rasos, ao lado do treinador, confesso que fiquei sem palavras. Fiquei sem ação. Na verdade, chorei foi muito", desabafou Lampa voltando a cutucar as unhas com o seu punhal de estimação.
"E ela é cega, não vê nada. Que menina!", foi a hora de Mané falar.
Zé, por sua vez, pegando carona na fala de Mané disse: "e vocês viram também o desempenho da pernambuquinha Ana Carolina nos 100 metros borboleta e do Wendell Belarmino?".
Claro que todos vimos o belo desempenho desses nossos atletas.
Quieto até então, Zoião, informou: "Até agora, em quatro dias já faturamos 23 medalhas. Seis das quais, de ouro".
"Eu acho que a gente vai faturar umas 50 medalhas. Ou mais", arriscou Jão entusiasmado. "Até o próximo dia 5 muita coisa boa vai acontecer com o pessoal lá em Tóquio", acrescentou.
Claro que tudo isso é muito bom, tudo isso é bom demais, mas o mais importante é estarmos lá. É muita experiência, muita beleza, categoria, força e fé em jogo que os atletas portadores de deficiência estão nos dando.
Abaixo, três dos nossos campeões.
Carolina, Thalita e Wendell:
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
O BRASIL NÃO PRECISA DE SANGUE NAS RUAS
ENQUANTO ISSO...
EU E OS MEUS BOTÕES (10)
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
EU E MEUS BOTÕES (9)
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
POETA COSTA LEITE É AGORA ESTRELA NO CÉU
JÂNIO, RENÚNCIA: 60 ANOS
Em setembro de 1987, eu chefiava a Editoria de Política do jornal O Estado de S.Paulo.
No dia 22 daquele mês e ano, eu deixava bem cedo a minha casa para um encontro com o prefeito Jânio Quadros (1917-1992), como combinado.
O combinado naquele dia era que eu chegasse a seu gabinete, no Ibirapuera, pontualmente às 7 horas. Cheguei.
A porta estava aberta, nem a secretária havia ainda chegado. E o prefeito de braços abertos, de pé, disse ao me ver: “Parabéns”.
Numa longa e até engraçada entrevista, Jânio relembrou a sua história e o motivo que o levou a disputar a cadeira de prefeito do Município de São Paulo, o mais rico e populoso do Brasil. E falou e falou. Disse ser a favor do presidencialismo como sistema ideal de governo do País e que o parlamentarismo é uma josta. Disse também que a esquerda, como a direita, poderia decretar golpe político a qualquer momento. Mas ressaltou: “Ao Supremo Tribunal Federal cabe exercer ação fiscalizadora sobre os outros poderes, mantendo ou cassando leis, mas sempre respeitando a Constituição”. LEIA: ESQUERDA DOMINA O CONGRESSO
Jânio Quadros disputou e assumiu todos os mandatos políticos, antes de chegar à presidência da República.
Antes de Jânio, nenhum presidente recebeu tantos votos nas urnas. Mas a isso ele não deu muita bola e tentou o inimaginável: um golpe, depois de ganhar a Presidência. Até parece, pela forma dita, o que ora ocorre no Brasil: um presidente eleito pelas urnas, querendo se perpetuar pela violência e bala.
Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, detona as instituições democráticas no propósito de perpetuar-se no poder.
Jânio tentou perpetuar-se no poder com uma carta de “renúncia”.
A vontade de Jânio era “voltar” nos braços do povo.
Mas Jânio não pensava em pôr as forças nas ruas, incluindo o Exército.
Sobre sua renúncia, no dia 25 de agosto de 1961, leia: A RENÚNCIA DE JÂNIO
O detalhe é o seguinte: Jânio foi um grande marqueteiro e duas músicas o marcaram profundamente: Varre, Varre Vassourinha e O Jeito É Jânio. Ele sabia se “vender”. Leia: A POLÍTICA EM JINGLES
Jânio seguiu passo a passo todos os passos até chegar à presidência da República.
Jânio entendeu tudo, na vida política. Chegou ao ponto de homenagear, com medalha valoroza, o guerrilheiro Che Guevara (1928-1967).
Bolsonaro jamais faria isso, jamais reconheceria o valor da oposição.
Chamar Bolsonaro de idiota é burrice, pois os idiotas são puros. Que o diga Dostoiévski (1821-1881).
De direita, Jânio foi um patriota. Conhecia leis e gostava do povo.
terça-feira, 24 de agosto de 2021
EU E MEUS BOTÕES (8)
O que é que vocês estão fazendo aqui reunidos?, pergunto aos meus botões. "É que hoje é um dia especial e a gente resolveu lhe fazer algumas perguntas", começou Lampa, lambendo o punhal. Antes de mais nada, quero saber o seguinte: por que o Lampa não para de lamber o diabo desse punhal?
Após estridente gargalhada, Lampa respondeu: "É que tô doidin pra pegar o cabra que matou Getúlio".
Aaaah! Então é isso, vocês querem que eu fale sobre Getúlio Vargas? "Sim! Sim!", disse rápido o paraibano Mané. E começou: "É verdade que João Pessoa foi candidato a vice presidente na chapa de Getúlio?". Sim, sim. Pessoa foi candidato à vice presidente na chapa de Getúlio.
O assunto vai despertando curiosidade, mais e mais.
O alagoano Zé quer saber por que João Pessoa não virou vice presidente, já que Getúlio virou presidente. E respondo: João Pessoa foi assassinado e Getúlio, embora perdendo nas urnas, virou presidente da República depois de botar pra correr o paulista Júlio Prestes. Isso, em 1930.
"E aquela história de que a Revolução de 30 começou na Paraíba, é verdade?", adiantou-se Barrica. Sim, sim, a Revolução de 30 começou na cidade paraibana de Princesa. Foi lá onde primeiro o pau cantou. O chefe da revolta foi o rico fazendeiro Pereira Lima. "Esse Lima é o mesmo Lima de quem fala Luiz Gonzaga no baião Paraíba?", quis saber Biu. Sim, respondi. E em uníssono, todos fizeram "Óóóóóóh!".
Até então calado, só escutando, o misto de poeta e filósofo popular Zilidoro perguntou: "Getúlio Vargas matou-se ou foi matado?". A história é longa e conhecida. Getúlio matou-se e o seu corpo foi localizado na manhã do dia 24 de agosto de 1954, uma terça-feira. Mais de um milhão de brasileiros foram às ruas chorar por ele. "Como ele morreu?", quis saber Zoião. Com um tiro no peito. E Jão: "O cara era corajoso". Que corajoso nada, Jão! Foi o momento que o fez suicida.
Zilidoro cosca o pescoço e diz: "Nos meus tempos de estudante, descobri que grandes personagens da história mundial se suicidaram, inclusive Cleópatra". É verdade, eu digo.
Curioso, Lampa confessa: "Eu pensei que esse tal de Getúlio havia sido assassinado". Houve instantes em que muita gente pensou isso. E a respeito saiu notícias nos jornais, na imprensa, dando conta de que ele fora morto por um pistoleiro. Mas isso não é verdade. Definitivamente, não é verdade. Ele matou-se por não resistir às denúncias do seu arqui-inimigo Carlos Lacerda. Querem saber mais? Leiam:
O Brasil caiu em prantos e se vestiu de luto na manhã do dia 24 de
agosto de 1954, ao tomar conhecimento do suicídio do gaúcho Getúlio
Dorneles Vargas, baixinho que formara chapa à Presidência no ano de 30
com o paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, morto a tiros
numa confeitaria da capital pernambucana, Recife.
Na hora como a de
agora, naquele agosto de 54, muita gente desmaiava no Rio de Janeiro,
sofrendo tipos diversos de dores e sentimentos no velório do político
que ficou conhecido de norte a sul do País como o “pai dos pobres”.
O Catete, em Copacabana, virou muro de lamentações.
Primeiro, foi a Rádio Nacional que divulgou a tragédia na voz do ministro Oswaldo Aranha, da Fazenda.
Depois,
todas as emissoras de rádios do País emitiam seguidamente a íntegra e
partes mais fortes da carta-testamento do presidente morto.
Essa
carta logo teria interpretação registrada num disco (selo Monumento) de
dez polegadas na voz do paulista Silvino Netto, cantor, compositor,
radialista:
“Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me
derrotaram, respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me
liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais
será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e
meu sangue será o preço do seu resgate”.
A carta dramática, com imagens shakespearianas, findava assim:
“Eu
vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio.
Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida
para entrar na história”.
Getúlio começou a morrer na Rua Tonelero
pelos tiros de uma Smith & Wesson 45 disparados pelo pistoleiro de
aluguel Alcino João que atingiram o major Vaz, e no Catete quando
acionou o gatilho de um Colt 38 com cabo de madrepérola no próprio
peito. Mas seu fim fora anunciado bem antes, pela boca de seu arqui-inimigo Carlos Lacerda que o chamava nas páginas do seu jornal,
Tribuna da Imprensa, de “protetor de ladrões”.
A história polêmica é conhecida por muita gente.
Um dia antes do suicídio, o jornal Última Hora estampou em manchete uma frase histórica: “Só morto sairei do Catete”.
Nunca, nenhum presidente do Brasil foi tão espontaneamente cantado em verso e prosa como Getúlio Vargas.
Dezenas
e dezenas de músicas foram compostas e gravadas em sua memória. E até
clássicos perduram no nosso cancioneiro, como o rojão Ele Disse, de
Edgar Ferreira, gravado, entre outros, por Jackson do Pandeiro e Zé
Ramalho. Diz o refrão:
“Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será escravo de ninguém...”
Nunca também nenhum presidente do Brasil fez o que Getúlio fez. E não por falta de bala ou revólver...
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
EU E MEUS BOTÕES (7)
"Confesso que estou ficando bastante preocupado com o que tenho ouvido por aí", diz com o semblante franzido o nosso papa-jerimum Biu, que lá na terrinha é chamado de Severino. "Esse cabra aí é frouxo, patrão!", interrompe o desabrido Lampa, acrescentando: "Se fosse lá no Pernambuco, no mínimo esse cabra levaria uma pisa até virar homem!". "O Lampa tem razão, o Biu é um frouxo!", provocou Zé. "Sou macho, sou das terras das Alagoas. Lá na minha terra, macaco avoa e minhoca fácil, fácil vira cobra". Vamos parar com isso, pessoal.
"O Biu tem razão, patrão. O clima tá ficando esquisito. Sinto cheiro de pólvora no ar", disse enigmaticamente o cearense Jão. "Na terra onde eu nasci, a gente já nasce preparado pra tudo", emendou Zé, recebendo palmas do discreto Mané. "Que ninguém se esqueça, foi lá em Princesa que começou a guerra de 30", lembra o paraibano. Vocês hoje estão demais, observo.
Enquanto meus botões mostram preocupação com o que pode acontecer já, já no
Brasil, o telefone toca. Era o juiz Onaldo Queiroga dizendo que tem uma pessoa
querendo falar comigo. E passa o telefone. Ouço: "Boa tarde Assis. Estudamos
artes plásticas com o João Câmara, Celene Sitônio e Raul Córdola, Lembra?".
Zoião quis saber com quem eu estava falando. Respondi que estava a papear com
um conterrâneo dos fins dos anos de 1960, o João Batista. "E ele era pintor,
era?". Respondi que sim, e dos bons. E tipógrafo, responsável pela primeira
revista editada a cores na Paraíba. "E como se chamava essa revista?", quis
saber o curioso. Esqueci, respondi.
O tempo segue, infalível.
Mas eu quis saber qual o motivo que estava deixando Biu preocupado. E ele: "A direitona, essa que vive pra judiar os pobres, está se armando. É só ver e ouvir a convocação do Bolsonaro para o 7 de setembro". O Zé concordou, rapidamente: "A fala do cantor Sérgio Reis é também muito expressiva". Cutucando as unhas com um punhal e depois dando uma cuspida de lado, Lampa disse: "Pela Democracia, lutarei até o fim". E aí as palmas foram gerais.
Lá do seu canto, Zilidoro deu o ar da graça: "A política tá pegando fogo e as florestas também. Agora mesmo, o parque do Juquery, com seus 2 mil hectares, está sendo engolido por labaredas insaciáveis". Gostei desse "labaredas insaciáveis". É bom falar com um poeta, não é mesmo Barrica? E Zilidoro: "O patrão nunca falou, mas eu conheço uma música dele e do Téo Azevedo que fala sobre incêndios provocados por balões". Incrédulo, Biu disse: "Bom, vamos deixar a política de lado e ouvir a música do patrão?".
domingo, 22 de agosto de 2021
SÉRGIO REIS, UM CANTOR SEM NOÇÃO?
EU E MEUS BOTÕES (6)
Vocês estão abafando. Todo mundo está falando de vocês. Até o Richard Muniz, um cartunista paraibano. Trabalhei com nos anos de 1970, no extinto jornal O Norte."Poxa, você é vivido hein patrão", disse com toda simplicidade Mané. "O patrão não é brinquedo, não", emendou Zé. "Vocês são uns bobos, o seu Assis já conheço de longa data", amostrou-se Jão. Vamos parar com isso, propus.
O cantor e compositor Cacá Lopes tem dito que gosta de todos os meus botões, especialmente Lampa. "O que?", espantou-se o desabrido Lampa. E no seu estágio normal, passou a cutucar as unhas com o punhal.
Zoião disse que tem ouvido e lido alguns comentários sobre si próprio e companheiros. "Que eu sou dos bons sou", afirmou sem nenhuma modéstia.
Lado a lado os irmãos Biu e Barrica apenas comentaram, em uníssono: "É isso aí, gente!".
Atento, mas até aqui em silêncio, Zilidoro comentou ironicamente: "esse Biu e esses Barrica são uns convencidos, patrão"! E emendou: "eu não quero dizer mais nada. Quero apenas que o patrão, que sabe tudo, conte-nos a história do folclore. Até porque hoje 22 de agosto é o dia dos folclore".
Confesso que fui pego de surpreso, de calças curtas. Mas, enfim, lá vai:
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