Soberana e burra, a mesmice paira na imprensa brasileira.
Essa mesmice chega a irritar, no rádio e na televisão.
E também nos impressos.
O que uma empresa jornalística dá, a outra parece que obrigatoriamente tem também de dar.
Quanta bobagem!
É só abrir os jornais e constatar, quase sempre, que a manchete de um jornal é igual a do outro.
Isso também parece válido para as revistas.
É como se houvesse acabado a reportagem.
Bons tempos os da revista Realidade e do Jornal da Tarde, e da Folha...
Há um engessamento geral, uma dormência lamentável e contagiante.
Raro o furo, hoje em dia.
É a tal globalização engolindo tudo e alienando a todos.
Pensando nisso, e lendo o suplemento TV do Estadão de hoje, vislumbrei necessidade óbvia na fala firme da conterrânea Rachel Sheherazade, que amanhã, às 19h30, estréia na bancada nacional do SBT, apresentando o SBT Brasil ao lado do veterano radialista Joseval Peixoto, há muito na Pan, rádio onde nos fins dos anos 80, depois de deixar a chefia de política do jornal O Estado de S.Paulo, cedi muitas horas do meu dia a dia fazendo pautas e dizendo coisas.
Rachel, um talento incrível que reveste a pessoa maravilhosa que é, chega a nossos lares com o propósito de ler notícias e opinar.
Pois é, falta hoje ao jornalista o desembaraço natural da opinião responsável.
Como ser formador de opinião, se não opinamos?
Esta uma questão levantada por Rachel.
Seja bem-vinda aos lares brasileiros carentes de boa informação e opinião, Rachel Sheherazade!
Seguir o blog
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
AMANHÃ TEM MAIS CHORINHO N´O BRASIL TÁ NA MODA
No começo era o som, eram os ruídos provocados por humanos ou pela natureza, como o vento, as stempestades etc.
Depois, isso foi mudando.
Criaram-se as notas musicais para identificar e desenvolver melodias e passamos a ter música instrumental, sem poesia ou letra.
As primeiras gravações musicais em quaisquer formatos foram instrumentais.
No Brasil, o registro pioneiro de música instrumental em disco, aliado à poesia ou letra, é o lundu ou lundum Isto é Bom, do baiano Xisto de Paula Bahia (1841-94), feito por outro baiano: Manuel Pedro dos Santos (1887-1944), chamado de "Bahiano", que foi o primeiro cantor profissional do País.
Essa gravação foi à praça pelo selo Zon-o-phone, em 1902.
A palavra (poesia ou letra) quase sempre enriquece a melodia, a música.
E surgiram grandes cantores, como Chico Alves, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Nélson Gonçalves, de voz abaritonada, vozeirões como se diz.
E vozes menores, como as de Mário Reis e João Gilberto.
Não vejo a importância da palavra, da poesia etc., na canção para o intérprete.
Vejo para a estrutura musical em si, e a partir daí para os ouvintes.
Os festivais da canção foram marcantes no Brasil, mais do que em qualquer outro país.
Motivo: o Brasil vivia momentos nervosos, politicamente falando, nos anos 60, que foram os anos dos grandes festivais.
Naqueles tempos, a palavra contida nas canções foi de grande importância para muitos, por se transformar numa espécie de arma contra a ditadura.
Desses festivais se destacaram nomes importantíssimos para o enriquecimento do que se convencionou chamar de MPB, como Geraldo Vandré, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.
O uruguaio naturalizado brasileiro Taiguara foi um dos maiores intérpretes de canções daqueles festivais.
Mas a poesia, letra etc., na canção, na música brasileira, é, como se vê, muito anterior aos festivais dos anos de 1960.
RODA DE CHORO
Amanhã, sexta 27, teremos mais uma roda de choro no programa O BRASIL TÁ NA MODA, que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, também online pela Internet, a partir das 14h30 e repetido no dia seguinte, às 4h30. Meus convidados são Felipe Soares, sanfona; Marcel Martins, cavaco; Ivan Banho, percussão; e Marquinho Mendonça, violão 7 cordas, que integram o grupo Felipe Soares e Conjunto e amanhã às 21 horas se apresentam no Teatro da Vila (Rua Jericó, 256, na Vila Madalena). Eles integram também o Movimento Sincopado, um coletivo de choro que reúne vários grupos e compositores que ocupam espaço no Parque da Água Branca, na região oeste da capital paulista.
PS - Na foto da roda de choro de sexta passada, aparecem: Marcel Martins, cavaco;
Allan Abbadia, trombone; Tiganá, percussão; e Samuel, 7 cordas.
Depois, isso foi mudando.
Criaram-se as notas musicais para identificar e desenvolver melodias e passamos a ter música instrumental, sem poesia ou letra.
As primeiras gravações musicais em quaisquer formatos foram instrumentais.
No Brasil, o registro pioneiro de música instrumental em disco, aliado à poesia ou letra, é o lundu ou lundum Isto é Bom, do baiano Xisto de Paula Bahia (1841-94), feito por outro baiano: Manuel Pedro dos Santos (1887-1944), chamado de "Bahiano", que foi o primeiro cantor profissional do País.
Essa gravação foi à praça pelo selo Zon-o-phone, em 1902.
A palavra (poesia ou letra) quase sempre enriquece a melodia, a música.
E surgiram grandes cantores, como Chico Alves, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Nélson Gonçalves, de voz abaritonada, vozeirões como se diz.
E vozes menores, como as de Mário Reis e João Gilberto.
Não vejo a importância da palavra, da poesia etc., na canção para o intérprete.
Vejo para a estrutura musical em si, e a partir daí para os ouvintes.
Os festivais da canção foram marcantes no Brasil, mais do que em qualquer outro país.
Motivo: o Brasil vivia momentos nervosos, politicamente falando, nos anos 60, que foram os anos dos grandes festivais.
Naqueles tempos, a palavra contida nas canções foi de grande importância para muitos, por se transformar numa espécie de arma contra a ditadura.
Desses festivais se destacaram nomes importantíssimos para o enriquecimento do que se convencionou chamar de MPB, como Geraldo Vandré, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.
O uruguaio naturalizado brasileiro Taiguara foi um dos maiores intérpretes de canções daqueles festivais.
Mas a poesia, letra etc., na canção, na música brasileira, é, como se vê, muito anterior aos festivais dos anos de 1960.
RODA DE CHORO
Amanhã, sexta 27, teremos mais uma roda de choro no programa O BRASIL TÁ NA MODA, que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, também online pela Internet, a partir das 14h30 e repetido no dia seguinte, às 4h30. Meus convidados são Felipe Soares, sanfona; Marcel Martins, cavaco; Ivan Banho, percussão; e Marquinho Mendonça, violão 7 cordas, que integram o grupo Felipe Soares e Conjunto e amanhã às 21 horas se apresentam no Teatro da Vila (Rua Jericó, 256, na Vila Madalena). Eles integram também o Movimento Sincopado, um coletivo de choro que reúne vários grupos e compositores que ocupam espaço no Parque da Água Branca, na região oeste da capital paulista.
PS - Na foto da roda de choro de sexta passada, aparecem: Marcel Martins, cavaco;
Allan Abbadia, trombone; Tiganá, percussão; e Samuel, 7 cordas.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
PAIXÃO CORTES E INEZITA BARROSO: CRAQUES
O cantor e compositor nordestino Nininho de Uauá (foto) e a jornalista gaúcha Ângela Maria Pereira estiveram esta semana no programa O Brasil tá na Moda, que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, a partir das 14h30, ao vivo.
Ambos falaram de música, cultura popular e do 1º Encontro do Povo do Sul em Sampa, realizado, com sucesso, domingo 22 no bairro paulistano da Bela Vista.
Além de Nininho e Ângela, também participou do programa o folclorista e musicólogo Paixão Cortes, de batismo João Carlos D´Ávila Paixão Cortes), a quem dediquei toda a edição do programa de ontem, repetido hoje às 4h30.
Idealizador dos Centros de Tradição Gaúcha junto com Barbosa Lessa, Cortes, além de musicólogo e folclorista especializado na vida e arte do povo da sua terra, o Rio Grande do Sul, é agrônomo e jornalista.
Tem dezenas de livros publicados e músicas gravadas por cantores e cantoras, como Inezita Barroso.
Em 1956, Inezita lançou um disco de dez polegadas (oito faixas) só com músicas de Paixão e Lessa, intitulado Danças Gaúchas.
Saiu pela extinta Copacabana.
Hoje, uma raridade.
É natural de Santana do Livramento, nascido no dia 12 de julho 1927.
A obra de Paixão Cortes está para o Sul como a obra de Luís da Câmara Cascudo está para o Nordeste.
MÊS DE FLORES E LADAINHA
O mês de maio é flores e cantigas sacras. De Sebastião Marinho, presidente da União dos Cantadores, Repentistas e Apologistas do Nordeste, Ucran, recebo convite para participar no próximo sábado 28, às 20 horas, da queima de flores em fogueira na rua (Teixeira Leite, 263; fone 3208.0819), ali na Baixada do Glicério. Depois, tem cantoria com várias duplas de repentistas. Vamos todos lá?
INEZITA NO SESC PINHEIROS
Agendem-se: no próximo dia 31, estaremos eu e Inezita Barroso trocando falas no Sesc, unidade de Pinheiros, a partir das 19h30. O encontro é gratuito e tem como pretexto o livro A Menina Inezita Barroso, de minha autoria e que a Cortez Editora está lançando. Sem dúvida, vale a pena ouvir as histórias dessa menina.
CRÍTICA DE ARTE
O assessor de imprensa do Centro Cultura do BNB, Luciano Sá, recebo notícia de que a jornalista Ana Cecília Soares, do Caderno 3 do Diário do Nordeste, ministrará o curso Introdução à Crítica de Arte. O curso será ministrado entre os dias 7 e 10 próximos, das 14h30 às 17h30. Serão disponibilizadas 80 vagas. Ana é especialista em Teorias da Comunicação e Imagem, pela Universidade Federal do Ceará. Mais informações com o próprio Luciano, através dos telefones (85) 3464.3196 e 8736.9232 ou pela e-mail lucianoms@bnb.gov.br
A DAR COM PAU
No melhor sentido, claro. E a notícia: amanhã 26 a gráfica Sociedade Bíblica do Brasil, instalada em Baureri, cidade da região Grande São Paulo, registra a fantástica tiragem de 100 milhões de exemplares impressos da bíblia, o livro mnais lido do mundo. Detalhe: a cada três segundos, a gráfica imprime um exemplar. Se fossem enfileiradas uma página a outra, daria para dar voltas ou embrulhar o planeta Terra 113 vezes.
SOCORRO LIRA
A cantora, compositora e instrumentista paraibana Socorro Lira acaba de voltar de um giro pelo Velho Mundo. Foi se apresentar nas bandas de Espanha e Portugal. Está com disco novo. É a convidada de hoje do programa O BRASIL TÁ NA MODA, ao vivo pela Trianon AM 740, a partir das 14h30, que pode ser também acessado pela Internet, online. Será reprisado amanhã às 4h30, para atender os notívagos.
Ambos falaram de música, cultura popular e do 1º Encontro do Povo do Sul em Sampa, realizado, com sucesso, domingo 22 no bairro paulistano da Bela Vista.
Além de Nininho e Ângela, também participou do programa o folclorista e musicólogo Paixão Cortes, de batismo João Carlos D´Ávila Paixão Cortes), a quem dediquei toda a edição do programa de ontem, repetido hoje às 4h30.
Idealizador dos Centros de Tradição Gaúcha junto com Barbosa Lessa, Cortes, além de musicólogo e folclorista especializado na vida e arte do povo da sua terra, o Rio Grande do Sul, é agrônomo e jornalista.
Tem dezenas de livros publicados e músicas gravadas por cantores e cantoras, como Inezita Barroso.
Em 1956, Inezita lançou um disco de dez polegadas (oito faixas) só com músicas de Paixão e Lessa, intitulado Danças Gaúchas.
Saiu pela extinta Copacabana.
Hoje, uma raridade.
É natural de Santana do Livramento, nascido no dia 12 de julho 1927.
A obra de Paixão Cortes está para o Sul como a obra de Luís da Câmara Cascudo está para o Nordeste.
MÊS DE FLORES E LADAINHA
O mês de maio é flores e cantigas sacras. De Sebastião Marinho, presidente da União dos Cantadores, Repentistas e Apologistas do Nordeste, Ucran, recebo convite para participar no próximo sábado 28, às 20 horas, da queima de flores em fogueira na rua (Teixeira Leite, 263; fone 3208.0819), ali na Baixada do Glicério. Depois, tem cantoria com várias duplas de repentistas. Vamos todos lá?
INEZITA NO SESC PINHEIROS
Agendem-se: no próximo dia 31, estaremos eu e Inezita Barroso trocando falas no Sesc, unidade de Pinheiros, a partir das 19h30. O encontro é gratuito e tem como pretexto o livro A Menina Inezita Barroso, de minha autoria e que a Cortez Editora está lançando. Sem dúvida, vale a pena ouvir as histórias dessa menina.
CRÍTICA DE ARTE
O assessor de imprensa do Centro Cultura do BNB, Luciano Sá, recebo notícia de que a jornalista Ana Cecília Soares, do Caderno 3 do Diário do Nordeste, ministrará o curso Introdução à Crítica de Arte. O curso será ministrado entre os dias 7 e 10 próximos, das 14h30 às 17h30. Serão disponibilizadas 80 vagas. Ana é especialista em Teorias da Comunicação e Imagem, pela Universidade Federal do Ceará. Mais informações com o próprio Luciano, através dos telefones (85) 3464.3196 e 8736.9232 ou pela e-mail lucianoms@bnb.gov.br
A DAR COM PAU
No melhor sentido, claro. E a notícia: amanhã 26 a gráfica Sociedade Bíblica do Brasil, instalada em Baureri, cidade da região Grande São Paulo, registra a fantástica tiragem de 100 milhões de exemplares impressos da bíblia, o livro mnais lido do mundo. Detalhe: a cada três segundos, a gráfica imprime um exemplar. Se fossem enfileiradas uma página a outra, daria para dar voltas ou embrulhar o planeta Terra 113 vezes.
SOCORRO LIRA
A cantora, compositora e instrumentista paraibana Socorro Lira acaba de voltar de um giro pelo Velho Mundo. Foi se apresentar nas bandas de Espanha e Portugal. Está com disco novo. É a convidada de hoje do programa O BRASIL TÁ NA MODA, ao vivo pela Trianon AM 740, a partir das 14h30, que pode ser também acessado pela Internet, online. Será reprisado amanhã às 4h30, para atender os notívagos.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
CHORINHO AO VIVO HOJE, N´O BRASIL TÁ NA MODA
Em 1851, portanto há 160, anos nascia no município de Macaé, Rio de Janeiro, o compositor e instrumentista Viriato Figueira da Silva (ilustração acima), aluno e parceiro musical de Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior, pioneiro do choro.
Viriato foi o primeiro solista de saxofone do País.
Ele compôs xotes, tangos, polcas e choros.
Choro ou chorinho é a denominação de um tipo de música surgido no Brasil no início da segunda metade do século 19, no Rio de Janeiro.
Desde os primórdios, o choro era desenvolvido basicamente por instrumentos de sopro e cordas, como flauta, cavaquinho e violões de seis e sete cordas.
Mas outros instrumentos podem ser incluídos, como a sanfona.
Nos anos da década de 20, Villa-Lobos compôs choros para orquestras e conjuntos de câmaras.
Luiz Gonzaga foi um dos primeiros artistas a incluir a sanfona no choro.
O pioneiro do gênero foi o carioca Joaquim Antônio da Silva Callado, seguido de Patápio Silva, que foi o primeiro flautista a gravar disco interpretando chorinho.
Pixinguinha deu forma definitiva a esse gênero.
Entre os anos de 16 e 17 do século passado, Pixinguinha compôs Carinhoso e Lamentos, avançadíssimos na estrutura para a época e hoje, clássicos.
O chorinho - resultado da mistura de ritmos do lundu, polca e xote, da música negra e européia - se acha hoje no repertório de aristas do mundo todo.
Há uma gravação de Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, feita pelo negro norte-americano Charlie Parker.
É excepcional. Você a conhece?
Caso não a conheça, ligue o rádio hoje na faixa AM 740 (Trianon), às 14h30, e ouça essa gravação, feita no dia 12 de março de 1951 - há 60 anos - em New York City, para o LP 10" Charlie Parker Plays South of the Border.
E ouça também, ao vivo, Marcel Martins (cavaco), Allan Abbadia (trombone), Tiganá (percussão), Samuel (7 cordas) e André Parisi (clarineta).
Viriato foi o primeiro solista de saxofone do País.
Ele compôs xotes, tangos, polcas e choros.
Choro ou chorinho é a denominação de um tipo de música surgido no Brasil no início da segunda metade do século 19, no Rio de Janeiro.
Desde os primórdios, o choro era desenvolvido basicamente por instrumentos de sopro e cordas, como flauta, cavaquinho e violões de seis e sete cordas.
Mas outros instrumentos podem ser incluídos, como a sanfona.
Nos anos da década de 20, Villa-Lobos compôs choros para orquestras e conjuntos de câmaras.
Luiz Gonzaga foi um dos primeiros artistas a incluir a sanfona no choro.
O pioneiro do gênero foi o carioca Joaquim Antônio da Silva Callado, seguido de Patápio Silva, que foi o primeiro flautista a gravar disco interpretando chorinho.
Pixinguinha deu forma definitiva a esse gênero.
Entre os anos de 16 e 17 do século passado, Pixinguinha compôs Carinhoso e Lamentos, avançadíssimos na estrutura para a época e hoje, clássicos.
O chorinho - resultado da mistura de ritmos do lundu, polca e xote, da música negra e européia - se acha hoje no repertório de aristas do mundo todo.
Há uma gravação de Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, feita pelo negro norte-americano Charlie Parker.
É excepcional. Você a conhece?
Caso não a conheça, ligue o rádio hoje na faixa AM 740 (Trianon), às 14h30, e ouça essa gravação, feita no dia 12 de março de 1951 - há 60 anos - em New York City, para o LP 10" Charlie Parker Plays South of the Border.
E ouça também, ao vivo, Marcel Martins (cavaco), Allan Abbadia (trombone), Tiganá (percussão), Samuel (7 cordas) e André Parisi (clarineta).
quinta-feira, 19 de maio de 2011
INEZITA, UMA GUERREIRA DE ESPADA NA MÃO
Outro dia a menina Inezita Barroso, personagem central do livro homônimo, de minha autoria, que acaba de ser lançado pela Cortez Editora, sentiu uma coisinha esquisita entre o peito e os pulmões.
Precavida, ela foi direto ao Sírio Libanês junto com o sobrinho Marcelo.
Conversa vai conversa vem com seu médico, a sugestão salutar: ficar de repouso por uns dias, que tal?
E assim foi.
Hoje, com saudade de remedinho sem gelo e água de coco, fui vê-la para um dedo de prosa.
E ô prosa boa!
A menina é boa de briga sô, sabiam!
Não esmorece nunca nos papos de amigo.
Ela é uma revolucionária incrível, no modo de ver e viver a vida.
E disse, com aquele sorrisão bonito entremeado de gargalhada estampado no rosto que Deus lhe deu e que todos nós conhecemos e gostamos sempre:
- Já nasci assim, com uma espada na mão.
Através dela, fiquei sabendo que a Dilma - sim, ela mesma! - também ficou no Sírio por um tempinho rápido, horas talvez; umas 48, e saiu porque o quarto que queria, o do Zé Alencar, ex-vice do ex-Lula, estava ocupado.
“Fofoca de enfermaria” justificou a menina, com aquele sorrisão maroto da menina Zitinha, barulhenta no pensar e no agir.
E conversa vai conversa vem, revelou:
- A próxima gravação do (programa) Viola será sobre São João. Vou convidar o Valdeck com seus mamulengos e a Anastácia, o que você acha?
Achei ótimo.
Valdeck é o de Garanhuns, e Anastácia é a Rainha do Forró que teve um de seus LPs produzidos nada mais nada menos pelo rei do baião, Luiz Gonzaga.
Foi o único disco, aliás, que o Rei produziu em toda a vida.
Nos fins dos anos de 1970, Inezita fez uma curta temporada no Teatro João Caetano, do Rio, com Gonzaga.
Tenho procurado o teipe dessa temporada feito um louco, em vão.
Mas Inezita está feliz, e isso é o que importa.
Ela e o seu público adoraram o último Viola, de domingo passado, especial com Chitãozinho & Xororó.
Os dois irmãos, que começaram a carreira ligados nas modas de viola, foram ao programa à paisana, isto é: sem a parafernália eletrônica que habitualmente os acompanha.
E foi bonito, sim.
O programa será reprisado no próximo sábado, ali pelas 20 horas.
PS - a foto que ilustra este texto foi feita hoje no final da tarde, por Darlan Ferreira. As flores que levei para a Rainda da Moda foram cultivadas em Itapeva, SP, e têm o nome de campânula e origem da Europa e Sibéria. São lindas e cheirosas. Aguando-as bem, duram muito.
O BRASIL TÁ NA MODA
- Amanhã no programa que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, que pode ser acessado também pela Internet, entre 14h30 e 15 horas, inaugurarei atração especial: uma roda de choro, ao vivo, com Marcel Martins (cavaco), Allan Abbadia (trombone), Tiganá (percussão) e Samuel (violão 7 cordas), além do clarinetista André Parise, que está lançando o CD Língua BRasileira. O programa é reprisado diariamente às 4h30 do dia seguinte. Só não o ouvirá quem for besta ou surdo.
Precavida, ela foi direto ao Sírio Libanês junto com o sobrinho Marcelo.
Conversa vai conversa vem com seu médico, a sugestão salutar: ficar de repouso por uns dias, que tal?
E assim foi.
Hoje, com saudade de remedinho sem gelo e água de coco, fui vê-la para um dedo de prosa.
E ô prosa boa!
A menina é boa de briga sô, sabiam!
Não esmorece nunca nos papos de amigo.
Ela é uma revolucionária incrível, no modo de ver e viver a vida.
E disse, com aquele sorrisão bonito entremeado de gargalhada estampado no rosto que Deus lhe deu e que todos nós conhecemos e gostamos sempre:
- Já nasci assim, com uma espada na mão.
Através dela, fiquei sabendo que a Dilma - sim, ela mesma! - também ficou no Sírio por um tempinho rápido, horas talvez; umas 48, e saiu porque o quarto que queria, o do Zé Alencar, ex-vice do ex-Lula, estava ocupado.
“Fofoca de enfermaria” justificou a menina, com aquele sorrisão maroto da menina Zitinha, barulhenta no pensar e no agir.
E conversa vai conversa vem, revelou:
- A próxima gravação do (programa) Viola será sobre São João. Vou convidar o Valdeck com seus mamulengos e a Anastácia, o que você acha?
Achei ótimo.
Valdeck é o de Garanhuns, e Anastácia é a Rainha do Forró que teve um de seus LPs produzidos nada mais nada menos pelo rei do baião, Luiz Gonzaga.
Foi o único disco, aliás, que o Rei produziu em toda a vida.
Nos fins dos anos de 1970, Inezita fez uma curta temporada no Teatro João Caetano, do Rio, com Gonzaga.
Tenho procurado o teipe dessa temporada feito um louco, em vão.
Mas Inezita está feliz, e isso é o que importa.
Ela e o seu público adoraram o último Viola, de domingo passado, especial com Chitãozinho & Xororó.
Os dois irmãos, que começaram a carreira ligados nas modas de viola, foram ao programa à paisana, isto é: sem a parafernália eletrônica que habitualmente os acompanha.
E foi bonito, sim.
O programa será reprisado no próximo sábado, ali pelas 20 horas.
PS - a foto que ilustra este texto foi feita hoje no final da tarde, por Darlan Ferreira. As flores que levei para a Rainda da Moda foram cultivadas em Itapeva, SP, e têm o nome de campânula e origem da Europa e Sibéria. São lindas e cheirosas. Aguando-as bem, duram muito.
O BRASIL TÁ NA MODA
- Amanhã no programa que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, que pode ser acessado também pela Internet, entre 14h30 e 15 horas, inaugurarei atração especial: uma roda de choro, ao vivo, com Marcel Martins (cavaco), Allan Abbadia (trombone), Tiganá (percussão) e Samuel (violão 7 cordas), além do clarinetista André Parise, que está lançando o CD Língua BRasileira. O programa é reprisado diariamente às 4h30 do dia seguinte. Só não o ouvirá quem for besta ou surdo.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
QUEM PODE, PODE. E AGORA, MAESTRO?
Hoje volto a falar no programa O BRASIL TÁ NA MODA, que apresento todos os dias na rádio Trianon AM 740, entre às 14h30 e 15 horas, sobre o padre-inventor gaúcho nascido na capital do Estado, Roberto Landell de Moura, homenageado in memoriam ontem à noite na Câmara Municipal de São Paulo, onde cerca de meia centena de pessoas esteve aplaudindo a iniciativa do vereador Eliseu Gabriel, do PSB, que entregou o título de cidadão paulistano a um dos representantes da família, Zemo Landell, que anda pela casa dos oitent´anos.
A homenagem, como de praxe, começou com a audição do Hino Nacional Brasileiro seguida de uma palestra ilustrada do jornalista Hamilton Almeida, biógrafo do padre, e de falas de integrantes da mesa formada na ocasião, como os jornalistas Audálio Dantas, Augusto Camargo, o Guto, presidente do Sindicato e secretário da Federação Nacional dos Jornalistas, e o criador e diretor da newsletter Eduardo Ribeiro, que sem titubear abraçou há quase dois anos a causa do movimento de valorização e reconhecimento da obra de Landell de Moura, que inclui a invenção do rádio, no começo do século passado.
O Brasil precisa acreditar no Brasil.
Digo isso porque é comum não nos darmos importância em nada, ou quase nada.
Que o digam os americanos do Norte.
O padre Landell foi um grande inventor.
A história, aos poucos, está mostrando isso.
Tudo está documentado e quem quiser entender isso melhor, basta ir à cata dos livros de Hamilton Almeida, sobre o inventor gaúcho.
MAESTRO MEDAGLIA
- O maestro Júlio Medaglia é exemplo parecido com o que ocorreu em vida com o padre Roberto Landell de Moura.
Ao ser demitido há poucos dias sem razão alguma de suas atividades no rádio e televisão Cultura, da Fundação Padre Anchieta, o maestro topou ocasionalmente com o governador Alkimim, que fingiu surpresa pela demissão. Resultado, pra Kafka ver: o todo poderoso da Fundação, Sr. Sayad, chamou o demitido para uma conversa e disse que sua demissão será revista e que ele poderá continuar na Casa, mas para que isso ocorra tem de apresentar novos projetos.
Bingo!
O maestro precisa mostrar que sabe o que sabe.
Júlio Medaglia é um dos maiores maestros do Brasil, em todos os tempos.
Só a Fundação Anchieta não sabe.
Conclusão: quem pode fazer não faz, e quem não pode faz.
Deus do céu, nada muda nesta terra abençoada por Deus!
A homenagem, como de praxe, começou com a audição do Hino Nacional Brasileiro seguida de uma palestra ilustrada do jornalista Hamilton Almeida, biógrafo do padre, e de falas de integrantes da mesa formada na ocasião, como os jornalistas Audálio Dantas, Augusto Camargo, o Guto, presidente do Sindicato e secretário da Federação Nacional dos Jornalistas, e o criador e diretor da newsletter Eduardo Ribeiro, que sem titubear abraçou há quase dois anos a causa do movimento de valorização e reconhecimento da obra de Landell de Moura, que inclui a invenção do rádio, no começo do século passado.
O Brasil precisa acreditar no Brasil.
Digo isso porque é comum não nos darmos importância em nada, ou quase nada.
Que o digam os americanos do Norte.
O padre Landell foi um grande inventor.
A história, aos poucos, está mostrando isso.
Tudo está documentado e quem quiser entender isso melhor, basta ir à cata dos livros de Hamilton Almeida, sobre o inventor gaúcho.
MAESTRO MEDAGLIA
- O maestro Júlio Medaglia é exemplo parecido com o que ocorreu em vida com o padre Roberto Landell de Moura.
Ao ser demitido há poucos dias sem razão alguma de suas atividades no rádio e televisão Cultura, da Fundação Padre Anchieta, o maestro topou ocasionalmente com o governador Alkimim, que fingiu surpresa pela demissão. Resultado, pra Kafka ver: o todo poderoso da Fundação, Sr. Sayad, chamou o demitido para uma conversa e disse que sua demissão será revista e que ele poderá continuar na Casa, mas para que isso ocorra tem de apresentar novos projetos.
Bingo!
O maestro precisa mostrar que sabe o que sabe.
Júlio Medaglia é um dos maiores maestros do Brasil, em todos os tempos.
Só a Fundação Anchieta não sabe.
Conclusão: quem pode fazer não faz, e quem não pode faz.
Deus do céu, nada muda nesta terra abençoada por Deus!
terça-feira, 17 de maio de 2011
ANTES TARDE DO QUE NUNCA. VIVA LANDELL!
Oitenta e dois anos depois de sua morte, provocada por tristeza e incompreensão, o padre inventor porto-alegrense Roberto Landell de Moura tem o nome aprovado para título de cidadão paulistano proposto pelo vereador Eliseu Gabriel, do PSB.
O título, in memoriam, será recebido hoje por um sobrinho-neto do homenageado, Zemo Landell, em sessão solene prevista pra daqui a pouco, às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.
Reprodução do convite, acima.
Embora tardia, é sem dúvida justíssima homenagem que se faz a esse grande brasileiro.
Nos anos de 1980, em Porto Alegre, admiradores e estudiosos da vida e obra do padre intensificaram por todo o País um movimento de valorização e reconhecimento oficial de sua invenção, o rádio, até que o titular do newsletter Jornalistas&Cia., Eduardo Ribeiro, abraçou a causa.
Muita gente importante se envolveu no processo pró Landell em São Paulo, incluindo os jornalistas e escritores Audálio Dantas e Hamilton Almeida, autor de Padre Landell de Moura, um Herói sem Glória (Record).
Roberto Landell de Moura nasceu na capital gaúcha no dia 21 de janeiro de 1861 e morreu no último dia de junho de 1928, também em Porto Alegre, com fama de lunático.
Detalhe: no longínquo ano de 1901, Landell conseguiu patentear sua invenção aqui mesmo, no Brasil, e nos Estados Unidos. Só que não recebeu apoio nenhum do governo brasileiro, representado à época pelo presidente Rodrigues Alves, e nem da iniciativa privada, até hoje sem o costume e ousadia de apostar no novo.
Sobre Landell de Moura voltarei a falar amanhã no programa O BRASIL TÁ NA MODA, a partir das 14h30, ao vivo, pela rádio Trianon AM 740.
Os convidados de bancada são Eduardo Ribeiro e Hamilton Almeida, que sabem tudo e mais um pouco a respeito do grande padre.
JOSÉ MARQUES DE MELO
- Recebo convite para assistir cerimônia de entrega do Prêmio Personalidade da Comunicação ao titular da Cátedra Unesco de Comunicação para o Desenvolvimento Regional da Universidade Metodista de São Paulo, José Marques de Melo, primeiro doutor em Jornalismo do Brasil. A cerimônia ocorrerá no próximo dia 24, às 18h30, no Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600, São Paulo, SP).
O título, in memoriam, será recebido hoje por um sobrinho-neto do homenageado, Zemo Landell, em sessão solene prevista pra daqui a pouco, às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.
Reprodução do convite, acima.
Embora tardia, é sem dúvida justíssima homenagem que se faz a esse grande brasileiro.
Nos anos de 1980, em Porto Alegre, admiradores e estudiosos da vida e obra do padre intensificaram por todo o País um movimento de valorização e reconhecimento oficial de sua invenção, o rádio, até que o titular do newsletter Jornalistas&Cia., Eduardo Ribeiro, abraçou a causa.
Muita gente importante se envolveu no processo pró Landell em São Paulo, incluindo os jornalistas e escritores Audálio Dantas e Hamilton Almeida, autor de Padre Landell de Moura, um Herói sem Glória (Record).
Roberto Landell de Moura nasceu na capital gaúcha no dia 21 de janeiro de 1861 e morreu no último dia de junho de 1928, também em Porto Alegre, com fama de lunático.
Detalhe: no longínquo ano de 1901, Landell conseguiu patentear sua invenção aqui mesmo, no Brasil, e nos Estados Unidos. Só que não recebeu apoio nenhum do governo brasileiro, representado à época pelo presidente Rodrigues Alves, e nem da iniciativa privada, até hoje sem o costume e ousadia de apostar no novo.
Sobre Landell de Moura voltarei a falar amanhã no programa O BRASIL TÁ NA MODA, a partir das 14h30, ao vivo, pela rádio Trianon AM 740.
Os convidados de bancada são Eduardo Ribeiro e Hamilton Almeida, que sabem tudo e mais um pouco a respeito do grande padre.
JOSÉ MARQUES DE MELO
- Recebo convite para assistir cerimônia de entrega do Prêmio Personalidade da Comunicação ao titular da Cátedra Unesco de Comunicação para o Desenvolvimento Regional da Universidade Metodista de São Paulo, José Marques de Melo, primeiro doutor em Jornalismo do Brasil. A cerimônia ocorrerá no próximo dia 24, às 18h30, no Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600, São Paulo, SP).
segunda-feira, 16 de maio de 2011
ESTRELAS NO CÉU, SILÊNCIO NA TERRA
Foi numa manhã friorenta como a de hoje, há exatos quatro anos, que a rainha do xaxado Marinês (foto) partiu para a Eternidade deixando familiares e fãs órfãos do seu canto limpo e belo.
Ela passara mal semana e pouco antes e morreu às 9h45 do dia 14 de maio de 2007, no Hospital Português da capital pernambucana, aos 71 anos.
O Jornal Nacional não deu lhufas ao caso, ao contrário do que ocorreu com a personagem lheguelhé de uma ridícula eguinha pocotó que por meses incomodou os bons ouvidos e olhos.
O silêncio em torno do passamento de Marinês, de batismo Inês Caetano de Oliveira, também ocorreu com dona Zica Bergami, que morreu há precisamente um mês (16 de abril), aos s97 anos. Ela deixou várias composições musicais sobre o cotidiano da capital paulista de antigamente, como a valsinha Lampião de Gás que a rainha da moda, Inezita Barroso, imortalizou ao gravá-la em 1958, com arranjos do mineiro Hervê Cordovil.
Fica o registro.
O BRASIL TÁ NA MODA
- Daqui a pouco, às 14h30, teremos novidades e curiosidades no programa O Brasil tá na Moda, que apresento diariamente, ao vivo, na Trianon AM 740. No ar também online, via Internet.
À PALMATÓRIA
- É bom saber que há leitores atentos ao que posto neste blog, meio por diversão. Agradeço, pois, aos jornalistas-escritores Marco Zanfra e Roniwalter Jatobá, que fizeram correção oportuna ao título do texto anterior a este: Quis é com “s”, ensinaram.
Ela passara mal semana e pouco antes e morreu às 9h45 do dia 14 de maio de 2007, no Hospital Português da capital pernambucana, aos 71 anos.
O Jornal Nacional não deu lhufas ao caso, ao contrário do que ocorreu com a personagem lheguelhé de uma ridícula eguinha pocotó que por meses incomodou os bons ouvidos e olhos.
O silêncio em torno do passamento de Marinês, de batismo Inês Caetano de Oliveira, também ocorreu com dona Zica Bergami, que morreu há precisamente um mês (16 de abril), aos s97 anos. Ela deixou várias composições musicais sobre o cotidiano da capital paulista de antigamente, como a valsinha Lampião de Gás que a rainha da moda, Inezita Barroso, imortalizou ao gravá-la em 1958, com arranjos do mineiro Hervê Cordovil.
Fica o registro.
O BRASIL TÁ NA MODA
- Daqui a pouco, às 14h30, teremos novidades e curiosidades no programa O Brasil tá na Moda, que apresento diariamente, ao vivo, na Trianon AM 740. No ar também online, via Internet.
À PALMATÓRIA
- É bom saber que há leitores atentos ao que posto neste blog, meio por diversão. Agradeço, pois, aos jornalistas-escritores Marco Zanfra e Roniwalter Jatobá, que fizeram correção oportuna ao título do texto anterior a este: Quis é com “s”, ensinaram.
domingo, 15 de maio de 2011
O CORINGÃO PERDEU PORQUE QUIZ, SABE-SE
A televisão continua com programação lixo, como se sabe.
Aos domingos, então... Tristeza total.
Num canal aparece jovem com voz de horror, rouca, fantasmagórica e sorriso idiota assustando a vida dos telespectadores incautos e pacatos, enquanto a apresentadora, aparentado ingenuidade e desconhecimento da pauta, tal-qual Hebe Camargo, faz caras e beiços de surpresa e inteligência inexistentes, naturalmente.
Noutro, o apresentador mostra imagens horríveis de uma espécie de concurso nos Estados Unidos sobre chulé.
Sim, chulé!
Pode, e no horário dito nobre da televisão?
No 2, Cultura etc., uma edição boba de filosofia besta, cansativa e enfadonha, se estende minuto um após outro nos convidando ao sono salutar da noite...
Sei não, mas continuo achando que o Sr. Sayad assumiu a presidência da Fundação Anchieta com o propósito único e louco de acabar com o mínimo de qualidade da televisão brasileira, representada pelo 2, até sua chegada.
E quando falo de qualidade da Fundação Anchieta, falo também do que se apresentava de melhor nos dials AM e FM.
Cabra inteligente ese Sayad.
E o Corinthians, hein?
Mais uma vez o Timão deu um título de graça ao adversário porque quis, mas desnecessariamente.
Tudo começou no primeiro tempo às 16 horas, mostrado pela Plim, Plim e Band.
Entrega óbvia e esse era o objetivo, claro.
No segundo, o Timão provocou o mais que pode o adversário a lhe enfiar bolas na rede.
Mas como o adversário não entendeu o recado, e acabou ele próprio, o Timão, através do Morais, fazendo um gol à toa, só pra levantar a torcida.
E pra que isso?
O "peixe" tinha de ganhar a parada desde o começo, como ganhou; pois, enfim, nós corinthianos, não precisávamos de título algum, tampouco dessa bobagem chamada Paulistão 2011.
Pra quê?
E ficou assim, como se viu: 2 x 1.
Pra eles, claro, que poderiam ter jogado melhor.
Fui!
PS - Esse Neymar é uma besta, não é?
Aos domingos, então... Tristeza total.
Num canal aparece jovem com voz de horror, rouca, fantasmagórica e sorriso idiota assustando a vida dos telespectadores incautos e pacatos, enquanto a apresentadora, aparentado ingenuidade e desconhecimento da pauta, tal-qual Hebe Camargo, faz caras e beiços de surpresa e inteligência inexistentes, naturalmente.
Noutro, o apresentador mostra imagens horríveis de uma espécie de concurso nos Estados Unidos sobre chulé.
Sim, chulé!
Pode, e no horário dito nobre da televisão?
No 2, Cultura etc., uma edição boba de filosofia besta, cansativa e enfadonha, se estende minuto um após outro nos convidando ao sono salutar da noite...
Sei não, mas continuo achando que o Sr. Sayad assumiu a presidência da Fundação Anchieta com o propósito único e louco de acabar com o mínimo de qualidade da televisão brasileira, representada pelo 2, até sua chegada.
E quando falo de qualidade da Fundação Anchieta, falo também do que se apresentava de melhor nos dials AM e FM.
Cabra inteligente ese Sayad.
E o Corinthians, hein?
Mais uma vez o Timão deu um título de graça ao adversário porque quis, mas desnecessariamente.
Tudo começou no primeiro tempo às 16 horas, mostrado pela Plim, Plim e Band.
Entrega óbvia e esse era o objetivo, claro.
No segundo, o Timão provocou o mais que pode o adversário a lhe enfiar bolas na rede.
Mas como o adversário não entendeu o recado, e acabou ele próprio, o Timão, através do Morais, fazendo um gol à toa, só pra levantar a torcida.
E pra que isso?
O "peixe" tinha de ganhar a parada desde o começo, como ganhou; pois, enfim, nós corinthianos, não precisávamos de título algum, tampouco dessa bobagem chamada Paulistão 2011.
Pra quê?
E ficou assim, como se viu: 2 x 1.
Pra eles, claro, que poderiam ter jogado melhor.
Fui!
PS - Esse Neymar é uma besta, não é?
sábado, 14 de maio de 2011
JORNADA INTERNACIONAL DE ESCRITORAS, NO SESC
As mulheres são seres obviamente importantíssimos no cotidiano do mundo todo, desde tempos de antanho.
Basta dizer que sem elas não existiríamos.
Em alguns lugares, elas são violentamente discriminadas e cerceadas no seu ir e vir, principalmente no Oriente Médio e ainda no continente africano.
Na Arábia Saudita, são proibidas até de dirigir carros, lambretas e o que for.
Pintar quadros, fazer cinema, atuar no teatro, na dança, assumir, enfim, suas aptidões intelectuais e artísticas e exibi-las em público nem pensar.
Tudo isso, mais o fato de viajarem desacompanhadas, é considerado crime pelo eterno e sem solução ultraconservador reino saudita.
Grosso modo, porém, o panorama pró-mulheres vem mudando desde a segunda metade dos anos de 1960, quando elas arrancaram dos seios o sutiã, encurtaram o vestido e foram à luta.
Movimentos conduzidos por elas antes e depois dos 60 as colocaram em situação de destaque e respeito em boa parte da sociedade civilizada do planeta.
No Brasil, inclusive.
Nos fins dos anos 20, por exemplo, elas conquistaram o direito ao voto, primeiro em Mossoró, RN.
Em 1930, como na velha Grécia, as mulheres de Princesa Isabel – cidade paraibana a 430 km da capital – se juntaram a seus homens e partiram num pé de guerra contra o governo do Estado, à época João Pessoa.
A revolta de Princesa foi um dos estopins da Revolução de 30.
O pau cantou e todos perderam.
Mas essa é outra história.
O pioneirismo no cotidiano social é marca indelével da luta das mulheres por liberdade no mundo.
E na literatura?
Em 1859 (coincidentemente, ano da fundação da cidade de Princesa), a catarinense Ana Luiza de Azevedo publicou o romance indigenista D. Narcisa de Vilar.
Nesse mesmo ano, a maranhense Maria Firmina dos Reis publicou o romance considerado primeiro do ciclo abolicionista escrito por mulher: Úrsula.
No campo da poesia, outra nordestina: a baiana Adélia Josefina de Castro Fonseca, da safra de 1827, colheu elogios do velho Machado de Assis na coluna que assinava no Diário do Rio de Janeiro.
Ele escreveu que ela agradava por expremir "uma verdadeira individualidade feminina", sem falsa "imitação dos tons másculos, que algumas escritoras procuram mostrar nas suas obras, como recomendação dos seus talentos".
Muita água correu por baixo da ponte até chegarem ao ponto que chegaram.
No CD Poetas Nordestinos dos Séculos XIX e XX, que lancei em 2009, inclui uma poeta incrível do Rio Grande do Norte: Auta de Sousa (1876-1901).
Auta é autora de muitas pérolas, entre as quais o soneto Caminho do Sertão.
Vale a pena sair procurando coisas dela.
Uma explanação a respeito deste assunto será trazida à tona durante a realização da IV Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, entre os dias 18 e 19 próximos no Sesc Pinheiros e no Sesc Rio Preto e Associação Comercial de São José do Rio Preto nos dias 20 e 21 seguintes.
Participarão do evento, idealizado pela tradutora e pedagoga paulista Isabel Ortega, poetas e romancistas da Costa Rica, Colômbia, Espanha, Bolívia, Argentina, México e, naturalmente, do Brasil.
O evento será aberto com a entrega do Prêmio Lygia Fagundes Telles (foto)ao crítico literário e ex-presidente da União Brasileira de Escritores, em São Paulo, Fábio Lucas.
Palestras como Gramáticas Femininas: a Escritura de Mulheres Diante de novos Desafios a ser proferida pela argentina Alicia Poderte, e Mulheres que Escrevem como Homens pela colombiana Pilar Quintana, prometem.
Vamos lá?
Basta dizer que sem elas não existiríamos.
Em alguns lugares, elas são violentamente discriminadas e cerceadas no seu ir e vir, principalmente no Oriente Médio e ainda no continente africano.
Na Arábia Saudita, são proibidas até de dirigir carros, lambretas e o que for.
Pintar quadros, fazer cinema, atuar no teatro, na dança, assumir, enfim, suas aptidões intelectuais e artísticas e exibi-las em público nem pensar.
Tudo isso, mais o fato de viajarem desacompanhadas, é considerado crime pelo eterno e sem solução ultraconservador reino saudita.
Grosso modo, porém, o panorama pró-mulheres vem mudando desde a segunda metade dos anos de 1960, quando elas arrancaram dos seios o sutiã, encurtaram o vestido e foram à luta.
Movimentos conduzidos por elas antes e depois dos 60 as colocaram em situação de destaque e respeito em boa parte da sociedade civilizada do planeta.
No Brasil, inclusive.
Nos fins dos anos 20, por exemplo, elas conquistaram o direito ao voto, primeiro em Mossoró, RN.
Em 1930, como na velha Grécia, as mulheres de Princesa Isabel – cidade paraibana a 430 km da capital – se juntaram a seus homens e partiram num pé de guerra contra o governo do Estado, à época João Pessoa.
A revolta de Princesa foi um dos estopins da Revolução de 30.
O pau cantou e todos perderam.
Mas essa é outra história.
O pioneirismo no cotidiano social é marca indelével da luta das mulheres por liberdade no mundo.
E na literatura?
Em 1859 (coincidentemente, ano da fundação da cidade de Princesa), a catarinense Ana Luiza de Azevedo publicou o romance indigenista D. Narcisa de Vilar.
Nesse mesmo ano, a maranhense Maria Firmina dos Reis publicou o romance considerado primeiro do ciclo abolicionista escrito por mulher: Úrsula.
No campo da poesia, outra nordestina: a baiana Adélia Josefina de Castro Fonseca, da safra de 1827, colheu elogios do velho Machado de Assis na coluna que assinava no Diário do Rio de Janeiro.
Ele escreveu que ela agradava por expremir "uma verdadeira individualidade feminina", sem falsa "imitação dos tons másculos, que algumas escritoras procuram mostrar nas suas obras, como recomendação dos seus talentos".
Muita água correu por baixo da ponte até chegarem ao ponto que chegaram.
No CD Poetas Nordestinos dos Séculos XIX e XX, que lancei em 2009, inclui uma poeta incrível do Rio Grande do Norte: Auta de Sousa (1876-1901).
Auta é autora de muitas pérolas, entre as quais o soneto Caminho do Sertão.
Vale a pena sair procurando coisas dela.
Uma explanação a respeito deste assunto será trazida à tona durante a realização da IV Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, entre os dias 18 e 19 próximos no Sesc Pinheiros e no Sesc Rio Preto e Associação Comercial de São José do Rio Preto nos dias 20 e 21 seguintes.
Participarão do evento, idealizado pela tradutora e pedagoga paulista Isabel Ortega, poetas e romancistas da Costa Rica, Colômbia, Espanha, Bolívia, Argentina, México e, naturalmente, do Brasil.
O evento será aberto com a entrega do Prêmio Lygia Fagundes Telles (foto)ao crítico literário e ex-presidente da União Brasileira de Escritores, em São Paulo, Fábio Lucas.
Palestras como Gramáticas Femininas: a Escritura de Mulheres Diante de novos Desafios a ser proferida pela argentina Alicia Poderte, e Mulheres que Escrevem como Homens pela colombiana Pilar Quintana, prometem.
Vamos lá?
quinta-feira, 12 de maio de 2011
ATAQUE SUJO E COVARDE
O bombardeio contra a ministra Ana de Hollanda, da Cultura, é totalmente descabido; mas só os ingênuos, muito ingênuos, acreditam que não haja interesses feios por trás disso tudo.
E dos grandes.
Os ataques começaram antes mesmo da campanha vitoriosa de Dilma ao Planalto e se redobraram com a escolha de seus principais auxiliares, entre os quais Ana.
O caso é que há interesses individuais e de grupos fortemente contrariados desde a posse do novo governo, quando os titulares dos ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram à nação o corte de pelo menos R$ 50 bilhões no orçamento para este ano.
Ana é apenas um alvo para o grande alvo almejado: Dilma Rousseff.
E se nesse momento houver qualquer titubeio ou insegurança da parte do governo, o pior pode acontecer: o desprestígio da presidente no cargo que ocupa e sei lá mais o quê!
Nessa tentativa tresloucada e clara de desestabilização do governo e da democracia, o que temos visto no dia-a-dia é um ataque feroz, desumano e covarde contra a ministra da Cultura, promovido por tendências políticas e forças econômicas estranhas ao bom convívio social.
O que aconteceu anteontem à saída da ministra da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde dialogou civilizadamente com representantes da classe artística e recebeu apoio da bancada federal e estadual paulista, foi grave: um repórter de O Globo entrou furtivamente no carro oficial do Ministério para interrogar a ministra, naturalmente sem o seu consentimento.
Antes, o coleguinha fez-se de vítima.
Lamentável.
Quem não conhece essa história?
Pois é.
Atenção: daqui a pouco reprisarei entrevista exclusiva que fiz com a ministra Ana de Hollanda para o programa O Brasil tá na Moda, no ar pela rádio Trianon a partir das 14h30.
E dos grandes.
Os ataques começaram antes mesmo da campanha vitoriosa de Dilma ao Planalto e se redobraram com a escolha de seus principais auxiliares, entre os quais Ana.
O caso é que há interesses individuais e de grupos fortemente contrariados desde a posse do novo governo, quando os titulares dos ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram à nação o corte de pelo menos R$ 50 bilhões no orçamento para este ano.
Ana é apenas um alvo para o grande alvo almejado: Dilma Rousseff.
E se nesse momento houver qualquer titubeio ou insegurança da parte do governo, o pior pode acontecer: o desprestígio da presidente no cargo que ocupa e sei lá mais o quê!
Nessa tentativa tresloucada e clara de desestabilização do governo e da democracia, o que temos visto no dia-a-dia é um ataque feroz, desumano e covarde contra a ministra da Cultura, promovido por tendências políticas e forças econômicas estranhas ao bom convívio social.
O que aconteceu anteontem à saída da ministra da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde dialogou civilizadamente com representantes da classe artística e recebeu apoio da bancada federal e estadual paulista, foi grave: um repórter de O Globo entrou furtivamente no carro oficial do Ministério para interrogar a ministra, naturalmente sem o seu consentimento.
Antes, o coleguinha fez-se de vítima.
Lamentável.
Quem não conhece essa história?
Pois é.
Atenção: daqui a pouco reprisarei entrevista exclusiva que fiz com a ministra Ana de Hollanda para o programa O Brasil tá na Moda, no ar pela rádio Trianon a partir das 14h30.
terça-feira, 10 de maio de 2011
MINISTRA PARTICIPA D`O BRASIL TÁ NA MODA
A ministra da Cultura (foto), Ana de Hollanda, participou hoje do programa O Brasil tá na Moda, que apresento todos os dias entre às 14h30 e 15 horas, na rádio Trianon AM 740, repetido sempre às 4h30 do dia seguinte.
Ana de Hollanda disse que veio a São Paulo para encontros com artistas e produtores culturais situados na periferia da cidade e com políticos na Assembléia Legislativa, hoje à tarde.
Ela falou das dificuldades que encontra como ministra e lamentou o fato de ainda haver no País quem dê mais importância a interesses pessoais em detrimento a interesses coletivos, e que o seu cargo é, naturalmente, muito cobiçado.
A ministra lembrou a necessidade e obrigação de o Estado valorizar e disseminar cada vez mais as manifestações artísticas do País.
A participação da ministra no programa O Brasil tá na Moda foi encerrada com a execução da faixa 3 (Estrada da Vida, dela e Helvius Vilela) constante no CD Só na Canção, gravada em 2009.
A letra diz:
Toda estrada que vejo
Leva-me para outra estrada.
Toda estrada da vida
Traz a rota projetada.
Toda estrada tem pedras
Entocadas no caminho.
Essas pedras indicam
Que na volta estou sozinho.
Tudo aquilo que eu queria ver
Emergiu esfumaçado.
Nessa nuvem consegui reconhecer
Trilhas do caminho,
Cacos de uma ponte havida,
Um esboço do que é
Minha estrada da vida,
Vida torta ensaiada.
FESTIVAL DOE MÚSICA
- Do jornalista assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste, Luciano Sá, recebo a informação de que O VI Festival BNB da Música Instrumental apresentará 40 concertos gratuitos de 21 formações instrumentais oriundas de onze Estados de três regiões brasileiras, incluindo o Sudeste e o Centro-Oeste, e também da Argentina. O festival se realizará entre os dias 18 e 28 deste mês, em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sousa, no alto sertão paraibano. Mais informações pelos telefones (85) 3464.3196 e (85 8736.9232) ou pelo e-mail lucianoms@bnb.gov.br
Ana de Hollanda disse que veio a São Paulo para encontros com artistas e produtores culturais situados na periferia da cidade e com políticos na Assembléia Legislativa, hoje à tarde.
Ela falou das dificuldades que encontra como ministra e lamentou o fato de ainda haver no País quem dê mais importância a interesses pessoais em detrimento a interesses coletivos, e que o seu cargo é, naturalmente, muito cobiçado.
A ministra lembrou a necessidade e obrigação de o Estado valorizar e disseminar cada vez mais as manifestações artísticas do País.
A participação da ministra no programa O Brasil tá na Moda foi encerrada com a execução da faixa 3 (Estrada da Vida, dela e Helvius Vilela) constante no CD Só na Canção, gravada em 2009.
A letra diz:
Toda estrada que vejo
Leva-me para outra estrada.
Toda estrada da vida
Traz a rota projetada.
Toda estrada tem pedras
Entocadas no caminho.
Essas pedras indicam
Que na volta estou sozinho.
Tudo aquilo que eu queria ver
Emergiu esfumaçado.
Nessa nuvem consegui reconhecer
Trilhas do caminho,
Cacos de uma ponte havida,
Um esboço do que é
Minha estrada da vida,
Vida torta ensaiada.
FESTIVAL DOE MÚSICA
- Do jornalista assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste, Luciano Sá, recebo a informação de que O VI Festival BNB da Música Instrumental apresentará 40 concertos gratuitos de 21 formações instrumentais oriundas de onze Estados de três regiões brasileiras, incluindo o Sudeste e o Centro-Oeste, e também da Argentina. O festival se realizará entre os dias 18 e 28 deste mês, em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sousa, no alto sertão paraibano. Mais informações pelos telefones (85) 3464.3196 e (85 8736.9232) ou pelo e-mail lucianoms@bnb.gov.br
sexta-feira, 6 de maio de 2011
LEITURA E LAZER NO PARQUE DA ÁGUA BRANCA
A exposição de xilogravuras baseada no livro A Menina Inezita Barroso, de minha autoria e lançado pela Cortez Editora, poderá ainda ser vista por quem for nesse fim de semana - e nos próximos, até o final deste mês - ao Parque da Água Branca.
As xilos que formam a bela expo são de autoria de um dos maiores artistas plásticos do Brasil: o paraibano de Uiraúna Ciro Fernandes, nascido na mesma rua em que nasceram a ex-prefeita da capital paulista Luiz Erundina e o escritor José Nêumanne Pinto, também poeta e editorialista famoso do Jornal da Tarde e comentarista político do SBT e Rádio Jovem Pan.
Ciro é um artista de renome internacional e há pouco esteve em São Paulo, realizando oficina no Parque.
Ele começou a se entusiasmar pela arte da madeira entalhada ainda nos tempos de criança, no sertão paraibano.
Tinha uns nove anos de idade quando decidiu ser xilogravador com obras nas páginas de livros de Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, Ana Maria Machado e dezenas e dezenas de outros, inclusive do paulista Orígenes Lessa, que foi jornalista, ensaísta etc., imortal pela Academia Brasileira de Letras e hoje nome de uma avenida na cidade de São Paulo.
É de Lessa, entre muitos outros título romance O Feijão e o Sonho romance publicado em 1938 transformado por sua beleza num clássico do gênero; e também o ensaio Getúlio Vargas na Literatura de Cordel, de 1974, obrigatória referência do tema.
Ontem recebi no programa O Brasil tá na Moda, que apresento diariamente na Rádio Trianon (AM 740), a partir das 14H30, o maestro Julio Medaglia.
Uma conversa e tanto!
No mesmo programa, para um papo sobre a programação deste e do próximo mês, receberei hoje a colega jornalista Tatiana Fraga, criadora do Espaço de Leitura PraLer, do qual é coordenadora.
Farei indicações do melhor do melhor no campo da cultura para este fim de semana em Sampa.
Ouçam o programa e atentem para a trilha musical, na qual incluirei uma versão bonita e curiosa em italiano da canção Eu só Quero um Xodó (Lui Que Lui la), de Dominguinhos e Anastácia, feita por S. Bardotti e gravada em 1974 por Ornella Vanoni.
Acima, reprodução da capa do LP La Voglia di Sognare, de Ornella, com a música da dupla Anastáciá-Dominguinhos, a 2ª do lado A.
As xilos que formam a bela expo são de autoria de um dos maiores artistas plásticos do Brasil: o paraibano de Uiraúna Ciro Fernandes, nascido na mesma rua em que nasceram a ex-prefeita da capital paulista Luiz Erundina e o escritor José Nêumanne Pinto, também poeta e editorialista famoso do Jornal da Tarde e comentarista político do SBT e Rádio Jovem Pan.
Ciro é um artista de renome internacional e há pouco esteve em São Paulo, realizando oficina no Parque.
Ele começou a se entusiasmar pela arte da madeira entalhada ainda nos tempos de criança, no sertão paraibano.
Tinha uns nove anos de idade quando decidiu ser xilogravador com obras nas páginas de livros de Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, Ana Maria Machado e dezenas e dezenas de outros, inclusive do paulista Orígenes Lessa, que foi jornalista, ensaísta etc., imortal pela Academia Brasileira de Letras e hoje nome de uma avenida na cidade de São Paulo.
É de Lessa, entre muitos outros título romance O Feijão e o Sonho romance publicado em 1938 transformado por sua beleza num clássico do gênero; e também o ensaio Getúlio Vargas na Literatura de Cordel, de 1974, obrigatória referência do tema.
Ontem recebi no programa O Brasil tá na Moda, que apresento diariamente na Rádio Trianon (AM 740), a partir das 14H30, o maestro Julio Medaglia.
Uma conversa e tanto!
No mesmo programa, para um papo sobre a programação deste e do próximo mês, receberei hoje a colega jornalista Tatiana Fraga, criadora do Espaço de Leitura PraLer, do qual é coordenadora.
Farei indicações do melhor do melhor no campo da cultura para este fim de semana em Sampa.
Ouçam o programa e atentem para a trilha musical, na qual incluirei uma versão bonita e curiosa em italiano da canção Eu só Quero um Xodó (Lui Que Lui la), de Dominguinhos e Anastácia, feita por S. Bardotti e gravada em 1974 por Ornella Vanoni.
Acima, reprodução da capa do LP La Voglia di Sognare, de Ornella, com a música da dupla Anastáciá-Dominguinhos, a 2ª do lado A.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
BATE-PAPO COM MEDAGLIA, NA TRIANON
Falar com o maestro paulistano Julio Medaglia é o mesmo que dialogar com o Brasil, de viva voz.
Conferi isso hoje no programa O Brasil tá na Moda, que apresento de segunda a sexta-feira na Rádio Trianon AM 740, entre às 14h30 e 15 horas, ao vivo.
Começamos a prosa falando sobre o maior dentre todos os compositores operísticos das Américas, o paulista Antônio Carlos Gomes.
Após estréia mundial de O Guarani, de Gomes, cujo libreto assinado pelo italiano Scalvini é baseado no romance homônimo do cearense José de Alencar, Verdi, autor de Aida e outras belas óperas, disse em referência - e reverência - a seu colega paulista:
- Esse jovem começa por onde eu termino.
O ano era 1870 e o palco, o teatro Scala de Milão, Itália.
Seguimos falando sobre o cearense Alberto Nepomuceno e o mineiro Ary Barroso, passando por Elomar Figueira Mello e o paraibano Geraldo Vandré, para cuja obra, excepcional, o maestro paulistano revelou que em breve fará arranjos especiais.
Com extrema mestria, e há muito, Medaglia trafega com desenvoltura tanto no campo da música erudita, como no campo da música popular ou de divertimento, como uma vez me disse outro grande regente, Eleazar de Carvalho, criador do Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Carvalho era de Iguatu, CE.
Nos anos 60, Julio Medaglia fez diversos arranjos para canções do universo popular como Tropicália, marco do movimento Tropicalista liderado pelo baiano Caetano Veloso.
Nossa conversa diante dos microfones da Trianon seguiu com o maestro dizendo que acaba de ser consultado pelo prefeito de uma cidade da Grande São Paulo para fundar uma orquestra jovem.
Ele está animado, com essa perspectiva.
Medaglia é formado em regência sinfônica em Freibug, Alemanha, e por vários anos dirigiu o Teatro Municipal de São Paulo.
Experiência não lhe falta.
Idem talento.
E pensar que o Sr. Sayad, da Fundação Padre Anchieta, o dispensou sem razão das atividades de formação cidadã pela música que desenvolvia há duas décadas e meia no rádio e na televisão Cultura...
Insanidade pura!
A propósito, o maestro revelou que centenas de mensagens contrárias a sua saída da Fundação foram despejadas no e-mail particular do governador.
E isso o surpreendeu.
Ele também contou que ontem teve um encontro casual com o governador Alckmin, que lhe disse que não gostou nem um pouco da sua demissão assinada por Sayad e que verá que providências tomar.
“Agora estão me chamando para uma conversa”, disse.
Aguardemos o próximo capítulo dessa lamentável novela estrelada irresponsavelmente pela cúpula dirigente da Fundação Padre Anchieta.
Conversamos também sobre a pobreza da programação televisiva e radiofônica absurdamente reinante entre nós e que quem pode nada faz para mudá-la.
Medaglia criou programas incríveis, no rádio e na televisão, como Opus 7, na Record de antigamente; e Prelúdio, da TV Cultura.
Por fim, um aviso: o bate-papo a que aqui me refiro, será reprisado amanhã às 4h30 da matina.
Quem acordar cedo ouvirá.
Conferi isso hoje no programa O Brasil tá na Moda, que apresento de segunda a sexta-feira na Rádio Trianon AM 740, entre às 14h30 e 15 horas, ao vivo.
Começamos a prosa falando sobre o maior dentre todos os compositores operísticos das Américas, o paulista Antônio Carlos Gomes.
Após estréia mundial de O Guarani, de Gomes, cujo libreto assinado pelo italiano Scalvini é baseado no romance homônimo do cearense José de Alencar, Verdi, autor de Aida e outras belas óperas, disse em referência - e reverência - a seu colega paulista:
- Esse jovem começa por onde eu termino.
O ano era 1870 e o palco, o teatro Scala de Milão, Itália.
Seguimos falando sobre o cearense Alberto Nepomuceno e o mineiro Ary Barroso, passando por Elomar Figueira Mello e o paraibano Geraldo Vandré, para cuja obra, excepcional, o maestro paulistano revelou que em breve fará arranjos especiais.
Com extrema mestria, e há muito, Medaglia trafega com desenvoltura tanto no campo da música erudita, como no campo da música popular ou de divertimento, como uma vez me disse outro grande regente, Eleazar de Carvalho, criador do Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Carvalho era de Iguatu, CE.
Nos anos 60, Julio Medaglia fez diversos arranjos para canções do universo popular como Tropicália, marco do movimento Tropicalista liderado pelo baiano Caetano Veloso.
Nossa conversa diante dos microfones da Trianon seguiu com o maestro dizendo que acaba de ser consultado pelo prefeito de uma cidade da Grande São Paulo para fundar uma orquestra jovem.
Ele está animado, com essa perspectiva.
Medaglia é formado em regência sinfônica em Freibug, Alemanha, e por vários anos dirigiu o Teatro Municipal de São Paulo.
Experiência não lhe falta.
Idem talento.
E pensar que o Sr. Sayad, da Fundação Padre Anchieta, o dispensou sem razão das atividades de formação cidadã pela música que desenvolvia há duas décadas e meia no rádio e na televisão Cultura...
Insanidade pura!
A propósito, o maestro revelou que centenas de mensagens contrárias a sua saída da Fundação foram despejadas no e-mail particular do governador.
E isso o surpreendeu.
Ele também contou que ontem teve um encontro casual com o governador Alckmin, que lhe disse que não gostou nem um pouco da sua demissão assinada por Sayad e que verá que providências tomar.
“Agora estão me chamando para uma conversa”, disse.
Aguardemos o próximo capítulo dessa lamentável novela estrelada irresponsavelmente pela cúpula dirigente da Fundação Padre Anchieta.
Conversamos também sobre a pobreza da programação televisiva e radiofônica absurdamente reinante entre nós e que quem pode nada faz para mudá-la.
Medaglia criou programas incríveis, no rádio e na televisão, como Opus 7, na Record de antigamente; e Prelúdio, da TV Cultura.
Por fim, um aviso: o bate-papo a que aqui me refiro, será reprisado amanhã às 4h30 da matina.
Quem acordar cedo ouvirá.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
REVIVENDO TRAZ DE VOLTA LUIZ AMERICANO
Luiz Americano, sergipano da capital, nascido em 1900, foi para a clarineta o que o carioca Waldir Azevedo, da safra de 23, foi para o cavaquinho.
A clarineta antes de Americano não tinha grande força e significado na música que se fazia no Brasil, como o cavaquinho que Azevedo transformou no principal instrumento de cordas do chorinho estilizado pelo grande Pixinguinha no começo do século passado.
Uma belíssima amostra da obra de Luiz Americano pode ser curtida nos três CDs que a Revivendo, sempre a Revivendo, acaba de pôr no mercado: Luiz Americano, 50 Anos de Saudade.
Os destaques aparecem logo no CD 1:
- Alma do Norte, Ao Luar, Eu te Quero Bem, com a participação dos instrumentistas também pouco lembrados Tute e Luperce Miranda; e Gozando a Vida, um dos seus primeiros maxixes, de 1925.
E seguem no disco 2:
- Luiz Americano de Passagem Pela Arábia, Meu Brasil, Pisando em Brasas, de Sá Roris; e Nathalia, uma valsa de Vadico, grande parceiro de Noel, com o próprio Vadico ao piano.
O último CD da trilogia de 20 faixas cada, traz Seu Braboza, chorinho de Vicente Paiva, a valsa Wilma, de Radamés Gnatalli, e uma regravação de Eu te Quero Bem, de 1937, cinco anos depois de feita a primeira gravação, contida no CD 1.
Oportuníssimo esses discos, para quem gosta do que é bom.
Corram às lojas especializadas, porque os discos da Revivendo têm pouca tiragem e acabam rápido; e músicas de Luiz Americano e outras por ele interpretadas não se acham todos os dias e em todo canto.
Americano partiu no dia 29 de março de 1960.
O BRASIL TÁ NA MODA
- As minhas convidadas hoje para participar do programa O BRASIL TÁ NA MODA, pela rádio Trianon AM 740, no ar também pela Internet, são as irmãs Célia e Celma, mineiras como o foi o saudoso Ary Barroso.
A clarineta antes de Americano não tinha grande força e significado na música que se fazia no Brasil, como o cavaquinho que Azevedo transformou no principal instrumento de cordas do chorinho estilizado pelo grande Pixinguinha no começo do século passado.
Uma belíssima amostra da obra de Luiz Americano pode ser curtida nos três CDs que a Revivendo, sempre a Revivendo, acaba de pôr no mercado: Luiz Americano, 50 Anos de Saudade.
Os destaques aparecem logo no CD 1:
- Alma do Norte, Ao Luar, Eu te Quero Bem, com a participação dos instrumentistas também pouco lembrados Tute e Luperce Miranda; e Gozando a Vida, um dos seus primeiros maxixes, de 1925.
E seguem no disco 2:
- Luiz Americano de Passagem Pela Arábia, Meu Brasil, Pisando em Brasas, de Sá Roris; e Nathalia, uma valsa de Vadico, grande parceiro de Noel, com o próprio Vadico ao piano.
O último CD da trilogia de 20 faixas cada, traz Seu Braboza, chorinho de Vicente Paiva, a valsa Wilma, de Radamés Gnatalli, e uma regravação de Eu te Quero Bem, de 1937, cinco anos depois de feita a primeira gravação, contida no CD 1.
Oportuníssimo esses discos, para quem gosta do que é bom.
Corram às lojas especializadas, porque os discos da Revivendo têm pouca tiragem e acabam rápido; e músicas de Luiz Americano e outras por ele interpretadas não se acham todos os dias e em todo canto.
Americano partiu no dia 29 de março de 1960.
O BRASIL TÁ NA MODA
- As minhas convidadas hoje para participar do programa O BRASIL TÁ NA MODA, pela rádio Trianon AM 740, no ar também pela Internet, são as irmãs Célia e Celma, mineiras como o foi o saudoso Ary Barroso.
terça-feira, 3 de maio de 2011
LIVRO DE JOSÉ SEVERO VIRA FILME NO RIO GRANDE
Começaram as filmagens da história narrada pelo jornalista José Antônio Severo no livro Os Senhores da Guerra, sobre uma das pouco lembradas guerras civis ocorridas no Brasil.
É, pois, verídica a história escrita por Severo, e aconteceu nos fins da primeira metade dos anos de 1920, no Rio Grande do Sul.
Durou pouco menos de um ano, como a guerra de Canudos.
O ponto de partida é o drama vivido por dois irmãos da elite gaúcha, Júlio e Carlos Bozano.
O primeiro, ex-prefeito de Santa Maria aos 25 anos e o outro, aos 18, secretário particular do general maragato Zeca Netto.
Maragatos ou assisistas, identificados por um lenço vermelho ao pescoço, era como eram chamadas os aliados de Joaquim Assis Brasil, contrários às forças de Antônio Augusto Borges de Medeiros, poderoso chefe político do Rio Grande do Sul, durante 25 anos presidente do Estado.
Quem integrava suas fileiras eram chamados de borgistas ou ximangos, identificados por um lenço branco.
O sucessor de Borges foi Getúlio Vargas.
O filme promete, como indicam o enredo, os figurinos e o talento e sensibilidade do diretor gaúcho Tabajara Ruas.
As filmagens serão concluídas de mais um mês.
O BRASIL TÁ NA MODA
- A minha convidada hoje para uma prosa no programa O Brasil tá na Moda é a compositora e cantora pernambucana Anastácia. Uma de suas músicas, feita em parceria com o sanfoneiro Dominguinhos, Eu só Quero um Xodó, foi até aqui gravada de modo diferente mais de 400 vezes, inclusive no Exterior.
É, pois, verídica a história escrita por Severo, e aconteceu nos fins da primeira metade dos anos de 1920, no Rio Grande do Sul.
Durou pouco menos de um ano, como a guerra de Canudos.
O ponto de partida é o drama vivido por dois irmãos da elite gaúcha, Júlio e Carlos Bozano.
O primeiro, ex-prefeito de Santa Maria aos 25 anos e o outro, aos 18, secretário particular do general maragato Zeca Netto.
Maragatos ou assisistas, identificados por um lenço vermelho ao pescoço, era como eram chamadas os aliados de Joaquim Assis Brasil, contrários às forças de Antônio Augusto Borges de Medeiros, poderoso chefe político do Rio Grande do Sul, durante 25 anos presidente do Estado.
Quem integrava suas fileiras eram chamados de borgistas ou ximangos, identificados por um lenço branco.
O sucessor de Borges foi Getúlio Vargas.
O filme promete, como indicam o enredo, os figurinos e o talento e sensibilidade do diretor gaúcho Tabajara Ruas.
As filmagens serão concluídas de mais um mês.
O BRASIL TÁ NA MODA
- A minha convidada hoje para uma prosa no programa O Brasil tá na Moda é a compositora e cantora pernambucana Anastácia. Uma de suas músicas, feita em parceria com o sanfoneiro Dominguinhos, Eu só Quero um Xodó, foi até aqui gravada de modo diferente mais de 400 vezes, inclusive no Exterior.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
INEZITA NO PARQUE, CORINTHIANS E BIN LADEN
Deus fez Inezita Barroso e o Corinthians, o time do povo. E também, por estar bem humorado e dispor de tempo, fez o Rio de Janeiro num piscar d´olhos, para depois o escritor mineiro Guimarães Rosa, de Grande Sertão: Veredas, dizer que o Flamengo é o time dos homens inteligentes.
E aí foi a vez de o compositor carioca Lamartine Babo entrar na parada e fazer o hino que anda inda na boca do povo:
- Uma vez Flamengo/Sempre Flamengo...
Ontem foi um dia especialíssimo, por várias razões.
A primeira, por Inezita ir ao Parque da Água Branca para contar histórias para crianças de todas as idades (foto), dos oito aos oitent´anos, durante uma hora inteira, a partir das 11:15.
A presença de Inezita seria notícia de destaque em qualquer jornal do País, estranhamente menos nos jornais de São Paulo, pois não é todo dia que ela sai por aí contando histórias infantis nos parques da cidade.
Aliás, ela fez isso, em público, pela primeira vez ontem.
Que viu, viu, ouviu e aplaudiu.
A segunda razão, é que o Corinthians, time de Inezita, bateu por pênaltis o Palmeiras, do Felipão.
O bicho vai pegar!
Domingo dia 8 tem mais Corinthians, contra o Santos.
O MUNDO A MIL
O mundo capitalista agora parece respirar mais aliviado, pois Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo, finalmente foi assassinado ontem por forças norte-americanas em Abbottabad, no Paquistão. O anúncio da sua morte, feita pelo presidente Obama, levou as principais bolsas de valores de todo canto subir e o preço do petróleo baixar.
Sei não, mas acho que vem represália por aí.
E aí foi a vez de o compositor carioca Lamartine Babo entrar na parada e fazer o hino que anda inda na boca do povo:
- Uma vez Flamengo/Sempre Flamengo...
Ontem foi um dia especialíssimo, por várias razões.
A primeira, por Inezita ir ao Parque da Água Branca para contar histórias para crianças de todas as idades (foto), dos oito aos oitent´anos, durante uma hora inteira, a partir das 11:15.
A presença de Inezita seria notícia de destaque em qualquer jornal do País, estranhamente menos nos jornais de São Paulo, pois não é todo dia que ela sai por aí contando histórias infantis nos parques da cidade.
Aliás, ela fez isso, em público, pela primeira vez ontem.
Que viu, viu, ouviu e aplaudiu.
A segunda razão, é que o Corinthians, time de Inezita, bateu por pênaltis o Palmeiras, do Felipão.
O bicho vai pegar!
Domingo dia 8 tem mais Corinthians, contra o Santos.
O MUNDO A MIL
O mundo capitalista agora parece respirar mais aliviado, pois Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo, finalmente foi assassinado ontem por forças norte-americanas em Abbottabad, no Paquistão. O anúncio da sua morte, feita pelo presidente Obama, levou as principais bolsas de valores de todo canto subir e o preço do petróleo baixar.
Sei não, mas acho que vem represália por aí.
Assinar:
Postagens (Atom)
POSTAGENS MAIS VISTAS
-
Coisas da vida. Zica Bergami, autora da valsinha Lampião de Gás partiu. Tinha 97 anos completados em agosto. O caso se deu ontem por volta d...
-
http://www.youtube.com/watch?v=XlfAgl7PcM0 O pernambucano de Olho da Agua, João Leocádio da Silva, um dos mais inspirados compositores...
-
Cegos e demais pessoas portadoras de deficiência, seja ela qual for, come o pão que o diabo amassou. Diariamente. SER CEGO É UMA MERDA! Nã...
-
Este ano terrível de 2020 está chegando ao fim, sem deixar saudade. Saudade é coisa que machuca, que dói. É uma coisa que Deus botou no mund...
-
Intriga, suspense, confusão, mentira, emoção atentado contra a ordem e a lei e otras cositas mas . O cantor, compositor e instrumentista To...
-
Escondidinho de carne seca e caldinho de feijão antecederam o tirinete poético travado ao som de violas repentistas ontem à noite, na casa ...