O dia 26 de junho de 1964 foi uma sexta-feira. Nesse dia, ali pelo meio da tarde, o embaixador brasileiro em Washington, Juracy Magalhães (1905 -2001), abriu a boca pra puxar o saco dos gringos: 
"O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".
À época o presidente norte-americano era Lyndon Johnson.
Não é de hoje que brasileiros se curvam aos norte-americanos. 
Em 1964, os militares depuseram o presidente João Goulart (1919-76) e assumiram o poder. Ditadura pura, com socos, pontapés, prisões e mortes. 
Uns 500 brasileiros que discordavam do regime militar foram mortos. E muitos ainda andam na lista de desaparecidos.
Magalhães era militar, com carreira iniciada nos anos 20. Participou do movimento Tenentista (1922-27). E depois, no governo Vargas, teve o currículo impulsionado. Nas graças de Getúlio, virou interventor da Bahia. Era cearense de Fortaleza. 
Os EUA sempre procuraram e procuram intervir nos países que desejam controlar. Brasil, por exemplo. 
Quem não se lembra da campanha Aliança para o Progresso?
A lamentável frase de Juracy Magalhães ecoa até hoje no inconsciente popular do povo brasileiro, principalmente daqueles que viveram na época.
E a história, como se sabe, se repete de modo diferente, mas sempre igual. 
Os militares de 1964 mandaram e desmandaram no Brasil até 1985.
Passaram Tancredo/Sarney, Collor/Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer, e agora, esse ex-capitão esquisitíssimo que acostumou-se a marchar para trás e abraçar o ideal de ditador do ídolo Trump. 
Bolsonaro não tem voz própria. Não tem porque não pensa, porque não sabe. 
Intelectualmente Bolsonaro não se desenvolveu, isso é óbvio. Merece pena.
O Brasil desde 1964, especialmente, tem nos deixado marcas.
Até pena de morte já tivemos, sabiam? 
Por sua deficiência intelectual, Bolsonaro toma pra si os ideais de Trump. 
Bolsonaro é um Trump malamanhado. 
Bolsonaro é coração, mente e vísceras de Trump, que está que nem calango pulando em frigideira quente. 
O que é bom para os Estados Unidos da América, não é bom para o Brasil. 
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quarta-feira, 4 de novembro de 2020
E SE O TRUMP PERDER, HEIN?
Duvido que Trump e Bolsonaro saibam quem foi Jackson do Pandeiro. Jackson foi um paraibano bom de samba e coração aberto. Era gente. E um dia fez um belo desabafo. Ouçam: 
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