Como vezes acontece, ontem quase fim de noite a querida Inezita Barroso, o vozeirão de tantas canções, e emoções, telefona para contar novas. Diz que à tarde esteve tomando uns uísques e almoçando com veteranos do Corinthians, na sede da Gaviões da Fiel, no Bom Retiro, bairro onde em 1910 foi fundado por cinco operários o Timão das grandes torcidas. Melhor: da maior torcida de futebol do País, como todo mundo sabe.
Mas por que Inezita foi almoçar na sede da Gaviões?
Ora, porque é corinthiana desde menininha. Chegou até a gravar música em homenagem ao time do seu coração: Corinthians meu amor, de Idibal Piveta, advogado de presos políticos que no campo das artes ainda aparece como César Vieira, criador do grupo de teatro União e Olho Vivo; e Laura Maria.
E o livro, Inezita?
Diz que não sabe. O que sabe é o que eu também sei: que Arley Pereira, que partiu sem aviso prévio rumo à Eternidade, escreveu um livro a seu respeito, com prefácio meu, e que deveria ser publicado pela Editora 34. Mas o livro até hoje, não saiu e não sabe se sairá ou não.
Que coisa!
E que mais?
Diz que achou uma besteirada o chororô de alegria em que caiu boa parte do povo brasileiro aos saber que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede das Olimpíadas de 2006. E eu?
Bom, eu achei legal.
Um prêmio para o Brasil e demais países de nuestra America.
Aliás, o mesmo achou o amigo Peter Alouche na mesa de restaurante em que tracei, ontem, um bacalhau e tomei umas também, que não sou de ferro. Ele disse: “Eu estava no Paraná, num congresso, quando o ambiente explodiu de alegria com o anúncio feito pelo Comitê Olímpico Internacional, COI, em Copenhague, Dinamarca. E chorei de emoção”.
Chorar, eu não chorei; mas, repito: achei legal.
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O cineasta Luiz Carlos Barreto, o Barretão, disse ontem à Folha que espera um público de 20 milhões para o filme Lula, o Filho do Brasil, do qual é consultor. Disse também que espera ganhar muito dinheiro com a fita dirigida pelo filho, Fábio. Mais: que o filme, com lançamento previsto para 1º de janeiro próximo, não tem nenhum vínculo político; que votou no Serra e que está se “lixando para a eleição, de dona Dilma ou de quem quer que seja”.
A ordem é faturar.
Mas fico pensando, cá com meus botões: não seria melhor e mais honesto fabricar e vender sabão?
Aliás, uma lembrança: durante a pré-produção do filme, o telefone tocou e Paulo Vanzolini atendeu. Do outro lado do fio, alguém que se identificou como Barreto pedindo a autorização do samba Volta por Cima, para a trilha do referido filme. Pela autorização, o autor, Paulo, receberia R$ 5 mil. Educadamente, “mandei o cara plantar coquinhos”.
Fica o registro.
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Embarco daqui a pouco a Niterói. Vou palestrar sobre Patativa do Assaré e lançar o CD O Poeta e o Jornalista, no SESC de lá. Vejam a programação pelo site www.sescrio.org.br
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