Forçado,
João Goulart (1919-76) pegou um avião e foi embora no dia seguinte, deixando
vaga a cadeira de presidente da República.
O
seu gesto por uns considerado covarde evitou um rio de sangue.
Os
norte-americanos que organizaram e apoiaram a queda do presidente desde a sua posse,
por temê-lo, não esperavam isso.
À
frente do golpe desenvolvido nos bastidores políticos e nas casernas, esteve o tempo
todo o embaixador no Brasil Lincoln Gordon (1913-2009).
A
história do golpe de 64 começa no governo Kennedy e termina no governo Johnson.
Esse
é o enredo do documentário O Dia Que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares, filme
absolutamente necessário para se compreender o Brasil da ditadura militar que se
instalou no País e permaneceu incólume por duas décadas e um ano.
O
filme é recheado de falas de Kennedy, Johnson e seus principais assessores.
Falas até então guardadas a sete chaves.
Falas até então guardadas a sete chaves.
Há vários pontos nebulosos na história que o filme esclarece.
Você sabia, por exemplo, que o general Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu o cargo de presidente da República por escolha do governo estadunidense, e que foi o próprio Castelo Branco quem decidiu se estender um pouco mais no poder?
E você sabia que o plano de golpe no governo Jango custou aos norte-americanos US$ 8 milhões, por eles mesmos calculado?
Você sabia, por exemplo, que o general Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu o cargo de presidente da República por escolha do governo estadunidense, e que foi o próprio Castelo Branco quem decidiu se estender um pouco mais no poder?
E você sabia que o plano de golpe no governo Jango custou aos norte-americanos US$ 8 milhões, por eles mesmos calculado?
Pois
é, corram para assistir O Dia Que Durou 21 Anos.
Vale
a pena, é uma aula e tanto!
E
ainda tem 1968, uma história dentro da outra.
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