Ontem,
como toda segunda-feira, à noite, a roda de choro estava mais do que perfeita
com chorões, como Izaias, tocando e botando banca de verdade.
Uma
beleza.
Lá
para as tantas, chegaram o menino flautista Rafael d´Ávila, de 12 anos; Luís
Nassif, Serginho Arruda, Barão do Pandeiro, Dudah Lopes e Gereba, com seu novo
CD debaixo do braço: Luas do Gonzaga, que tem a participação de artistas de
valor como Maciel Melo, Adelmário Coelho, Elba, Gil e Fagner.
Aliás,
foi no Bar do Alemão que uma vez, ainda no século passado, cheguei a um encontro
com Fagner com atraso de duas horas.
Ele
ficou uma arara, mas não dependeu de mim o atraso.
O
culpado foi o trânsito da cidade.
O
Bar do Alemão, hoje levado à frente por Eduardo Gudin, compositor e violonista
dos melhores, autor de alguns clássicos como E lá se Vão Meus Anéis, com Paulo
César Pinheiro, foi fundado em 1968.
Por
lá passaram muitas figurinhas carimbadas da MPB, como Cartola, Nelson
Cavaquinho, Paulinho da Viola, Carlos Liras, Celso Viáfora, Toquinho, Vinicius,
Paulo Vanzolini, Baden Powell, Beth Carvalho, Elis Regina e Clara Nunes, entre
outras.
Lá
para as tantas perguntei a Nassif se ele enxergava alguma diferença entre o promissor
menino Rafael e o menino Charles Gonçalves, que ele lançou em 1988 com 14 anos.
“Nenhuma”, respondeu.
Viva
os chorões de Sampa!
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