– Querido! Você vai adorar. É cultura popular, entendeu? De gente rica, com grana. Festa de cultura popular. Não, não. Vamos, sim. Essa a gente por nada pode perder.
A fala aí meio kafkiana a mim me foi transmitida por alguém que ouviu uma jovem estudante da área de Humanas ao telefone. Foi ontem, dia de balada.
Em miúdos: estamos perdidos!
Desde quando cultura popular é o que a menina dessa história acha?
Cultura popular é o que há de mais autêntico de um povo. Algo a ver com folclore, mas não com o que se vê e ouve hoje normalmente nos meios eletrônicos.
Xilogravura é cultura popular? É. Cordel e repente são coisas da cultura popular? São. E bumba-meu-boi? Também. Folia de reis...
Voltarei ao assunto.
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Acima de tudo, cultura popular é cultura expontânea.
ResponderExcluirO comentário que deixei acima ouvi da boca de Paixão Côrtes, comentando as tentativas de tradicionalizar demais a cultura gaúcha, não envolvendo o trabalho de pesquisa e documentação que o próprio Paixão faz. Uma crítica ao tradicionalismo gaúcho.
ResponderExcluirSó para propor uma discussão!