Plim, plim.
Mágica!
O candidato tucano promete triplicar o orçamento do Ministério da Cultura caso seja escolhido nas urnas amanhã para governar o País a partir de janeiro de 2011.
Ele promete R$ 6,6 bilhões.
Uau!
A candidata verde promete duplicar.
A petista Dilma, discreta e com os pés no chão, garante que o processo de fortalecimento do Ministério terá continuidade no seu governo.
Claro que é importante valorizar - e mostrar - todos os segmentos da cultura brasileira para nós próprios brasileiros e para o mundo todo também, mas para que isso ocorra, de forma natural e correta, é preciso que haja, antes de tudo, um programa, um processo, uma lógica, e não iniciativas isoladas e sem prumo, geradas na turbulência do acaso.
Ou do ocaso.
De certo modo, acho até graça quando ouço ou vejo o quase Zé - vocês sabem quem - dizer no rádio e na tevê que cultura é prioridade de seu governo.
Nunca foi.
É fato.
A história mostra isso.
O quase Zé, quase nordestino, prometeu - quem não lembra? - fazer bem à cultura nacional, incluindo a popular, quando se candidatou a prefeito da maior capital do País, São Paulo; e a governador do maior Estado brasileiro, São Paulo.
E o que se viu?
Zero!
Primeiro, disse que não concorreria ao governo do Estado.
Concorreu.
Depois disse que não concorreria a Presidência.
Está concorrendo...
À Presidência no começo, as pesquisas o punham no céu.
Depois caiu, caiu, caiu...
Ao cair, apelou: prometeu tudo e mais, por exemplo: triplicar o orçamento do Ministério da Cultura.
A foto do quase Zé nordestino estampada hoje na 1ª página da Folha, dançando a “dança” do “Pânico”, junto com Alckmin, é simplesmente ridícula. Isso até o meu novo neto, Solano, de dois meses, achou.
A candidata verde, Marina Silva, resumiu entregando os pontos para projeto futuro, com categoria, com dignidade:
- Ele (Serra) não tem programa, subestimou Dilma e se preparou para ficar fazendo só o embate, como se ele fosse falar e o mundo fosse estremecer. Quando não deu certo, começou a fazer um festival de promessas.
Amanhã é dia de Brasil.
Às urnas!
PS – Há exatos 50 anos, no dia 3 de outubro de 1960, um domingo, o Brasil ia às urnas para eleger Jânio Quadros. Já pensou?
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