Esses bate-papos vêem ocorrendo desde o último dia 9, quando reunimos Paulo Vanzolini, autor de Ronda e Volta Por Cima, e Eduardo Gudin, de Paulista e Velho Ateu. Depois, no dia 16, estiveram conosco Elzo Augusto, de Abaixo Assinado e São Paulo Mãe Madrinha, e Fabiana Cozza, no momento uma das mais representativas cantoras da cidade.
Ontem foi a vez de prosearmos com o paulistaníssimo Mário Albanese (foto), um dos grandes compositores e pianistas brasileiros, criador do ritmo Jequibau em parceria com o maestro gaúcho Ciro Pereira.
Os violonistas Santisteban e Bonfim foram uma bela atração à parte.
Mário contou em quase hora e meia detalhes de como criou o Jequibau, lançado mundialmente em São Paulo no dia 13 de agosto de 1965.
Lembrou que as raízes do ritmo estão no folclore.
Cantarolando uma ciranda, identificou o compasso 5/4.
Foi muito aplaudido nesse momento, por uma platéia seleta e privilegiada.
A nosso pedido, ele cantou acompanhado de Santisteban e Bonfim.
O próximo bate-papo na “arena” de onde se acha à visitação pública a instalação Roteiro Musical da Cidade de São Paulo ocorrerá na noite de 29 de março, com um dos mais criativos e reverenciados poetas improvisadores do Brasil, Oliveira de Panelas.
Antes, precisamente amanhã às 21 horas, trocaremos um dedo de prosa no palco do teatro do Sesc Santana com o flautista Altamiro Carrilho, espécie de lenda no campo da cultura musical instrumental do País.
Uma pergunta: você já esteve no Sesc Santana?
Ontem à noite o Jornal da Gazeta pôs no ar uma matéria sobre o Roteiro Musical da Cidade de São Paulo, cuja inauguração completa hoje um mês.
Veja a matéria clicando aí abaixo.
Muito bem, Assis. Belo trabalho e o Sesc Santana é um espaço maravilhoso. E o nosso querido Peri Ribeiro nos deixou hoje. Deixe um texto sobre o cantor de Garota de Ipanema. Um injustiçado da Bossa Nova. abs Claudio Sá
ResponderExcluir